TURQUIA AMEAÇA ALEMANHA COM VIOLÊNCIA TURCA EM RUAS ALEMÃS CASO A TURQUIA NÃO SEJA ACEITE NA UE

Agradecimentos ao camarada RC por aqui ter trazido esta notícia:

http://fortinidentitario.wordpress.com/2013/06/29/turquia-amenaza-a-alemania-con-movilizar-a-los-turcos-para-perturbar-la-paz-civil/

A União Europeia (UE) decidiu na passada semana continuar as negociações de adesão da Turquia, embora adiando as negociações para Outubro. O ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, saudou a decisão, dizendo aos jornalistas que «a posição de obstáculo ao caminho das relações entre a UE e a Turquia foi superado.»

Na verdade a coisa fez-se de maneira mais conflituosa - a Turquia já chega ao ponto de tecer ameaças graves, que os mé(r)dia europeus deixam passar em silêncio...

O ministro turco dos Assuntos Europeus, Egemen Bagis, criticou duramente a chanceler alemã, Angela Merkel, devido aos comentários desta a respeito da repressão policial na Turquia por ocasião das recentes manifestações contra o governo islamista de Recep Tayip Erdogan. Disse Bagis que Merkel, para além de precisar de observar as manifestações mais de perto no sentido de entender o perigo que representam para a Turquia, devia também ter em conta as milhares de empresas alemãs que operam na Ásia Menor e.... os «três milhões e meio de irmãos de sangue», isto é, de turcos, que vivem e votam na Alemanha. Bagis terá também dito aos políticos europeus que os turcos na Alemanha poderiam lançar protestos maciços contra Merkel e que não podia garantir a estabilidade na terra dos Teutões se isto suceder...

Merkel reagiu furiosamente, interpretando os comentários do turco como uma ameaça directa. E Ancara reforçou, dizendo que haveria uma «reacção forte» se as conversações fossem completamente canceladas.

Por outro lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Guido Westerwelle, interveio com um possível compromisso, sugerindo que os ministros europeus continuarão com as negociações de adesão da Turquia...

Em Outubro abre-se o capítulo 22 do acervo comunitário, que é a lista de requisitos que os países candidatos devem cumprir para serem admitidos na UE. Berlim sugere que se abrirão também as negociações dos capítulos 23 e 24, que se centram em temas como o poder judicial, as liberdades e os direitos fundamentais.

O adiamento do acordo para Outubro poderá dar jeito ao governo de Merkel, uma vez que as eleições alemãs realizam-se em Setembro e boa parte do eleitorado conservador do partido da chanceler opõe-se à entrada da Turquia na UE.

 

Agora resta saber se será mantida a fúria de Merkel diante da descarada ameaça do governo turco ou se afinal não passa de um assomo de agressividade aburguesadamente breve... e se promete ao eleitorado que repele a Turquia e depois acaba por a deixar entrar...

 

De notar que não é a primeira vez que Bagis ameaça um país da UE. No início do ano, a Turquia ameaçou a Europa depois de haver parlamentares irlandeses a condicionar a entrada na UE desse país da Ásia Menor à resolução do problema de Chipre, o qual permanece ilegalmente ocupado na sua parte norte por forças militares turcas - a Turquia afirmou até que estaria disposta a mobilizar o seu exército nesta ilha originalmente grega.

 

Recordo-me de aqui há uns anos ter ouvido uma fazedora de opinião do sistema, Constança Cunha e Sá, se me não engano, a dizer que era melhor deixar entrar a Turquia porque, argumentou, há já muitos turcos e outros muçulmanos na Europa e estes podem ficar irritados se lhes parecer que a pátria turca está a ser deixada de fora...

Na altura o argumento pareceu-me particularmente típico da elite: repugnante, assente por um lado no princípio da cobardia e por outro, ainda pior, no do «dado adquirido» que é a Europa já estar de tal modo cheia de imigrantes que os Europeus já não podem decidir livremente a sua política, precisando em vez disso de prestar atenção à opinião de alógenos a viver em território europeu - alógenos que a elite dominante na Europa colocou em solo europeu, à revelia da opinião dos povos europeus.

 

O que eu não esperava era que o próprio governo turco, nem mais nem menos do que o governo turco, não é um grupelho terrorista qualquer, é o governo turco, tivesse já o à vontade e a agressividade despudorada de se aproveitarem da tibieza imigracionista europeia para tão declaradamente puxar dos galões e ameaçar os Europeus com violência de massas. Qualquer regime minimamente saudável nada mais faria senão romper imediatamente as negociações com um Estado que tem uma postura destas e deixar claro que todo e qualquer turco que em solo europeu tomasse qualquer espécie de atitude hostil para com os Europeus em protesto pelo sucedido seria imediatamente expulso de todo o espaço europeu.

 

Mas a elite que manda na Europa está longe de ser saudável.