POPULAÇÃO RUSSA DE PUGACHOV ERGUE-SE EM MASSA CONTRA ALÓGENOS HOSTIS
Na cidade de Pugachov (cujo nome deriva do cossaco Emelián Pugachov), região de Saratov, na Rússia, a população tem-se manifestado contra a imigração, num caso que dá que falar em todo o país. Efectivamente, a população já por duas vezes cortou a estrada federal que une Volgogrado e Saratov com Samara. E, no passado dia sete de Julho, cerca de uma centena de habitantes armados dirigiu-se à zona onde vive há dez anos uma comunidade chechena.
A multidão, que durante os protestos bradava lemas anti-tchetchenos, era formada sobretudo por amigos e familiares do jovem Ruslán Marhánov, de vinte anos, soldado do exército, que durante um rixa foi assassinado por um tchetcheno de dezasseis anos armado de arma branca.
Dizem alguns habitantes que a minoria tchetchena que vive na cidade (oitenta pessoas, de acordo com números oficiais) é formada por cerca de dez famílias cujos membros se pautam por um comportamento agressivo para com os demais cidadãos.
Este tipo de conflito é aparentemente inédito na área, onde viveram, historicamente, outras etnias de credo muçulmano, tais como os Tártaros, os Bashkiria e parte dos Kazaja.
Outros tempos, em que os muçulmanos andavam de bolinha baixa num sistema que não lhes admitia qualquer tipo de arrogância...
O conflito em Pugachov atingiu o seu auge a 8 de Junho, Lues. Começaram a correr rumores de que o homicida checheno seria libertado. Alguns habitantes colocaram também a hipótese de que o irmão mais velho do dito alógeno também tivesse tido a ver com o homicídio do jovem russo. Tais rumores correram como um rastilho e em breve cerca de seiscentos populares reuniram-se nas ruas do centro da cidade para exigir a expulsão dos Chechenos. O chefe da administração local, Stanislav Sidorov, dirigiu-se ao povo reunido prometendo levar a cabo uma investigação sobre o cumprimento da legislação migratória. A promessa não pareceu tranquilizar toda a gente.
Entretanto, dezenas de jovens tchetchenos abandonaram já a cidade. Segundo opina o vice-governador da região de Saratov, Denis Fadeyev, estes jovens actuam por ordem dos anciãos da sua comunidade...
Isto também não chegou para tranquilizar os indígenas, que resolveram por isso bloquear o trajecto rodoviário acima referido, o da estrada entre Saratov, Volgogrado e Samara. Quarenta minutos depois do bloqueio, o chefe da Direcção Geral do Ministério do Interior, Serguei Arenin, conseguiu serenar os ânimos convencendo os cidadãos a dirigirem-se à Casa da Cultura, aonde no momento estava a chegar o governador de Saratov, Valeri Radayev. Este travou diálogo com a população até quase à meia-noite, prometendo-lhe que as forças da lei iriam aclarar os detalhes do conflito.
Registou-se posteriormente mais um acto de protesto. A polícia enviou por isso reforços para a Praça da Catedral de Pugachova para conter pelo menos trezentas pessoas que bradavam «Expulsem-nos!». A horda popular conseguiu depois furar uma barreira policial no caminho para a estrada federal de Samara.
Tiveram lugar mais uns quantos protestos, com a população a exigir às autoridades que os representantes da administração do distrito se apresentassem em cinco minutos diante do povo.
Aproveitando a chama já acesa no seio da massa popular, surgiram em cena vários militantes do Partido Nacional Bolchevique, força partidária actualmente proibida por lei.
Enfim, um povinho aceso, ainda nada amolecido pela intimidação anti-racista e por isso mais à vontade para exigir aquilo que no Ocidente o povo só exige à boca fechada e só diz por meio do voto, secreto, nas forças nacionalistas...
Tiveram lugar mais uns quantos protestos, com a população a exigir às autoridades que os representantes da administração do distrito se apresentassem em cinco minutos diante do povo.
Aproveitando a chama já acesa no seio da massa popular, surgiram em cena vários militantes do Partido Nacional Bolchevique, força partidária actualmente proibida por lei.
Enfim, um povinho aceso, ainda nada amolecido pela intimidação anti-racista e por isso mais à vontade para exigir aquilo que no Ocidente o povo só exige à boca fechada e só diz por meio do voto, secreto, nas forças nacionalistas...
1 Comments:
Chechenos...
Poxa, mas que sorte estes russos tem.
Chechenos... ainda não são os negros. Sorte deles, eles estão no céu mas ainda não sabem.
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