NEGRO QUE MANDA NO ZIMBABUÉ DIZ QUE NEGRO QUE MANDOU NA ÁFRICA DO SUL FOI MUITO BRANDO COM OS BRANCOS...

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia:  http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/mandela-criticado-pela-sua-acao-conciliadora-com-os-brancos (artigo originalmente redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)

O Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, criticou este domingo o ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela pela sua acção conciliadora com os brancos.

"Foi um pouco longe no bom tratamento às comunidades não negras, algumas vezes à custa dos negros", afirmou Mugabe à estação de televisão sul-africana SABC3, depois de defender a expropriação forçada das terras dos brancos aplicada no Zimbabué pelo seu governo.

Mugabe qualificou como "demasiado boa, demasiado santa" a atitude de Mandela, que, depois de chegar à presidência em 1994, não despojou os brancos das suas propriedades.

A entrevista foi conduzida pelo jornalista Dali Tambo, filho de Oliver Tambo, companheiro de Mandela na longa batalha contra o regime do "apartheid", imposto na África do Sul pela minoria branca.

Tal como Mandela fez no seu país, Mugabe lutou na clandestinidade contra o governo racista branco do Zimbabué.

 

Aguarda-se que haja por aí algum SOS Racismo e algum Bloco de Esquerda a pintar a manta e a exigir sanções ao Zimbabué... 

 

Quanto à acção de Mandela, também não é, em si, isenta de críticas da parte dos brancos - diversos factos indicam a hipocrisia do negro em mostrar-se pacífico, quando é apanhado a cantar o hino do ANC que manda massacrar brancos, isto já para não falar das denúncias contra o regime por ele liderado que de facto violou direitos dos brancos sul-africanos aos milhares.

Legenda sobre o que se passou na África do Sul:
«Sob o domínio branco do apartheid, alegadamente «o diabo»: de 1948 a 1989, cento e setenta homicídios por ano.
Sob o domínio negro do país «libertado» do apartheid, «o santo»: desde 1994, 24206 homicídios por dia.
A hipocrisia nunca acaba.»