segunda-feira, junho 03, 2013

NA ESTÓNIA - POLÍTICO DIZ QUE NÃO QUER NEGROS NO SEU PAÍS

Na Estónia, um destacado político, Martin Helme, militante do quadro da direcção do Partido Conservador do Povo, declarou, ao falar das políticas de imigração num programa televisivo, que quer que o seu país continue um «país branco» e que o influxo de imigrantes levaria à «pilhagem e violação» das aldeias estonianas.
Diz Helme que «a Estónia não deve permitir que as coisas cheguem tão longe como em Inglaterra, França e Suécia. A nossa política de imigração deve ter uma regra simples: se és negro, vai-te embora (em Inglês: «if you're black, go back»). É tão simples como isto. Antes de mais nada não devemos permitir que este problema surja».
Helme, de trinta e sete anos, trabalhou já para o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Fundação Estónia Aberta, além de manter um blogue sobre assuntos económicos e sociais da Europa. Granjeou entretanto a reputação de ter pontos de vista xenófobos.
O partido a que pertence, que já se chamou «União do Povo», de centro-direita e «pró-negócio», foi em tempos o maior do país, estando todavia agora fora do parlamento, apoiado por não mais de três por cento da população, isto na sequência de uma série de escândalos que o abalaram.
Helmet por seu turno não recuou e confirmou, ao jornal Postimees, que ele deve ter liberdade para discutir as suas crenças sobre a imigração, sem que a politiquice correcta o impeça.
 
Tudo indica pois que também por lá a elite governativa esteja já igual ou a caminho de ficar igual à do Ocidente... não está todavia a Estónia no grau de degradação em que se encontra a generalidade dos países ocidentais, ou então Helmer já tinha sido expulso do seu partido, quando não levado a tribunal por «incitação ao ódio», isto é, leia-se, por em sua própria casa dizer que não quer lá este ou aquele alógeno, e a elite reinante isso não admite, quer poder meter em casa dos Europeus quem lhe apetecer sem que os Europeus possam sequer expressar desagrado por isso...