segunda-feira, maio 27, 2013

JUIZ PROÍBE ACORDO ORTOGRÁFICO NO TRIBUNAL

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, que tive de encontrar noutro jornal, porque o Correio da Manhã não a deixa ainda ver:  http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=3240305&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
Magistrado alega que as "actas não são uma foram do verbo atar" e que "os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso".
"O juiz Rui Teixeira, que conduziu a instrução do processo 'Casa Pia' e que agora está colocado no Tribunal de Torres Vedras, não quer os pareceres técnicos sociais com o novo Acordo Ortográfico", revela o Correio da Manhã na edição de hoje.
O magistrado enviou uma nota à Direção Geral de Reinserção Social (DGRS) em Abril onde se podia ler, que esta "'fica advertida que deverá apresentar as peças em Língua Portuguesa e sem erros ortográficos decorrentes da aplicação da Resolução do Conselho de Ministros 8/2011 (...) a qual apenas vincula o Governo e não os tribunais'".
Ainda segundo o Correio da Manhã, a DGRS pediu um esclarecimento ao juiz, tendo este respondido que a "'Língua Portuguesa não é resultante de um tal «acordo ortográfico» que o Governo quis impor aos seus serviços', diz o juiz, acrescentando que 'nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário'", escreve o Correio da Manhã.
Uma saudação nacional é devida a um juiz que mais uma vez presta verdadeiro serviço à Nação e faz jus à sua função como juiz.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Glaudis
O juiz não pode proibir o que não depende dos seus poderes proibir:
http://emportuguezgrande.blogspot.pt/2013/05/frango.html

28 de maio de 2013 às 14:46:00 WEST  
Anonymous Corrector said...

*forma

28 de maio de 2013 às 19:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://emportuguezgrande.blogspot.pt/2013/05/frango.html

«a Língua Portuguesa está viva, portanto ela altera-se e evolui diariamente sem obedecer a nada nem atender a ordens de ninguém»

Exacto, por isso mesmo é que a existência do Aborto Ortográfico não faz sentido.

. «De quando em quando a ortografia deve ser atualizada para que possa acompanhar a evolução da Língua.»

Ah, portanto a língua é viva e evolui livremente sem atender às ordens de ninguém, mas às vezes é preciso subordiná-la às ordens de alguém para a fazer evoluir... Ora se é preciso actualizar parte da língua para ela ficar a par das restantes partes, então isso significa que essa parte não evoluiu livremente e como tal essa "actualização" nada mais é do que uma evolução forçada, sob as ordens de alguém e que atende ao seu critério.


Esse blogue é de um acordeiro antirracista e minho-timorista, ou seja, é merda de alto a baixo.
Para o sujeito o Aborto é uma questão política e não linguística, o que ele quer é afundar Portugal na «lusofonia», atolar Portugal no terceiro-mundo tugo-falante, tendo o Brasil, o país dos seus donos, à cabeça dessa confederação favelado-tugo-africana.

29 de maio de 2013 às 21:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Para além de que a língua portuguesa ao evoluir evoluiu de forma divergente, pois como se pode constatar o «português» brasileiro e o português de Portugal (passe a redundância) são bastante diferentes na forma como são falados, são até internacionalmente reconhecidos como duas variantes diferentes da mesma língua como é sabido. Mas para o acordeiro que diz que a língua é livre e não atende às ordens de ninguém! parece não haver mal nenhum em forçar uma uniformização ortográfica sobre duas (ou mais) variantes de português que evoluíram divergentemente sendo hoje por isso mesmo bastante distintas, quando, pelas diferenças que existem entre elas já se justificava, de acordo com própria lógica que leva o acordeiro a afirmar que a ortografia deve acompanhar a evolução da língua, que ambas as variantes tivessem ortografias distintas que estivessem a par da língua tal como ela é actualmente após ter passado por um processo evolutivo que ocorreu «sem obedecer a nada» usando as próprias palavras do acordeiro.

Mas como se sabe aquilo por que os acordeiros se batem não são as actualizações linguísticas, a luta deles é outra, é política, e o Aborto é mero instrumento a ser usado para alcançar esse fim político, que é pura e simplesmente minar os fundamentos de Portugal enquanto nação, no caso dos acordeiros esquerdistas com a sua ânsia progressista, ou apartá-lo da Europa e arrastá-lo para o terceiro-mundo lusófono, no caso dos acordeiros minho-timoristas. As «actualizações» da língua são só a desculpa que usam para disfarçar o seu móbil político ou para se poderem dizer imparciais enquanto nos acusam a nós, opositores ao Aborto, de sermos movidos por ódio ao Brasil, o país a que eles prestam vassalagem e ao qual querem que Portugal também esteja submetido.

30 de maio de 2013 às 19:54:00 WEST  

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