SOBRE O PROTESTO DO PNR JUNTO À RTP
O PNR levou a cabo uma acção de protesto, junto à RTP, no dia 21 de Abril, contra a discriminação de que é alvo por parte deste canal público. Esta acção realizou-se à hora em que José Sócrates beneficia de tempo de antena em horário nobre, pretendendo o PNR realçar assim o contraste entre a censura que lhe é imposta e a pouca-vergonha de se dar voz semanal em horário de luxo a um dos maiores responsáveis pelo desastre nacional, que só mesmo um estado de corrupção generalizado e o poder da maçonaria explicam que ainda não esteja sentado no banco dos réus.
Assim, juntando-se dois propósitos numa só acção, 25 apoiantes do PNR demonstraram a sua vontade de fazer-se ouvir e lutar de facto, ao contrário de tantos que se dizem indignados com o papaguear do sujeito mas são incapazes de o demonstrar na prática. O sistema agradece a passividade.
Mas, da parte do PNR e dos seus activistas, não contem com isso! Não podemos admitir que uma estação de televisão, paga com os nossos impostos, tenha esse tipo de comportamento indigno: violar o objectivo da sua própria razão de ser, por um lado (mostrando cobardemente medo de dar voz ao nacionalismo) e, por outro lado, ofender grande parte dos portugueses, concedendo ao Sr. Sócrates reiteradas oportunidades de debitar os maiores dislates (ainda por cima sem qualquer contraditório).
Quisemos entregar uma carta à Direcção da RTP, mas a blindagem e a deselegância da parte dos destinatários da mesma, que se recusaram inclusivamente a recebê-la, levaram a que dois dirigentes nossos entrassem no perímetro da RTP, em forma de protesto indignado antes de nos resignarmos a proceder à sua entrega a um funcionário da empresa de segurança.
Detidos pela polícia armada até aos dentes (se calhar pensavam que nós somos arruaceiros, como aqueles que a RTP protege e publicita em certas manifestações), tal “infracção” motivou a identificação desses mesmos dirigentes do PNR, provavelmente para posterior instauração de um processo judicial. Enfim, o regime vigente e o seu órgão oficial de propaganda (a RTP) usam contra nós aquela censura e aquela intimidação que, erradamente, nos acusam de querermos fomentar. Há na RTP e nas chefias policiais parasitas detentores de cargos de nomeação política que sabem que os seus tachos acabarão no dia em que tivermos voz. O receio do nosso evidente crescimento, que eles demonstram através da repressão que sobre nós exercem, comprova que já tremem que nem perus amedrontados e que estamos no caminho certo.
Ficámos à espera da saída de José Sócrates que, na entrada, em vez de recorrer à porta principal, onde estávamos, nos evitou como quem joga ao gato e ao rato. Assim, à saída, dividimo-nos em dois grupos ficando cada um num dos portões do recinto, mas o pânico do Sr. Sócrates e a subserviência da RTP ao serviço de uns quantos, levaram a que fosse feita uma manobra de diversão junto a um terceiro portão, de recurso, obrigando-nos a novo desdobramento.
Por fim, o Mercedes topo de gama, novinho em folha, com vidros totalmente pretos, lá saiu muito rapidamente pelo portão mais fortemente policiado. Foi tão rápida a saída que apenas permitiu que o figurão ouvisse uns piropos que lhe foram gritados, sendo caso para dizer que a polícia, fortemente presente, deixou escapar o bandido mesmo nas nossas barbas.
A luta corajosa do PNR na exigência dos mais elementares direitos não vai parar. Sintam-se convidados a participar todos os Portugueses cuja coragem e coerência lhes permitam passar das palavras aos actos.
1 Comments:
A nova geração de polícias é assim, parece que estão sempre com medo que um homem vá sacar de uma granada de mão...
Por qualquer coisinha aparecem logo 10 ou 20 armados até aos dentes.
Não percebem que podem falar com as pessoas sem ser na base da intimidação psicológica.
Só mostra a sua qualidade, e que não têm confiança em si mesmos.
Também, hoje em dia qualquer gajo que tenha o 12º ano e precise de emprego alista-se na PSP. Nem é preciso fazer a tropa nem nada, como antigamente. Alguém me corrija se estiver errado.
É a nova mentalidade das forças de segurança. É mau. É terceiro mundista.
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