segunda-feira, abril 22, 2013

SUSPEITO DE BOSTON PODERIA TER ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA

As autoridades norte-americanas acabam de acusar de posse de arma de destruição massiça Dzhokhar Tsarnaev, o suspeito de atentado bombista em Boston que foi detido na noite de sexta-feira (madrugada de sábado em Lisboa).
O sobrevivente dos dois irmãos suspeitos de terem colocado duas bombas na recta da meta da Maratona de Boston, encontra-se hospitalizado, com graves ferimentos. Dzhokhar Tsarnaev começou a ser interrogado mesmo antes de lhe lerem os direitos, já que se lhe os lessem o interrogado poderia requerer a presença de um advogado e não responder a mais perguntas.
Recuperou a consciência ontem à noite, não fala, mas já começou a responder às perguntas da polícia anti-terrorismo. A comunicação com os investigadores é feita por escrito, no entanto, a Polícia escusa-se a fornecer outros detalhes sobre o interrogatório ao presumível bombista.
FBI poderia ter evitado atentado?
A atuação do FBI está a ser criticada depois de terem sido veiculadas informações de que já fora alertado para o envolvimento de Dzhokhar Tsarnaev e do irmão Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, numa facção radical do islamismo.
O FBI não terá investigado o caso dos irmãos como não segue milhares de outras pistas que recebe. "O FBI recebe uma média de 50 mil pistas sobre suspeitos de andarem a preparar um atentado nos EUA", disse ao Expresso Rick Hahn, um antigo membro desta polícia norte-americana.
Rick Hahn, que teve a seu cargo o ataque de Oklahoma de 1995 disse ao Expresso ser natural o abandono dessa pista já que não há memória de alguma vez ter havido um atentado perpetrado por tchechenos, e o FBI normalmente atende a denúncias que possam parecer mais plausíveis.
Ed Davis, comissário de Boston, afirmou ontem à "CBS" que os irmãos Tsarnaev se preparavam para cometer outro atentado com "explosivos artesanais", incluindo "granadas caseiras" que foram lançadas contra a Polícia.
O ataque do passado dia 15, matou três pessoas e feriu 187.  Pelo menos 57 continuam hospitalizadas, duas delas em estado grave, segundo a "CNN".