ALÓGENOS TURCOS NA ÁUSTRIA CONSEGUEM MESMO OBRIGAR A LEGO A RETIRAR PRODUTO DO MERCADO
A empresa Lego aceitou retirar do mercado o conjunto “Palácio do Jabba” da coleção "Guerra nas Estrelas" depois de exigência feita pela Comunidade Turca na Áustria.
Os muçulmanos acusaram a Lego por esse brinquedo ofender os sentimentos dos crentes e fomentar a discórdia inter-étnica.
Os muçulmanos acusaram a Lego por esse brinquedo ofender os sentimentos dos crentes e fomentar a discórdia inter-étnica.
Na opinião dos muçulmanos, o palácio do Jabba é muito parecido com uma mesquita e a sua torre de vigia com um minarete. Também os habitantes desse castelo ficcional são vilões armados com espadas e canhões.
Além disso, a expressão “al-Jabbar" em árabe significa “Omnipotente” e é usada como um dos 99 nomes de Alá no Corão. Considerando tudo isso, os muçulmanos reconheceram o brinquedo da Lego como uma expressão de “racismo cultural”.
Esta é a continuação de um caso noticiado neste blogue aqui há meses. Eu bem espero que esta seja uma notícia de aldrabice primeiro-de-abrileira, mas não custa acreditar que tenha mesmo acontecido, tal é o grau de dimitude que caracteriza a elite político-cultural ocidental...
Como se disse anteriormente, a Lego mais não faz do que reproduzir um modelo inteiramente criado pelos autores da série de ficção científica «Guerra das Estrelas». Não têm pois nem de retirar seja o que for do mercado nem de pedir desculpas - muito menos desculpas a alógenos que em terra alheia têm a arrogância de exigir poder interferir proibitivamente na vida cultural do país que os acolheu.
Fica pois lavrado mais um insulto à liberdade e soberania dos Europeus na sua própria terra. É mais um para a contagem que, um dia, pode ser toda paga, com os devidos juros.
Como se disse anteriormente, a Lego mais não faz do que reproduzir um modelo inteiramente criado pelos autores da série de ficção científica «Guerra das Estrelas». Não têm pois nem de retirar seja o que for do mercado nem de pedir desculpas - muito menos desculpas a alógenos que em terra alheia têm a arrogância de exigir poder interferir proibitivamente na vida cultural do país que os acolheu.
Fica pois lavrado mais um insulto à liberdade e soberania dos Europeus na sua própria terra. É mais um para a contagem que, um dia, pode ser toda paga, com os devidos juros.
4 Comments:
A morte de Saramago é também a morte simbólica do intelectual que se indigna. Com o desaparecimento do autor de Levantado do Chão, encerra-se uma era caracterizada pela intensa participação de escritores e artistas na vida pública dos seus países e até na cena política internacional. A separação entre arte e vida não existiu para a maioria dos intelectuais do século XX: uma era o prolongamento natural da outra. Intelectuais como Zola (que, com o seu "J' Accuse", ainda no século XIX, influenciou as gerações que lhe sucederam), Gramsci, Bertrand Russell, Gide, Céline, Pound, Dos Passos, Malaparte, Malraux, Hemingway, Orwell, Sartre, Aron, Koestler, Camus e Simone Weil. À esquerda e à direita.
É certo que muitos desses intelectuais acabaram por apoiar alguns dos regimes mais despóticos da sua época, caucionando-os com a sua pretensa autoridade moral. Mas o reverso desta medalha, igualmente negativo, é a apatia dos intelectuais de hoje, que se comprazem a mirar o próprio umbigo e fogem cuidadosamente de tudo quanto cheire a controvérsia.
Pensemos à escala portuguesa: alguém se recorda de alguma atitude indignada de um intelectual, nos últimos anos, contra a corrupção galopante, a justiça descredibilizada, a economia inviável, as assimetrias sociais, o drama imparável do desemprego, as mentiras dos políticos? Calando-se agora a voz de Saramago, que nunca evitou as polémicas, sobra um silêncio conformista e resignado. Cada qual só se preocupa com a sua "obra", com as suas "vendas", com a sua vidinha, abdicando da intervenção cívica. A própria reforma ortográfica passou perante um generalizado encolher de ombros e quase sem um sussurro crítico dos "intelectuais", com a excepção honrosa de Vasco Graça Moura. Muito ao contrário do que sucedeu no final da década de 80, quando pela primeira vez a Academia de Ciências de Lisboa procurou impingir aos portugueses um "acordo ortográfico" que equivalia a uma rendição incondicional à norma brasileira.
É um sinal dos tempos. Nesta era de feroz individualismo, o intelectual regressa à torre de marfim. Ou imita aqueles distraídos xadrezistas de Bizâncio, de olhos concentrados no tabuleiro enquanto a cidade ardia. Compreende-se: é mais cómodo ser assim. Depois da intervenção cívica, a demissão cívica. E, no entanto, a Terra move-se...
Ai indignava-se, Saramago? Nunca ouvi dizer que se tivesse indignado com a opressão no regime cubano, o que não admira, visto que o próprio Saramago também não deu sinais de se ter indignado consigo próprio depois do saneamento que fez no jornal do qual foi director, o Diário de Notícias.
SARAMAGO ERA UM KOSHER..NUNCA SE INDIGNOU COM AS COVAS DA MOURA ENGOLINDO O VERDADEIRO PORTUGAL
"o que não admira, visto que o próprio Saramago também não deu sinais de se ter indignado consigo próprio depois do saneamento que fez no jornal do qual foi director, o Diário de Notícias."
exactamente. também sabia dessa.
esse Saramago sempre foi um ditadorzinho, e totalitáriozinho...ia agora, alguma vez, criticar a opressão nos seus amados regimes comunistas.
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