POR UMA DEMOCRACIA OCIDENTAL
Agradecimentos a quem aqui trouxe este valioso local internético, http://nationalculturists.org/, que promove o Culturalismo, ou defesa e enaltecimento da cultura ocidental, e onde se pode encontrar, entre outros, este artigo, a enaltecer a Democracia como pilar fundamental do culturalismo britânico: http://nationalculturists.org/2013/02/14/democracy-is-key-to-british-culturism/
O autor começa por dizer o óbvio, gesto que, parecendo que não, torna-se cada vez mais importante num mundo em convulsão e alterações aceleradas - começa pois por dizer que a Democracia é uma das coisas mais importantes da existência política do Ocidente. O texto diz respeito, em concreto, ao Reino Unido, mas facilmente se aplica a qualquer outro país ocidental, Portugal incluído. Dar ao povo o direito de escolher quem tomará as decisões, e, até, digo eu, o direito de tomar decisões em termos directos (via referendária), torna o mundo ocidental num bom sítio para se viver. E, volto a acrescentar, bom não apenas porque na prática funcione bem, mas sobretudo, e antes de mais nada, porque confere ao cidadão uma dignidade que não pode existir sem a Democracia - a dignididade de ser soberano na sua própria terra, partilhando essa soberania apenas com os seus concidadãos.
Afirma a partir daí a necessidade de defender a Democracia contra os seus inimigos, referindo-se aqui ao Islão, incompatível, a seu ver, com o viver democrático. E de facto o credo de Mafoma não aceita a abertura de espírito e tolerância necessárias para que se viva democraticamente, mas o caminho que o autor do artigo escolhe para o demonstrar não é, a meu ver, o mais adequado.
Não é, creio, por não aceitar a separação entre Estado e Religião que o Islão se opõe à Democracia. Efectivamente, um Estado pode, em teoria, ser religioso e ainda assim democrático, sem contradição, dependendo, claro, da religião de que se está a falar, bem entendido.
A oposição entre o Islão e os direitos ocidentais das mulheres só em certa medida demonstra a incompatibilidade entre o credo islâmico e a Democracia - apenas na medida em que é estipulada como ordenada por Alá. Isto porque no dealbar da Democracia, em Atenas, as mulheres não tinham os mesmos direitos que os homens. Todavia, e esta é que é a grande diferença, na cultura helénica não havia nada de sagrado a garantir a sujeição da mulher ao homem, como de facto há no Islão. O Ocidente pôde assim evoluir no sentido do reconhecimento dos direitos políticos da Mulher, como se adivinhava desde cedo ao observar-se como era comparativamente livre a Mulher na Grécia e no resto dos Povos da mesma raiz indo-europeia; o Islão dificilmente poderá seguir o mesmo caminho, dada a dogmatização da sujeição da mulher ao homem.
O Islão contraria a Democracia, sim, mas devido à sua própria natureza dogmática e totalitária, conforme os seus próprios promotores anti-democratas a declaram: no Islão, as ordens que regem a sociedade só podem vir de Deus, não do homem, portanto, não pode ser dado ao povo o direito de escolher o seu caminho com base na opinião popular. Acresce que sem liberdade de expressão não pode haver Democracia, porque sem liberdade de expressão não se podem criticar atitudes e valores dados como inquestionáveis. Em Democracia é por isso essencial poder distinguir entre pessoas e ideias - o respeito é devido, por princípio, às pessoas, mas não às ideias. «Respeitar uma ideia» é, ao contrário do que demasiada gente pensaria, algo completamente destituído de sentido. As pessoas podem ser respeitadas, as ideias não. Em relação a uma ideia, ou se concorda com ela ou não. Não se aplica a noção de «respeito», que é devida, apenas, às pessoas. O respeito consiste numa distância que garante a dignidade alheia - não se invade o espaço do outro, independentemente de se gostar dele ou não, e não se invade o espaço do outro porque se reconhece ao outro o direito de ter o seu próprio espaço, independentemente do que faça com ele. Em Democracia exige-se pois de cada um o dever de reconhecer ao outro o devido respeito, mesmo que com o outro não se concorde. Quem se sinta pessoalmente ofendido por ver a sua ideologia/doutrina/religião a ser atacada não está por isso apto a viver em Democracia e é por isso que o Islão não é compatível com a vivência democrática, porque o credo islâmico ordena, textualmente, o castigo de quem a critique ou critique o seu profeta.
O problema que o Islão oferece ao Ocidente é todavia de foro demográfico. O grosso da população europeia não mostra qualquer tendência para se aproximar do credo islâmico - este só poderá ter força em solo europeu à medida que os imigrantes do terceiro-mundo proliferem no velho continente. O combate à imigração é - externa, mas também interna.., - é pois uma das bases de combate pela Democracia.
O autor do texto melhora o discurso quando ressalva o direito que o Islão tem de existir, aproveitando para dizer que, do ponto de vista culturalista, não há sentido em impor a Democracia ao resto do mundo. Marca bom ponto também quando critica a falta de apropriada representação da vontade popular com a democracia representativa e exige que os milhões de cidadãos não devidamente representados o passem a ser por meio de uma democracia mais autêntica, de representação proporcional.
15 Comments:
Lol. E o Caturo aprova:
http://i45.tinypic.com/9r6ewy.jpg
Não abre, a página.
Ao menos quando puserem aqui linques digam qual é a merda do tema.
"http://i45.tinypic.com/9r6ewy.jpg"
Cá abriu. É uma imagem que há no final deste sítio "National Culturist", do judeu crucificado e os dizeres: "Religious or not, Christianity is an integral part of your British culture. Help us preserve it".
Fónix abrenúncio, vade retro INRI.
"Cá abriu. É uma imagem que há no final deste sítio "National Culturist", do judeu crucificado e os dizeres: "Religious or not, Christianity is an integral part of your British culture. Help us preserve it"."
O que é uma grande verdade, mesmo que faça comichão a certa gente (ateus, muçulmanos e pagãos).
"Cá abriu. É uma imagem que há no final deste sítio "National Culturist", do judeu crucificado e os dizeres: "Religious or not, Christianity is an integral part of your British culture. Help us preserve it"."
Enfim, afinal o site é "beato". Caturo já pode chiar. :)
"Não abre, a página"
Vê se este abre:
http://www.flickr.com/photos/83556288@N05/7653569736/in/photostream/
«O que é uma grande verdade,»
Não, uma grande verdade é o que esta mulher diz: o Cristianismo foi imposto à força
http://www.youtube.com/watch?v=qNvz6DuZMco
Ali, como deve ser, preto no branco, sem apelo nem agravo.
"Não, uma grande verdade é o que esta mulher diz: o Cristianismo foi imposto à força
http://www.youtube.com/watch?v=qNvz6DuZMco
Ali, como deve ser, preto no branco, sem apelo nem agravo."
Foi imposto a uma parte de população europeia, mas apesar disso continua a fazer parte da cultura europeia para desagrado de certa gente (ateus, muçulmanos e pagãos).
Não, não foi «a uma parte», foi à população. Ponto final parágrafo.
Não faz por isso parte legítima da identidade europeia, pelo contrário, é-lhe hostil.
Se tu o dizes é porque é. hahahahaha
Claro que não é, porque tu dizes que não é, mesmo com as provas à frente, mas isso são detalhes «da oposição», ehehehehh...
Não tens provas nenhumas que provem que todos os europeus foram convertidos à força ao cristianismo. Azar, e acabou.
Não, o que já acabou é essa conversa da treta de quem é mau perdedor. Tenho provas e já as apresentei, repetidamente, de que os Europeus foram convertidos à força, em massa, por meio de leis e de intimidação. O resto é treta beata a querer tapar a História. Sem apelo nem agravo. Ponto assente.
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