O PNR DENUNCIA A RAIZ DA CONTRACÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL - E PROPÕE O ÓBVIO
Portugal foi o país da Zona Euro que registou maior contracção em cadeia do PIB no último trimestre.
Foi sem surpresa que o Partido Nacional Renovador (PNR) tomou conhecimento dos dados divulgados na passada semana pelo Eurostat, que revelam que Portugal foi o país da Zona Euro nque registou maior contracção em cadeia do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre.
O PNR, e muitos economistas, tinham já alertado para a iminência desta situação, e só o Governo parece esperar que o crescimento económico apareça numa manhã de nevoeiro.
O apoio ao crescimento tarda e corre o risco de vir tarde demais. As poucas iniciativas continuam a centrar-se numa estranha obsessão pelo modelo keynesiano, apostando unicamente nas obras públicas que tanta dívida criaram. Tarda o incentivo ao sector primário, que nos tornaria muito mais independentes em termos de bens de consumo de primeira necessidade, e a aposta na nossa industria, que já provou ser eficaz quando devidamente protegida.
Para combater a contracção económica, o Governo tirou da cartola mais um coelho transgénico, apostando na obsessão de redução de salários. Mas os salários representam 30% dos custos de produção, pelo que a sua diminuição só baixaria o preço dos produtos finais se diminuíssem cerca de 20%. Será este o objectivo do governo? Salários piores ou iguais aos da China comunista?
O PNR diz “Não” a mais miséria. Repetimos que a solução para o problema deve ser encontrada nos outros factores de produção: baixar os custo da energia, dos combustíveis e dos impostos sobre as empresas. É essa a chave do crescimento. Portugal, face à concorrência desleal dos produtos vindos de países onde o valor do trabalho, o valor humano, é inexistente (e como tal possibilita baixos custos de produção), só pode e deve apostar em produtos de média e alta qualidade que apenas possam ser produzidos por pessoal mediamente qualificado e, como tal, merecedor de salários consentâneos. É portanto possível aumentar o salário mínimo nacional (que o Governo injustamente congelou) e, com pequenas medidas, aumentar a produção. O crescimento económico de 1,5% permitiria, num primeiro passo, salvar as nossas reformas, e o seu aumento devidamente apoiado permitiria sair da crise que nos afecta.
4 Comments:
«Sete trabalhadores portugueses esfaqueados em Berlim»
Vai uma apostinha que foi um grupo de garbosos nacionalistas?
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/berlim-agressao-trabalhadores-construcao-civil/1428259-4071.html
A própria polícia diz que não.
Entretanto até pode ser um grupo de discriminadíssimos e mui vitimados e coitadíssimos turcos... quem sabe lá.
O minho-timorista bem tenta deturpar a realidade em seu proveito, mas o Al-Público esclarece:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sete-portugueses-esfaqueados-nos-arredores-de-berlim-1587387
«Sete portugueses a trabalhar na construção civil perto de Berlim, na Alemanha, foram esfaqueados na passada sexta-feira por um grupo de dez a 17 homens cuja nacionalidade a polícia alemã ainda está a tentar apurar. As autoridades descartam, para já, a possibilidade de se tratar de um crime de ódio.»
A aposta ainda está de pé, ò "Anónimo"?...
Ah, e caso se venha a confirmar que se tratou de um ataque "xenófobo", é preciso saber se os alvos foram mesmo portugueses a sério ou daqueles "pretogueses" de que o "anónimo" tanto gosta! ;)
Enviar um comentário
<< Home