O PNR DENUNCIA O SISTEMA À ESQUERDA E À «DIREITA» DIANTE DA TROIKA
Mais uma visita da Troika e mais agravamento das nossas condições de vida. Sempre que o patrão visita a loja, o relatório fica mais negro. Mais desemprego, mais falência de empresas e diminuição do PIB, mais cortes cegos.
Os cortes são tantos que em sectores como o da saúde são constantes as notícias de falta de medicamentos nos hospitais e de equipamentos essenciais avariados, enquanto caem de podres algumas escolas, algumas das quais recentemente intervencionadas pela sócretinice que foi o Parque Escolar, de má memória. Prevêem-se cortes nas Forças Armadas, que vão afectar certamente as missões destas em tempo de paz, nomeadamente no que toca a operações de busca e salvamento e controlo da nossa zona marítima, dando campo largo ao narcotráfico, ao contrabando e aos crimes ambientais que acontecem sempre que certos navios (petroleiros e não só) aproveitam a falta de vigilância para lavarem os seus porões ao largo da costa portuguesa. Sobre as forças de segurança, pende a odiosa medida de retirar todos os subsídios. Despedimentos em todos os sectores do Estado estão na manga. É o descalabro total, o resultado das politicas impostas pelos credores agiotas e muito bem cumpridas pelos submissos alunos do Governo.
Estamos governados por gente manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo. (...) Não conhecem o país real, porque nunca tiveram oportunidade nem a quiseram. Entregar-lhes na mão uma pequena empresa seria falência certa. Não são, portanto, capazes de gerir um país.
Juntam à total incapacidade a nefasta apetência para serem capazes das mais vis traições ao Povo e à Pátria, certos de que depois de nos tornarem militar, económica e politicamente num principado do capital financeiro, receberão em troca os trinta dinheiros, porque neste caso Roma paga a traidores.
Do outro lado da barricada, gritando bem alto serem alternativa, temos a esquerda trauliteira, que só consegue mostrar alguma força enganando alguns incautos com manifestações travestidas de apartidárias, ou greves em sectores altamente controlados pelos burocratas dos sindicatos, aqueles que dizem defender os trabalhadores mas cujos únicos calos das mãos são feitos pelo muito ligar e desligar os aparelhos de ar condicionado. Greves que prejudicam outros trabalhadores, feitas por sectores que embora também prejudicados pela crise, auferem ordenados que lhes permitem passar por ela ainda com algum conforte. Greves que só prejudicam a nossa economia. Greves que completam o trabalho de destruição nacional levado a cabo pelo Governo.
A direita a montante e a esquerda a jusante, fingem digladiar-se, mas colaboram activamente para o buraco em que, cada vez mais, nos enterramos. Nada que nos surpreenda: ao contrário do PNR, nenhuma delas proclama a defesa da Nação como seu objectivo principal.
(...)
É também necessário renovar o conceito de Identidade e Comunidade (amplamente ameaçado, mas ainda muito presente nas nossas vilas e aldeias, guardiãs das tradições) e incutir em cada um de nós o sentido, gosto e missão de contribuir para um objectivo e desígnio nacional: a promoção social e o progresso do país em prol de um Estado Nacional e Social.
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