NA TUNÍSIA - JOVEM DAS FEMEN CONDENADA À MORTE POR DECLARAR QUE O SEU CORPO É SÓ SEU
Agradecimentos ao camarada RC por me ter dado a conhecer esta triste mas sintomaticamente previsível notícia: http://www.tvi24.iol.pt/503/internacional/femen-tunisia-tvi24-direitos-mulheres-ultimas-noticias-amina/1432057-4073.html
Uma jovem tunisina foi condenada à morte por lapidação depois de ter publicado numa página do Facebook uma fotografia em que aparece em topless e onde se lê, em árabe, a frase: «O meu corpo pertence-me e não representa a honra de ninguém». A ousadia e a respectiva condenação acenderam, mais uma vez, a polémica em torno dos direitos das mulheres na religião islâmica.
Amina é militante pelos direitos das mulheres e faz parte do grupo de activistas Femen. Colocou a imagem online na página do grupo activista na segunda-feira e na quarta-feira foi condenada. A página de seguidoras no Facebook foi também atacada por um hacker.
O pirata informático, que se identifica como Al Angu, substituiu a imagem de Amina, e de uma outra seguidora, por versículos do Corão. O hacker foi mais longe no protesto pela imagem divulgada e alterou a fotografia do perfil por uma outra em que surge um homem de peito nu a abrir a camisa com a frase «Maomé, o enviado de Alá».
O líder religioso Adel Almi sugeriu que a jovem fosse açoitada e apedrejada. A condenação, que provocou reacções contra e a favor e levantou uma onda de polémica, foi emitida através de uma «Fatwa», uma decisão legal islâmica, proferida por eruditos religiosos. Após as declarações, outra jovem tunisina publicou na Internet uma foto em topless, em solidariedade com Amina.
A jovem, segundo a lei islâmica, merece receber entre 80 e 100 chibatadas, mas segundo o líder religioso, os actos praticados são muito graves e por isso Amina deverá ser apedrejada até a morte. «O acto pode levar a uma epidemia. Pode ser contagioso e dar ideias a outras mulheres. É portanto necessário isolar o incidente. Eu desejo que ela seja curada», disse.
O protesto incomum da jovem na Tunísia gerou críticas na própria família. O gesto é visto como uma ofensa ao pudor e ao Islão. Ainda assim, os familiares contestam a sentença de morte. «A nossa filha é vítima de manipulação mental, de lavagem cerebral. Devemos lutar contra este flagelo para salvar as nossas meninas», disse a mãe da jovem, depois de expressar a indignação e vergonha pelo comportamento.
Numa entrevista na televisão argelina, a jovem mostrou admiração pelas activistas da Femen e pela luta a favor da igualdade de géneros. A tunisina admitiu que não imaginava que a foto pudesse causar tanta polémica.
«Foi só uma maneira de passar uma mensagem. Não foi por motivos sexuais, mas para defender os direitos da mulher», disse. «Se tivesse colocado uma foto minha vestida com uma t-shirt com o mesmo slogan, não teria qualquer impacto. Eu quero é que a mensagem seja lida. O corpo de uma mulher é dela, não do seu pai, do marido ou do irmão», explicou.
Na internet corre já uma petição para que exista um dia de ação internacional por Amina, a 4 de abril. A petição conta já com mais de 15 mil assinaturas e pede ainda que aqueles que a ameaçam sejam julgados.
Amina é militante pelos direitos das mulheres e faz parte do grupo de activistas Femen. Colocou a imagem online na página do grupo activista na segunda-feira e na quarta-feira foi condenada. A página de seguidoras no Facebook foi também atacada por um hacker.
O pirata informático, que se identifica como Al Angu, substituiu a imagem de Amina, e de uma outra seguidora, por versículos do Corão. O hacker foi mais longe no protesto pela imagem divulgada e alterou a fotografia do perfil por uma outra em que surge um homem de peito nu a abrir a camisa com a frase «Maomé, o enviado de Alá».
O líder religioso Adel Almi sugeriu que a jovem fosse açoitada e apedrejada. A condenação, que provocou reacções contra e a favor e levantou uma onda de polémica, foi emitida através de uma «Fatwa», uma decisão legal islâmica, proferida por eruditos religiosos. Após as declarações, outra jovem tunisina publicou na Internet uma foto em topless, em solidariedade com Amina.
A jovem, segundo a lei islâmica, merece receber entre 80 e 100 chibatadas, mas segundo o líder religioso, os actos praticados são muito graves e por isso Amina deverá ser apedrejada até a morte. «O acto pode levar a uma epidemia. Pode ser contagioso e dar ideias a outras mulheres. É portanto necessário isolar o incidente. Eu desejo que ela seja curada», disse.
O protesto incomum da jovem na Tunísia gerou críticas na própria família. O gesto é visto como uma ofensa ao pudor e ao Islão. Ainda assim, os familiares contestam a sentença de morte. «A nossa filha é vítima de manipulação mental, de lavagem cerebral. Devemos lutar contra este flagelo para salvar as nossas meninas», disse a mãe da jovem, depois de expressar a indignação e vergonha pelo comportamento.
Numa entrevista na televisão argelina, a jovem mostrou admiração pelas activistas da Femen e pela luta a favor da igualdade de géneros. A tunisina admitiu que não imaginava que a foto pudesse causar tanta polémica.
«Foi só uma maneira de passar uma mensagem. Não foi por motivos sexuais, mas para defender os direitos da mulher», disse. «Se tivesse colocado uma foto minha vestida com uma t-shirt com o mesmo slogan, não teria qualquer impacto. Eu quero é que a mensagem seja lida. O corpo de uma mulher é dela, não do seu pai, do marido ou do irmão», explicou.
Na internet corre já uma petição para que exista um dia de ação internacional por Amina, a 4 de abril. A petição conta já com mais de 15 mil assinaturas e pede ainda que aqueles que a ameaçam sejam julgados.
Têm-se registado caso atrás de caso de «matanças de honra» nos países europeus mais afectados, actualmente, pela imigração muçulmana. Eis um dos muitos contributos do Islão para a sociedade europeia... Outro dos contributos é o total desrespeito pela liberdade de expressão, que também aqui se constata - o caso passa-se na Tunísia, mas não faltam os testemunhos de que também na Europa as forças do Islão tentam abolir a mais elementar liberdade de expressão, como foi disso exemplo o que se passou a respeito da publicação das caricaturas de Kurt Westergaard no jornal dinamarquês Jyllands-Posten. Urge por isso fortalecer a muralha civilizacional entre o Ocidente e o mundo islâmico, para que este não contamine aquele, como começa a acontecer.
6 Comments:
Pq nao entre o Ocidente e o Oriente? Pq só o mundo islâmico? Ocidente e Oriente são inconciliáveis. Além do mundo islâmico, Chine e Rússia querem detrui-lo.
meus parabéns a tunisia.
Claro que um anti-sionista primário tinha de apoiar os islamistas contra a liberdade, confirma o estereótipo do anti-sionista primário, se calhar é porque o feminismo coisa e tal é inventado pelos Judeus para dominar o mundo, pois claro. :D
Claro que um anti-sionista primário tinha de apoiar os islamistas contra a liberdade, confirma o estereótipo do anti-sionista primário, se calhar é porque o feminismo coisa e tal é inventado pelos Judeus para dominar o mundo, pois claro
pra dominar o mundo não, mas imagina se as athenienses ou as espartanas fossem lobotomizadas com todo esse lixo; a civilização grega classica teria sido impossivel pois as vadias achariam cool serem sequestradas pelos troianos e cia; helena de esparta não existiria por que ela escolheu trair a hellada e macular a honra dos gregos e o que seria da civilização grega sem o ideal de honra?..os proprios persas ja diziam segundo herodoto que os gregos eram loucos de fazer guerra por honra e pra manter sua honra e parece que os persas foram influenciados, mas usando isso como pretexto pra se expandir; assim tomaram as dores dos anexados medos e se bateram contra os citas onde foram derrotados; depois tomaram as dores dos fenicios, anatolicos e cia e quase venceram a hellada, mas foram derrotados tambem
os massagetas citoides tambem botaram os persas pra correr
isso explica por que a expansão "tur"kica demorou tanto pra ocorrer
«a civilização grega classica teria sido impossivel pois as vadias achariam cool serem sequestradas pelos troianos e cia»
Pois, mas o feminismo é exactamente o contrário disso. As feministas não toleram ser vítimas do uso da força masculina. E as mulheres de Esparta por acaso até tinham fama precisamente de serem mais altivas e menos submissas do que o resto das mulheres do mundo mediterrânico e até da Grécia.
Conta-se inclusivamente que quando um estrangeiro achou estranho que as espartanas mandassem bitaites em conversas de homens, uma delas respondeu-lhe: «é que nós somos as únicas mulheres que dão à luz homens.»
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