quarta-feira, fevereiro 13, 2013

MINISTRO DA IMIGRAÇÃO SUECO DIZ QUE O PAÍS NÃO PODE CONTINUAR A DEIXAR ENTRAR TUDO O QUE É ALÓGENO

O ministro da Imigração sueco, Tobias Billström, do Partido Moderado (conservador, a maior formação da actual coligação governamental de três partidos) declarou à imprensa no inicio do mês que se torna necessário apertar as leis de asilo e da imigração para reduzir o influxo de alógenos no país: «actualmente a Suécia é dos países da UE que recebe mais imigrantes. Isto não é sustentável», disse, acrescentando que «o Partido Moderado quer que a política de imigração continue "humana"».
Alguns dos candidatos ao asilo estão cobertos pelas exigências da lei sueca, entre as quais está a de os asilados serem capazes de se sustentar a si mesmos e terem lar. Segundo Billström, apenas um por cento dos que se candidatam a reunificação familiar (isto é, entrarem no país por já aí viverem familiares seus) estão nessas condições: «actualmente, as pessoas estão a vir para os lares onde apenas um rendimento é fornecido pela municipalidade. Será isso razoável?»
O Partido dos Democratas Suecos comentou as afirmações de Billström, saudando o seu «despertar», acrescentando: «o que é certo é que os Democratas Suecos estão a influenciar o debate na direcção certa».
Como se sabe, os Democratas Suecos entraram no parlamento em 2010 com 5.7% dos votos, alcançando assim dezoito lugares parlamentares - e as actuais sondagens já lhes dão quase dez por cento do apoio popular.
O número de vistos de residência concedidos a alógenos na Suécia atingiu em 2012 um novo recorde, quase quarenta e quatro mil pedidos aceites, com os refugiados a alcançarem dezanove por cento do total. Só a França e a Alemanha aceitaram mais alógenos - sessenta mil no primeiro caso e sessenta e quatro mil no segundo.
Estima-se que a Suécia venha a receber cerca de dezoito mil sírios este ano.

Quem será que manda mais que o ministro da imigração, fazendo assim com que a Suécia continue a receber mais e mais alienígenas pelas portas adentro?
Ou será que o ministro está apenas a dar uma no cravo, mas ligeirinha, para disfarçar a que dá na ferradura, muito mais forte?