sexta-feira, fevereiro 22, 2013

CHAGA DA IMINVASÃO CHEGA A SINGAPURA - POVO REAGE CONTRA

Realizou-se no dia dezasseis de Fevereiro uma manifestação em Singapura, parque Hong Lim, junto ao centro financeiro desta espécie de cidade-estado, um protesto contra o projecto governamental de aumentar a população por meio da imigração.
O governo, dirigido desde a independência do País em 1965 pelo Partido de Acção Popular, que é liderado pelo primeiro-ministro Li Hsien Lung, aprovou no início do mês uma proposta para deixar entrar mais estrangeiros de agora até 2030, tendo por objectivo aumentar a oferta de mão-de-obra.
Contra tal desígnio estão aqueles que identificam na imigração maciça a causa do aumento da pressão sobre as infraestruturas, o aumento recorde dos preços da habitação e dos transportes e o aumento da competição pelos postos de trabalho. A população de Singapura aumentou mais de um milhão e cem mil habitantes desde meados de 2004; a proposta aprovada elevaria a cifra total dos Singapurenses a seis milhões e novecentos mil indivíduos por volta de 2030.
Segundo o organizador da manifestação Gilbert Goh, que promoveu o evento a partir do Facebook, cerca de quatro mil pessoas reuniram-se no supracitado parque, cantando hinos patrióticos e ostentando cartazes dizendo «Queremos ser escutados, não tratados como um rebanho» , «Vemo-nos em 2016» (ano das próximas eleições gerais) e «Singapura para os Singapurenses».
O Partido dos Trabalhadores, única força da oposição que tem deputados no parlamento, afirma, na sua página internética, que o projecto de estimular o crescimento por meio da imigração não é sustentável. «Uma população de seis milhões e novecentos mil habitantes não será coisa boa para os Singapurenses. Somos cinco milhões e trezentos mil habitantes e isso é já de si difícil de gerir. Ainda que o governo possa ocupar-se as infra-estruturas, isto não será de grande ajuda em termos de qualidade de vida» declara David Tan, empresário têxtil que participou na manifestação.
Um escritor local, Sudhir Vadaketh, opina que «em lugar de acrescentar população ao país, seria melhor que se ocupassem dos sectores desfavorecidos da população. Muitos singapurenses sentem uma profunda impressão de perda de identidade. Com o crescimento da imigração maciça, receio uma dissolução do sentimento de identidade.»
 
A elite é realmente a mesma em toda a parte do globo - apátrida por natureza e disposta a impingir ao povinho as caldeiradas etno-populacionais que mais convierem tanto ao mundialismo esquerdista como ao «direitista», ou seja, capitalista, como o deste caso em particular, porque não é outro o móbil de quem pretende aumentar a mão-de-obra no país para assim a tornar mais barata e subsequentemente explorá-la.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Conheço a Singapura, que é uma sociedade multicultural. A maioria do povo é de origem chinesa, mas há duas grandes comunidades que são a indiana e a malaia. É uma espécie de Suíça, a diferente é que os diferentes povos suíços são de raça branca (ainda que de etnias diferentes), e em Singapura, ainda que sejam todos asiáticos (fora uma pequena comunidade de brancos), as diferenças étnicas são bastante mais visíveis. Mas ainda assim são todos singapureanos. Um belíssimo país com leis funcionais que fazem dele super desenvolvido.

22 de fevereiro de 2013 às 16:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Fez-me lembrar desta notícia aqui do Brasil que saiu a dias atrás:

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/02/trabalhadores-desocupam-navio-chines-no-porto-de-santos.html

22 de fevereiro de 2013 às 18:21:00 WET  
Blogger Titan said...

"Mas ainda assim são todos singapureanos."

Não, não são, só os de origem chinesa são singapureanos.

24 de fevereiro de 2013 às 19:58:00 WET  

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