INSEGURANÇA NA SEGUNDA ZONA MAIS AFRICANIZADA DO PAÍS
Com a chegada do tempo quente, a insegurança torna-se mais evidente. "O Inverno é muito calmo, mas no Verão tudo se complica bastante, os ladrões atacam muito mais nesta altura. A movimentação de pessoas é maior e as tentações aumentam. Mas muitos dos problemas que acontecem aqui são provocados por pessoas de fora. Há aqui uma grande comunidade estrangeira - a maior é do Brasil -, mas não arranjam grandes confusões."
Pois não, pois não... os suecos e os luxemburgueses é que arranjam grandes confusões na Costa da Caparica... ele vê-se, nas ruas...
Ainda assim, a Costa da Caparica vive algum clima de insegurança. "Confesso que à noite ando à vontade, nunca me aconteceu nada, mas muitas pessoas têm receio. Ouve-se falar em roubos por esticão, assaltos a carros e a lojas, e a uma amiga minha já lhe assaltaram a casa de dia", diz José Barracosa, concluindo que "a GNR anda na rua, tem sido eficaz, mas ver mais um polícia na rua é sempre bom para qualquer população".
"CRIME VIOLENTO DIMINUIU BASTANTE", António Neves, Pres. J.F. Costa da Caparica
Correio da Manhã - O crime é um problema na Costa da Caparica?
António Neves - Nos últimos dois anos, as coisas acalmaram imenso, o crime violento diminuiu bastante. Agora há o pequeno furto, alguns assaltos a casas e tráfico de droga. E muitas das coisas que acontecem é com pessoas de fora.
- O policiamento é o adequado, ou o possível?
- A GNR tem feito um trabalho digno, com resultados. Vê-se muita polícia na rua, e não há registo de problemas de maior. Não se passa aqui nada que não aconteça em qualquer sítio.
- No Verão, as coisas complicam-se?
- É natural, somos uma terra sazonal, e há mais pessoas. O roubo de carros nos parques das praias são uma tentação.
- As pessoas queixam-se do medo em andar à noite?
- Até eu tranco as portas do carro. O tempo de deixar as chaves nas portas já passou.
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