WILDERS A PERMITIR O RITUAL KOSHER NA HOLANDA
É tempo de lamentar que Geert Wilders, líder do partido anti-imigração e anti-islamização holandês PVV, tenha feito oposição à ilegalização do sacrifício ritual judaico - kosher - na Holanda.
Na sua justa e prudente gesta contra o Islão, Wilders tem por aliados naturais os Judeus.
Nada contra - ou nada contra até ao momento em que esta aliança interfira, como agora é o caso, na europeização da Europa, por assim dizer, ou seja, na correcção legal que tornar a Europa mais fiel à sua identidade e sensibilidade, e, logo à partida, mais independente do que quer que não seja europeu.
Nada contra - ou nada contra até ao momento em que esta aliança interfira, como agora é o caso, na europeização da Europa, por assim dizer, ou seja, na correcção legal que tornar a Europa mais fiel à sua identidade e sensibilidade, e, logo à partida, mais independente do que quer que não seja europeu.
Diz o autor do artigo acima linkado do Alerta Digital que aqui Wilders é como a rã do conto da rã e do escorpião, que decerto é conhecido pela maioria dos leitores: o escorpião pediu à rã para se transportar nas costas desta de maneira a conseguir passar o rio; como a rã receasse, e lhe dissesse que se lhe fizesse esse favor, o escorpião provavelmente picá-la-ia, este respondeu que não faria nunca uma coisa dessas, quanto mais não fosse porque assim iam os dois ao fundo; a rã, raciocinando, percebeu a razoabilidade da argumentação do escorpião e acedeu a transportá-lo; a meio do caminho, o escorpião acabou mesmo por picar a rã, a qual lhe disse «para que fizeste isso?, Agora vamos os dois morrer», ao que o escorpião lhe respondeu «Eu sei, mas isto é a minha natureza, não pude deixar de fazer o que fiz». E isto é de facto o que bem pode vitimar os Europeus numa ligação demasiado próxima a quem não é Europeu, até porque quando duas partes entram num acordo tendo cada qual um objectivo muito díspar do do parceiro, tarde ou cedo poderão entrar em confronto, se não souberem manter uma distância proporcional à sua diferença de princípio.
Não sei se o papel de Wilders aqui é mesmo o da «rã», ou se ele já sabia de antemão, desde há muito, que ia ser «picado», por assim dizer - e de qualquer modo até é do conhecimento mais ou menos comum que o político tarde ou cedo tem de fazer concessões ou pactos menos airosos. Isso não altera, contudo, o carácter negativo do episódio, e só reforça a ideia de que, a seu tempo, tudo deverá ser posto no seu devido lugar, e o lugar dos Judeus é Israel. Para além de todas as alianças políticas, por mais profícuas que se mostrem, a Europa é uma coisa e o mundo semita é outra.
Acrescenta o Alerta Digital que nunca o partido de Wilders teve mais de cinco por cento do voto judaico na Holanda. O sinal não é bom, quer se deva à natureza internacionalista dos judeus fora de Israel, quer se deva à desconfiança do eleitorado judaico para com tudo o que seja ou pareça Extrema-Direita europeia. De um modo ou outro, isso não altera o facto de que Israel constitui um potencial aliado do Ocidente, potencial este que nos últimos anos tem vindo a ser desenvolvido pelo contacto entre as Extremas-Direitas europeias e judaica.
8 Comments:
«quer se deva à natureza internacionalista dos judeus fora de Israel»
Também existe esquerda e extrema-esquerda internacionalista em Israel, obviamente.
agora é tarde para tentares limpar a face e te demarcares do kosher Wilders.
achaste que bastava ser-se anti-islamização, para estar tudo bem. agora aguenta os factos e as consequências.
"Acrescenta o Alerta Digital que nunca o partido de Wilders teve mais de cinco por cento do voto judaico na Holanda. O sinal não é bom,"
o sinal é bom, sim.
aliás, seria melhor ser zero por cento.
era sinal de que já não havia judeus na Holanda.
desde quando se precisa de votos de escumalha estrangeira num partido "nacionalista"?
(aliás, desde quando é bom estrangeiros terem sequer direito de voto?)
ah já sei...desde que esse partido "nacionalista" (kosher) permite rituais koshers na Holanda ou pede desculpas pela deportação de judeus na II GM, pelos Nazis.
«Também existe esquerda e extrema-esquerda internacionalista em Israel, obviamente»
Que é contra a existência de Israel, obviamente.
«o sinal é bom, sim»
Não, é mau.
«aliás, seria melhor ser zero por cento.
era sinal de que já não havia judeus na Holanda.»
Não, não seria sinal disso. Podiam existir judeus na Holanda e nenhum deles votar no PVV... obviamente.
«desde quando se precisa de votos de escumalha estrangeira num partido "nacionalista"?»
Não é questão de «precisar», mas sim de ser útil um contacto entre ambas as partes - que os Judeus percebessem, a tempo, que não têm quem lhes valha no Ocidente além da Direita nacionalista.
«aliás, desde quando é bom estrangeiros terem sequer direito de voto?)»
Nunca foi. Mas uma vez que têm, é conveniente que pelo menos alguns desses estrangeiros percebam a conveniência do voto nacionalista.
«ah já sei...desde que esse partido "nacionalista" (kosher) permite rituais koshers»
Como de costume, não sabes - tudo o que de bom foi conquistado pelo PVV é por quem tem visão estreita relegado para o irrelevante, só porque o partido entende a utilidade da aliança dos Judeus.
«agora é tarde para tentares limpar a face e te demarcares do kosher Wilders»
Sim, é tardissimo. Antes de tu aprenderes a ler já eu criticava os Judeus. Mas agora é tarde porque tu dizes que sim e porque eu já estou para aí a viver em Israel. Não tens realmente noção nenhuma do ridiculo.
«achaste que bastava ser-se anti-islamização, para estar tudo bem
Achei e acho que tudo o que seja anti-islamização é pelo menos aliado, quando não for aliado. E os frutos da força do PVV falam por si.
«agora aguenta os factos e as consequências»
Sim, aguento muito - as tuas palavras autistas, que tu achas que valem muito.
«Que é contra a existência de Israel, obviamente.»
Obviamente, nem eu quis insinuar o contrário.
Entendam uma coisa o Wilders nunca será dos nossos oh não fosse ele 1/4 malaio e submisso a extra-europeus - judeus. Já o seu partido tem de facto muitos nacionalistas.
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