quarta-feira, agosto 15, 2012

INVESTIGAÇÃO POLICIAL EM FRANÇA POR HAVER UM GRUPO DE JOVENS A DIZER EM PÚBLICO QUE NÃO QUER NA SUA TERRA OS MOUROS

Em França as autoridades declararam ter iniciado uma investigação a respeito de alegada «incitação ao ódio racial» devido a terem sido ouvidos cânticos supostamente racistas na praça de toiros de Cailar, Camarga, no sul do país.
Os factos relativos ao caso vieram à luz do dia com a difusão via YouTube de um vídeo no qual se ouviam diversos brados entoados por jovens da supra referida localidade tais como «Não queremos mouros aqui» e «Somos fachos». O vídeo foi entretanto retirado, mas as reacções não se fizeram esperar e a presidente da câmara local, Reine Bouvier, proferiu um discurso a condenar os causadores do incidente, sublinhando a alegada gravidade deste tipo de actos, manifestando inclusivamente um «sentimento de tristeza e vergonha» por este tipo de «slogans». Chegou mesmo a dizer o seguinte: «Como representante da República, não posso tolerar este tipo de comportamentos que desonram o conjunto de habitantes de Calar, a beleza das nossas tradições e que nos põem a todos em perigo. Os que cometeram estas acções deverão pagar as consequências.»

Uma típica representante da elite, como seria de esperar: anti-racismo e «vergonha» (como se tal gente tivesse de facto alguma...) diante do direito indígena a pura e simplesmente dizer que não quer alógenos. Mais piada tem a parte em que diz que isto «põe-nos a todos em perigo», como que a querer falar em nome de toda a comunidade indígena, quando na verdade esses «todos em perigo» de que falam são apenas os da sua laia ideológica, que esses sim, é que ficam severamente em perigo, tanto mais quanto mais forte seja a vontade popular contra o projecto universalista imigracionista que os reinebouvier andam a querer impingir ao povinho...
De notar que a senhora ganhou aí as eleições como candidata de uma coligação de Direita. «Direita».

O caso dá-se num contexto particularmente tenso em Camarga, onde se observa «uma certa banalização dos comportamentos e das palavras racistas», segundo o PSF (Partido Socialista Francês). O PCF (Partido Comunista Francês) foi, como se esperaria, mais longe, «lembrando» o que a Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente tem andado a dizer desde há vários anos: «o racismo não é uma opinião. Não se discute, combate-se!»

Ora não querer alógenos na sua terra é assim definido como «racismo», logo, algo de proibido e pecaminoso. Note-se que não há na afirmação do citado slogan qualquer juízo de valor ou incitação à violência, mas isso são detalhes para os representantes e sequazes da elite reinante, que acreditam piamente - religiosamente - que tudo o que contribua para separar os homens e garantir as distâncias e fronteiras é mau. É o efeito da doença terminal que se chama universalismo moralista, autêntico sida civilizacional.

Pode entretanto ir-se mais longe nesta observação da postura militantemente anti-racista da elite, que declara que o racismo não é uma opinião.

Como, o racismo não é uma opinião? Então achar que raça x é isto e ou aquilo, não é uma opinião?...

Estranho e confuso, não é, caros leitores?

Na verdade, o que se passa é muito simples. Claro que o  racismo é uma opinião. Sucede simplesmente que a elite reinante quer ao mesmo tempo duas coisas incompatíveis: proibir a expressão verbal do racismo e arvorar-se em defensora da Liberdade. Ora para se arvorar em defensora da liberdade, nomeadamente a de expressão, não pode proibir a expressão de opiniões. Logo, não pode, pela lógica mais óbvia, proibir a opinião racista. Por conseguinte, a elite arranja uma solução: decreta que uma determinada opinião, diabólica, deixa de ser considerada «opinião» e acabou. Assim já se pode proibi-la, porque já não se lhe chama «opinião». Porreiro, pá, como diria José Sócrates. Decreta-se que em vez de se lhe chamar «opinião» passa-se a chamar-lhe «crime» e já está. Faz um bocado lembrar aquela tirada de quem diz que não é racista porque «preto não é raça», ou seja, de acordo com a tirada o racista pode continuar a odiar negros porque estes não constituem raça, logo, odiá-los não é ser racista... Só que esta tirada é obviamente uma brincadeira que ninguém leva a sério... mas os anti-racistas que juram pela puta das respectivas mãezinhas que o racismo não é uma opinião não estão, de todo, a brincar. É por isso que, de facto, com esta espécie de infra-gente não há diálogo - apenas combate sem fim à vista, todos os dias.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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15 de agosto de 2012 às 23:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

INVESTIGAÇÃO POLICIAL EM FRANÇA POR HAVER UM GRUPO DE JOVENS A DIZER EM PÚBLICO QUE NÃO QUER NA SUA TERRA OS MOUROS

na epoca da frança original isso seria o natural, mas nessa falsa frança o culto ao outro bestial do pos-rotas vem antes do nativo sempre..

15 de agosto de 2012 às 23:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nojentos, como têm esses tristes ainda a lata em falarem em liberdade de opinião, como têm? vale tudo menos ser nacionalista e defender a sua comunidade (mas isto só é valido para os europeus claro)

16 de agosto de 2012 às 09:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Faz um bocado lembrar aquela tirada de quem diz que não é racista porque «preto não é raça», ou seja, de acordo com a tirada o racista pode continuar a odiar negros porque estes não constituem raça, logo, odiá-los não é ser racista..."



exacto, na mouche. parecem crianças. ai racismo não é opinião, porque nós não queremos que seja. ai não podemos tolerar e acabou. não é opinião, não se pode admitir, é inconcebível.

igualzinho às criancinhas birrentas ou então à avestruz que enterra a cabeça na areia para não encarar as coisas.

e também é igualzinha à do "raças não existem, porque não, porque não, e acabou! está decretado."

17 de agosto de 2012 às 12:06:00 WEST  

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