SOS RACISMO PROTESTA CONTRA NOVA LEI QUE EXPULSA DELINQUENTES ESTRANGEIROS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta divertida notícia: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2713661 (texto da notícia original redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa; texto da notícia a itálico, comentários do blogueiro a escrita normal)

Divertida porque é sempre satisfatório ver o anti-racistame a espernear, o anti-racistame sustentado pelo contribuinte qual nova «religião oficial»:

A organização não-governamental (ONG) SOS Racismo "opõe-se categoricamente" à nova lei de imigração, considerando-a um "retrocesso" na protecção das liberdades e garantias fundamentais.

"O SOS Racismo opõe-se categoricamente a esta lei porque ela é o expoente máximo da discriminação institucional, da estigmatização social e racial, da criminalização e da perseguição dos imigrantes e, porque, também ela não responde ao essencial, ou seja, à regularização de todos os imigrantes indocumentados, e a garantia de igualdade de tratamentos perante a lei para todos, sejam eles cidadãos imigrantes ou nacionais", pode ler-se num comunicado da SOS Racismo, em resposta à publicação em Diário da República da nova lei da imigração.

O descaramento com que esta espécie de gente determina o que é «o essencial» é sintomático - para eles, os mais acabados representantes da total degradação ética criada pela cultura dominante no Ocidente, o essencial não é a salvaguarda do Povo, sequer o bem-estar das populações indígenas, como manda a mais elementar ética lógica, normal, salutar, mas sim o abrir de portas, braços e pernas à iminvasão oriunda do terceiro-mundo.

É igualmente sintomático que esta ong ignore por completo, com o descaramento que é típico da sua laia, o facto de que a nova lei atinge apenas (infelizmente) os estrangeiros que sejam meliantes, e meliantes de delito grave - nada disso interessa para o anti-racistame oficial, que queria, aliás, quer, que o povinho indígena seja obrigado a aguentar a presença continuada em sua própria casa de criminosos alienígenas.

De acordo com o texto da nova lei, os estrangeiros a viver em Portugal que tenham sido condenados a penas de prisão acima de um ano não verão a sua autorização de residência renovada.

Segundo o diploma que vai entrar em vigor dentro de 30 dias, a renovação das autorizações de residência temporária e permanente não serão efectuadas caso o cidadão estrangeiro tenha sido condenado em pena de prisão superior a um ano, isolada ou cumulativamente.

No caso das autorizações de residência permanente não podem ser concedidas aos imigrantes que tenham sido condenados nos últimos cinco anos a viver em Portugal.

"Com esta nova lei o que prevalece é a caça ao imigrante irregular, independentemente da sua relação com o país, ou seja, a sua situação familiar, contributiva, se paga ou não impostos e segurança social e o seu tempo de residência. Pior ainda, esta nova lei não se limita a atacar os imigrantes indocumentados. Ela ataca direitos elementares de todos os imigrantes, como sejam o direito à justiça e à defesa, o direito a viver em família, o direito à dignidade e à protecção da privacidade", acusa a SOS Racismo.

Esta ONG critica ainda o enquadramento penal da nova lei da imigração, dizendo que se trata de uma "aberração jurídica", dando como exemplo passar a ser legal a prisão colectiva, "ou seja, a detenção, sem culpa formada e num longo período de tempo, de um imigrante com todos os membros da sua família, incluindo crianças".

A SOS Racismo acusa ainda a nova legislação de "elitização e selectividade", referindo uma distinção entre o "imigrante rico e qualificado" e o "imigrante pobre".

Mais uma vez, a historieta infame de que o crime perpetrado pelo imigrante se deve à pobreza...

 - como se os imigrantes portugueses em França nos anos sessenta, que viviam em bidonvilles, fossem tão criminosos, sequer metade de criminosos, do que são hoje os imigrantes africanos e norte-africanos, que vivem incomparavelmente melhor do que viviam os imigrantes portugueses nessa altura... 

 - como se isso justificasse fosse o que fosse no sentido de obrigar o indígena a suportar a sua opressiva presença.

Pois se a pobreza do imigrante o leva ao crime em território nacional, a resposta lógica e ética só pode ser uma, uma e absolutamente mais nenhuma: não devem poder estar, sequer chegar a entrar, em território nacional. Porque a segurança de um só indígena está incomparavelmente acima de todos os interesses de alógenos.