RELIGIÃO WICCA CELTIBERA OFICIALMENTE RECONHECIDA PELO ESTADO PORTUGUÊS

Fonte: http://wiccaceltibera.wordpress.com/2012/07/05/2864/

A Administração Pública Portuguesa inscreveu no Registo de Entidades Religiosas uma forma de Paganismo com a seguinte nomenclatura:

Confissão Religiosa Wicca Celtibera.

Representação Permanente

NIPC: 980474531 – CAE/P: 94910

Data de criação: 26/6/12

Trata-se de um facto histórico - a primeira legalização de um culto pagão em Portugal, prémio que coroou o trabalho dos gentios que em vez de permanecerem no anonimato lutaram pela divulgação da sua religião.

Portugal é assim o segundo país da Europa, e o terceiro do mundo, depois dos EUA e da Espanha, a legalizar um culto religioso Wicca.

Nos próximos dias, a Confissão Religiosa Wicca Tradição Celtibera emitirá um comunicado de imprensa com as primeiras declarações e objectivos deste culto em Portugal, entre os quais se destacam a apresentação formal ao Estado, o agradecimento do tratamento respeitoso que tem recebido e a divulgação das propostas e actividades religiosas wiccanas.

Encontrei a notícia que acima resumi em apenas uma página de Internet, e redigida em Castelhano. Caso corresponda à verdade, e não há grande motivo para duvidar, trata-se de um acontecimento francamente positivo para que se dinamize também em Portugal o retorno ao culto dos Deuses da estirpe. A Wicca não parece ter qualquer componente etnicista, encontra-se a meio caminho entre a Religião e a Magia, dá frequentemente mostras de uma espécie de monoteísmo ou talvez dualismo que simplifica quase grosseiramente as religiões da herança étnica europeia, mas não pode negar-se que tem a virtude de dirigir o culto a pelo menos uma Divindade da ancestralidade ocidental, o que só por si já é um bom começo. Por agradabilíssima e talvez auspiciosa coincidência, deu-se o facto numa quinta-feira de Julho, ou seja, no dia da semana e no mês consagrados a Júpiter, o maior dos Deuses, que é também paradigma do Deus indo-europeu por excelência.

Abram-se pois as portas do Alto da herança étnica sagrada da Europa, para que, depois da entronização da «Deusa Mãe», se voltem a acender os altares em honra da cintilante Eterna Hoste das Alturas...