terça-feira, julho 31, 2012

CELEBRARAM-SE ESTE MÊS OS JOGOS MOURISCOS, NO PAÍS IRMÃO...

Em Espanha, o facto de o país estar economicamente nas lonas, em risco de passar a fazer parte do chiqueiro subalternizante do FMI, não impede que o indígena tenha de pagar com os seus impostos a realização de um evento que celebra um poder historicamente inimigo em solo nacional: http://www.minutodigital.com/2012/07/30/los-juegos-moriscos-de-purchena-son-el-eslabon-que-precede-a-los-actuales-juegos-olimpicos-segun-el-c-o-i/
En la almeriense población de Purchena se ha celebrado otra edición de los “Juegos Moriscos”, gracias a las subvenciones aportadas por la Diputación, el Ayuntamiento y la Junta de Andalucía. Las jornadas han sido tan divinas de la muerte que una periodista local han afirmado: “El Comité Olímpico Internacional encuentra en esta práctica el eslabón que precede a los actuales Juegos Olímpicos”.
Los cuates de Webislam reproducen en su web un artículo publicado en Elamería.es de título sugerente: “Aben Humeya reconquista Purchena”. La metafórica “reconquista” , que incluye el saqueo de los bolsillos del contribuyente, ha sido financiada por la Diputación con 15.000 euros; la Junta de Andalucía ha depositado en las arcas del jolgorio 12.000… y el resto, hasta completar los 30.000 dirhams, ha sido aportado por el Excelentísimo Ayuntamiento muy comprometido en la festiva milonga multicultural.
(...)
Semejante melonada “histórica” que rememora la toma de la población cristiana por el sublevado mahometano Aben Humeya en 1569… ha sido celebrada con un dispendio que sobrepasa los 30.000 euros. (...)

Esta parte que salientei a grosso é uma parte da História que por uma específica razão não costuma ser contada, e que ajuda a perceber qual o resultado de ter muçulmanos em larga escala dentro de um Estado não muçulmano e que merece pelo menos uma explicação sumária. Como se sabe, sucedeu em Espanha que os mouriscos, ou mouros que viviam submetidos aos cristãos depois da Reconquista Ibérica,  receberam ordem de escolher entre a conversão final ao Cristianismo ou a expulsão, isto no ano de 1502. Nuestros hermanos desconfiavam da sua lealdade e com razão, sabendo naturalmente aquilo que mais tarde o inglês John Locke, filósofo da tolerância, viria a escrever na sua magistral «Carta Sobre a Tolerância»: que todas as religiões deveriam ser toleradas, mas, note-se, aquelas cuja natureza fosse perigosa para o Estado deveriam ser cautelosamente vigiadas e, se necessário, suprimidas... 
No mesmo século, quando a Espanha estava envolvida em homérica guerra contra os Turcos Otomanos, guerra esta que foi eventualmente determinante para que a Europa não caísse sob o jugo muçulmano, sucedeu que os mouriscos, em conluio com os Turcos, levantaram-se em revolta interna contra os Espanhóis - e na noite de Natal de 1567, montanheses mouriscos de Alpujarras escalaram as muralhas do palácio de Alhambra em Granada e apelaram à rebelião em nome de Alá. Receberam então tropas de apoio turcas, que partiram do norte de África e entraram pelo sul de Espanha. A reacção militar espanhola comandada por João da Áustria foi adequadamente brutal e em 1569 já as tropas espanholas saqueavam os revoltosos batidos. No Primeiro de Novembro, Filipe I de Espanha deu ordem de expulsão aos mouriscos de uma vez por todas.
Uma das posições territoriais temporariamente conquistadas pela rebelião mourisca foi a cidade de Purchena, onde o líder mourisco Aben Humeya mandou realizar os Jogos Mouriscos, em celebração da vitória e da exaltação cultural mourisca.

E agora o contribuinte espanhol paga a reedição moderna destes jogos que celebravam a derrota espanhola em solo espanhol por obra de uma traiçoeira revolta. Neste evento há inclusivamente o envolvimento de crianças, a participarem na glorificação dos inimigos dos seus antepassados. É assim que a elite gosta, porque o Amado Outro deve ser sempre exaltado, de preferência se esse Amado Outro seja ou tenha sido inimigo da Grei. O insulto ao sangue vertido pelos antepassados soma-se ao enaltecimento de uma cultura alógena em tudo inimiga do Ocidente e da sua Liberdade. Nada de novo, vindo da elite cultural reinante no mundo ocidental, visceralmente apátrida.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo:

http://theforeigner.no/pages/news/norway-immigration-affects-labour-market-efficiency/

1 de agosto de 2012 às 03:00:00 WEST  

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