PRESIDENTE ELEITO NO EGIPTO DECLARA: «A GUERRA SANTA É O NOSSO CAMINHO E A MORTE POR ALÁ O NOSSO OBJECTIVO»
O novo presidente do Egipto, Mahoma Morsi, candidato da Irmandade Muçulmana, afirmou durante a campanha eleitoral o seguinte: «A jihad (guerra santa) é o nosso caminho e morrer em nome de Alá a nossa meta.» Depois de ganhar as eleições, foi felicitado pelo mulato que manda nos EUA, o qual elogiou «a transição democrática» do Egipto e prontificou-se a ajudar Morsi nas suas aspirações a realizar as promessas da revolução que deitou abaixo o regime de Hosni Mubarak em 2011...
A funcionário de Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, por seu turno, definiu a vitória do representante da Irmandade Muçulmana como um grande acontecimento democrático.
Agora imagine-se que Mahoma Morsi se chamava Wolfgang Kruger e tinha sido eleito na Áustria depois de ter declarado, durante a campanha, que, por exemplo, a raça estava acima de tudo o resto... o que até é uma afirmação de conteúdo incomparavelmente menos agressivo do que a declaração de Morsi... e, em termos de consequências práticas, o ideal racial fez correr incomparavelmente menos sangue do que o islâmico...
Quantos Carmos e Trindades não cairiam por essa Europa fora. Mas o não europeu, já se sabe, é o Sagrado Outro, não pode criticar-se... ou então se calhar a verdade é que no fundo no fundo o humano só respeita quem mata mais e com mais força... e o Europeu passa a vida a pedir desculpa a tudo e a todos por dar uma bofetada seja em quem for...
No passado dia vinte e três de Junho, Morsi declarou publicamente o seguinte: «O Alcorão é a nossa constituição, o profeta o nosso líder, a jihad o nosso caminho e a morte em nome de Alá a nossa meta (...) jamais, até hoje, o Egipto esteve tão perto de se tornar um Estado islâmico (...) hoje podemos impôr a charia (lei islâmica), porque a nação só poderá prosperar se seguir os postulados do Islão. A Irmandade Muçulmana e o Partido da Liberdade e da Justiça serão os condutores do processo.»
Enfim, não se pode dizer que o senhor antes de ser eleito diga uma coisa e depois de ser eleito diga outra...
Desde que se iniciou a Primavera Árabe, mais de cem mil cristãos deram já de frosques; o turismo, principal fonte de receitas, está a diminuir; o nicabe (espécie de véu islâmico) vai-se impondo.
5 Comments:
"Desde que se iniciou a Primavera Árabe, mais de cem mil cristãos deram já de frosques"
E foram para onde?
E foram para onde?
no minimo aumentaram a merda no ex-oeste..só pra variar..
E foram para onde?
Provavelmente haverá uma grande diáspora da população cristã do Elixo, ops, Egito. Provavelmente irão para Europa, EUA, Canadá, Austrália e Brasil.
Na verdade os cristãos coptas são os verdadeiros egípcios. Suas raízes remontam ao pré-islamismo. São descendentes de população branca que habitava ali desde época de Alexandre. A própria língua falada por eles é a língua genuinamente egípcia. Parece que se mantiveram mais bem preservados.
Ele vai implodir as pirâmides egípcias.
Conheci um casal copta quando estive de férias em Londres. Eram contabilistas. Os coptas são uma gente afável e civilizada (à semelhança dos cristãos assírios) e muito têm sofrido em séculos de domínio islâmico.
Não augura nada de bom, isto, se é que de facto as coisas se passaram assim. Ouvi um discurso do novo presidente egípcio, depois da tomada de posse, no qual ele dizia que iria proceder de "acordo com a identidade muçulmana", o que me deixou a pensar que a democracia não é lá muito viável em países de maioria muçulmana, e quando a sharia impera, então nada feito...
Enviar um comentário
<< Home