terça-feira, junho 26, 2012

PRESIDENTE ELEITO NO EGIPTO DECLARA: «A GUERRA SANTA É O NOSSO CAMINHO E A MORTE POR ALÁ O NOSSO OBJECTIVO»

O novo presidente do Egipto, Mahoma Morsi, candidato da Irmandade Muçulmana, afirmou durante a campanha eleitoral o seguinte: «A jihad (guerra santa) é o nosso caminho e morrer em nome de Alá a nossa meta.» Depois de ganhar as eleições, foi felicitado pelo mulato que manda nos EUA, o qual elogiou «a transição democrática» do Egipto e prontificou-se a ajudar Morsi nas suas aspirações a realizar as promessas da revolução que deitou abaixo o regime de Hosni Mubarak em 2011...
A funcionário de Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, por seu turno, definiu a vitória do representante da Irmandade Muçulmana como um grande acontecimento democrático.

Agora imagine-se que Mahoma Morsi se chamava Wolfgang Kruger e tinha sido eleito na Áustria depois de ter declarado, durante a campanha, que, por exemplo, a raça estava acima de tudo o resto... o que até é uma afirmação de conteúdo incomparavelmente menos agressivo do que a declaração de Morsi... e, em termos de consequências práticas, o ideal racial fez correr incomparavelmente menos sangue do que o islâmico...
Quantos Carmos e Trindades não cairiam por essa Europa fora. Mas o não europeu, já se sabe, é o Sagrado Outro, não pode criticar-se... ou então se calhar a verdade é que no fundo no fundo o humano só respeita quem mata mais e com mais força... e o Europeu passa a vida a pedir desculpa a tudo e a todos por dar uma bofetada seja em quem for...

No passado dia vinte e três de Junho, Morsi declarou publicamente o seguinte: «O Alcorão é a nossa constituição, o profeta o nosso líder, a jihad o nosso caminho e a morte em nome de Alá a nossa meta (...) jamais, até hoje, o Egipto esteve tão perto de se tornar um Estado islâmico (...) hoje podemos impôr a charia (lei islâmica), porque a nação só poderá prosperar se seguir os postulados do Islão. A Irmandade Muçulmana e o Partido da Liberdade e da Justiça serão os condutores do processo.»

Enfim, não se pode dizer que o senhor antes de ser eleito diga uma coisa e depois de ser eleito diga outra...

Desde que se iniciou a Primavera Árabe, mais de cem mil cristãos deram já de frosques; o turismo, principal fonte de receitas, está a diminuir; o nicabe (espécie de véu islâmico) vai-se impondo.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Desde que se iniciou a Primavera Árabe, mais de cem mil cristãos deram já de frosques"

E foram para onde?

26 de junho de 2012 às 19:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E foram para onde?

no minimo aumentaram a merda no ex-oeste..só pra variar..

26 de junho de 2012 às 22:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E foram para onde?

Provavelmente haverá uma grande diáspora da população cristã do Elixo, ops, Egito. Provavelmente irão para Europa, EUA, Canadá, Austrália e Brasil.

Na verdade os cristãos coptas são os verdadeiros egípcios. Suas raízes remontam ao pré-islamismo. São descendentes de população branca que habitava ali desde época de Alexandre. A própria língua falada por eles é a língua genuinamente egípcia. Parece que se mantiveram mais bem preservados.

27 de junho de 2012 às 01:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ele vai implodir as pirâmides egípcias.

27 de junho de 2012 às 01:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Conheci um casal copta quando estive de férias em Londres. Eram contabilistas. Os coptas são uma gente afável e civilizada (à semelhança dos cristãos assírios) e muito têm sofrido em séculos de domínio islâmico.
Não augura nada de bom, isto, se é que de facto as coisas se passaram assim. Ouvi um discurso do novo presidente egípcio, depois da tomada de posse, no qual ele dizia que iria proceder de "acordo com a identidade muçulmana", o que me deixou a pensar que a democracia não é lá muito viável em países de maioria muçulmana, e quando a sharia impera, então nada feito...

27 de junho de 2012 às 09:06:00 WEST  

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