SARKOZY VAI MAIS FUNDO NA «SUA» AGENDA «XENÓFOBA» - PROMETE ACABAR COM O DIREITO DE REUNIFICAÇÃO FAMILIAR DOS IMIGRANTES E TRAVAR AS PRETENSÕES ISLAMIZANTES

Fonte: http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5gUfnSfvl2dwVhmi135aZP8-b4iwg?docId=9f9bd5385094479190f824a9f453d01e

Em França, o presidente Nicolas Sarkozy declarou anteontem que não haverá indulgência para carne halal e aulas de natação sexualmente segregadas em piscinas públicas para as mulheres muçulmanas: «Não há lugar na república para a xenofobia, não há espaço para o racismo... Não há espaço para piscinas com horas para homens e horas para mulheres», afirmou o actual presidente, num comício em Bordeaux.

Sarkozy aplica assim novamente a receita que em 2007 lhe valeu a vitória eleitoral - já nessa altura declarava que a civilização francesa tem de prevalecer em França. Quando foi eleito, cumpriu a promessa de criar um Ministério da Imigração e da Identidade Nacional.

Afirmou também, conforme se lê aqui, http://www.alertadigital.com/2012/03/04/sarkozy-a-los-inmigrantes-no-sois-bienvenidos-si-solo-venis-a-beneficiaros-del-estado-del-bienestar/ o seguinte: «temos de reduzir o número de chegadas (de imigrantes) ao nosso território. Não sois bem-vindos a França se só vierdes para vos beneficiardes do bem-estar. Toda a gente o pensa: chegou o momento de que os republicanos o digam.»

Prometeu além disso eliminar o direito de reunificação familiar, que tem permitido aos familiares dos imigrantes a legalização automática da sua situação em França. Disse ainda: «Quem vem com a intenção de não mandar os filhos à escola, de não fazer um esforço de integração, não é bem-vindo em solo francês.» Aproveitou a ocasião para criticar o facto de nas escolas públicas francesas se servir comida de acordo com o rito muçulmano (halal) sem identificação da mesma: «Reconhecemos o direito que todos têm de saber o que estão a comer, seja ou não halal. Gostaria de ver etiquetado o método de abate.»

Defendeu também as festividades cristãs e a tradição laica: «Temos de respeitar as nossas festividades, as torres das igrejas e catedrais nas nossas aldeias e cidades, os nossos costumes gastronómicos, a nossa moral, como aspectos da nossa civilização, não apenas da nossa religião: a civilização da República Francesa.»

A questão da iminvasão oriunda do terceiro mundo é sempre um tema central nas corridas presidenciais e desta vez o seu destaque ainda é maior, enquanto se aproximam as eleições, cuja primeira volta será realizada a 22 de Abril e a segunda a seis de Maio.

Como seria de esperar, chovem críticas sobre Sarkozy e acusações - e com razão - de que está a querer piscar o olho ao eleitorado da Extrema-Direita, para se apoderar dos votos que naturalmente iriam para Marine Le Pen, candidata da Frente Nacional (FN). O porta-voz da campanha desta última, Florian Philippot, afirma que os Franceses não se deixarão enganar por Sarkozy. E faz notar que de facto é Le Pen a ditar a agenda dos temas políticos (http://bikyamasr.com/60336/sarkozy-minister-condemned-for-halal-meat-debate/)...

E assim se vai constatando a força, cada vez mais proeminente, do Nacionalismo em solo europeu.