«AURORA DOURADA» NO HORIZONTE POLÍTICO DA GRÉCIA...
Na Grécia, o mundialmente famoso grupo nacionalista helénico Chrysi Avgi («Aurora Dourada») poderá alcançar representação parlamentar nas próximas eleições antecipadas, a realizar em Abril ou em Maio.
Organização nacionalista com elementos nacional-socialistas e clara simpatia pelo Paganismo (o que afastou alguns beatos, que de resto não fazem falta nenhuma a ninguém...), surgiu em torno de uma revista criada nos alvores dos anos oitenta, tornou-se partido político em 1993 e tem por símbolo um emblema com raiz na suástica (o ornamento clássico helénico). Nutrindo ligações a outros movimentos nacionalistas europeus, está a ganhar terreno em campo propriamente político-partidário. No seu estatuto, deixa claro o critério de admissão ao partido: «apenas arianos de sangue e gregos de origem podem ser membros da Aurora Dourada».
A sua propaganda actual incide, como seria de esperar, na imigração: «Invadiram-nos e tiram-nos os empregos. Se conseguirmos o poder, deportamos todos imediatamente e fechamos as fronteiras com minas, vedações eléctricas e mais guardas», declara o porta-voz do partido, Ilyas Panayotaros, candidato a deputado.
Do lado contrário chispam acusações de que tem elementos da Junta Militar de Direita deposta em 1974, e que tem também o apoio de gente da polícia. Em dada ocasião, grupos de anti-fascistas tentaram boicotar uma manifestação da Aurora Dourada - como os nacionalistas reagissem, pagando na mesma moeda, a violência eclodiu e mais tarde os antifas viriam a queixar-se de que os nacionalistas tinham usado material da polícia durante o confronto, enquanto a polícia assistia sem intervir - e uma viatura policial até tinha sido utilizada para transportar material da Aurora Dourada...
Em 2010, o partido conseguiu colocar um vereador na câmara municipal de Atenas, com o slogan «Vamos tornar Atenas novamente helénica». Nalguns distritos, a Aurora Dourada chegou a alcançar vinte por cento dos votos. Talvez porque em certas áreas com mais imigrantes se encontrem patrulhas nacionalistas a defender os cidadãos contra a criminalidade imigrante... segundo um morador de uma dessas áreas, haveria «trezentos ou quatrocentos militantes em todo o bairro»... O porta-voz do partido esclarece: «os nossos membros participam juntamente com outros cidadãos nos grupos de auto-defesa. De facto queremos que sejam declarados oficiais e que disponham de plena autoridade para levar a cabo detenções.»
As sondagens indicam que poderá agora, em Abril ou Maio, superar a barreira eleitoral dos três por cento e conseguir assim uma dezena de assentos parlamentares.
É realmente uma chatice para a elite quando o povinho começa a escolher livremente em matéria de política sem que os seus auto-proclamados donos de consciência lhes digam previamente o que pensar... porque o povinho, ai!, o povinho!!, é potencialmente racista e quanto mais ouve os «nazis» a falar mais simpatiza com eles... e o povinho não quer saber que o convençam que não é branco ou europeu a sério, ou que é mestiço, ou que é isto e aquilo de sangue e portanto não pode votar em forças nacionalistas-racistas... o povinho real-caga nessas tentativas de dissuassão anti-identitária, porque o povinho, já se sabe, tem lá bem entranhada o sentido da sua ancestralidade...
É realmente uma chatice para a elite quando o povinho começa a escolher livremente em matéria de política sem que os seus auto-proclamados donos de consciência lhes digam previamente o que pensar... porque o povinho, ai!, o povinho!!, é potencialmente racista e quanto mais ouve os «nazis» a falar mais simpatiza com eles... e o povinho não quer saber que o convençam que não é branco ou europeu a sério, ou que é mestiço, ou que é isto e aquilo de sangue e portanto não pode votar em forças nacionalistas-racistas... o povinho real-caga nessas tentativas de dissuassão anti-identitária, porque o povinho, já se sabe, tem lá bem entranhada o sentido da sua ancestralidade...
2 Comments:
3% -pelo momento em que a Grécia se encontra - muito pouco ,quase nada .
Quase nada, ponto e vírgula - dá para entrar no parlamento, o que já não é pouco.
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