domingo, janeiro 01, 2012

APFN CRITICA POLÍTICA ANTI-NATALISTA DO GOVERNO

Esta terça-feira, o Governo definiu o que entende como “rendimento médio do agregado familiar” através da publicação da Portaria 311-D/2011. Esta definição não leva em conta a existência de filhos no agregado familiar pelo que todas as famílias com filhos são prejudicadas. O prejuízo aumenta à medida que o número de filhos cresce.
A Portaria n.º 311-D/2011 não contempla a possibilidade de ainda haver famílias com filhos na regra do cálculo daquilo a que chama de “rendimento médio mensal do agregado familiar”. Ao não considerar que os filhos sejam considerados nesse cálculo, a Portaria prejudica fortemente as famílias com filhos. O prejuízo será tanto maior quanto maior for o número de filhos.
Com a publicação desta Portaria, o Governo assume uma posição anti-natalista, contrária ao seu programa eleitoral e o seu programa de Governo. Assim sendo, para este governo, os filhos, em vez de serem considerados como uma mais valia para o País, são acessórios dispensáveis.
A APFN [Associação Portuguesa de Famílias Numerosas] tem vindo a manifestar a necessidade de adopção de medidas de austeridade para neutralizar os efeitos da crise e permitir a recuperação do pais. No entanto, a APFN protesta veementemente por essas medidas estarem a ser acompanhadas de uma política anti-natalista.
As medidas agora adoptadas são, na prática, um reforço de um vasto conjunto de medidas anti-natalistas a que o País foi submetido nas últimas dezenas de anos. Esta levou a que Portugal seja hoje o segundo pior país do mundo em termos de índice sintético da fecundidade (número de filhos por mulher em idade fértil). Portugal está bem abaixo da China que tem um índice de 1.6 – mesmo considerando a duríssima política de filho único.
O baixíssimo índice sintético de fecundidade de Portugal corresponde a um défice anual de 60.000 nascimentos. Esta situação está a provocar um gigantesco desequilíbrio demográfico, que será ainda mais agravado pela crescente saída para o estrangeiro de jovens portugueses qualificados.
Como é que será possível o País sobreviver a esta erosão? Como é que será possível resistir a uma fortíssima redução da sua população activa, quer pela sua saída do país, quer pelo reduzidíssimo número de nascimentos?A APFN apela ao Governo para que acabe de vez com a adopção de medidas anti-natalistas e que desenvolva políticas que combatam a acentuada queda da natalidade. Portugal só será um país rico e recuperado da crise se tiver gente e para haver gente temos que salvaguardar as famílias que desejam ter filhos.
Neste contexto, a APFN recomenda que o Governo considere o rendimento per capita para a definição de todos os escalões de rendimento, à semelhança do adoptado para a atribuição das bolsas de estudo.
A adopção desta medida, da maior justiça, terá um ínfimo impacto nos diversos orçamentos estatais uma vez que, como já se sabe do Censos de 2011, são cada vez em menor número o número de famílias com dois ou mais filhos, sendo residual as que têm quatro ou mais, razão pela qual o País está a caminho do colapso.

 Não significa isto, bem entendido, que seja sempre bom apoiar as famílias numerosas, antes pelo contrário... na verdade, grande parte das famílias numerosas em solo português não é portuguesa, pelo que apoiar o seu desenvolvimento em Portugal é dar um gigantesco tiro no pé em matéria de salvaguarda demográfico-identitária nacional...


12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O PIOR É QUE INCENTIVAR NATALIDADE SÓ PELO CRITERIO JUS SOLI SÓ VAI FUNCIONAR COM OS ALOGENOS..

POR ISSO O SEPARATISMO EVOLUTIVO TOTAL É NECESSARIO..

2 de janeiro de 2012 às 04:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

salvadorenhos, hondurenhos, colombianos, dominicanos, nicaragüenses

caramba, agora eu entendi por que a costa rica ta tão lixada..

com uma vizinhança dessas invadindo..

ja vi ate jamaicano ali..

fonte: nuevorden

2 de janeiro de 2012 às 06:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

60 por cento dos moradores de cidades de países em desenvolvimento tenham sido vítimas de crimes nos últimos cinco anos

A TERCEIRO-MUNDIZAÇÃO VOSSA FARÁ COM QUE OS INDICES SE TERCEIREM-MUNDIZEM TAMBEM..

QUASE 2 EM 3..

2 de janeiro de 2012 às 09:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«na verdade, grande parte das famílias numerosas em solo português não é portuguesa,»

E as que são portuguesas são das barracas...

2 de janeiro de 2012 às 13:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Portugal é um país com cerca de 10,56 milhões de habitantes(registados)

deste total, pelo menos, 10% é de origem extra-europeia/mista

nas fachas etárias mais jovens, deverá ser na ordem dos 15-20%, uma curiosidade é que na passagem de ano, primeiro bebe "TUGA" é um preto, creio que vi na TVI...degeneração meus amigos..

Portugal, assim como a França e outros exemplos de países de elites anti-democraticas não pública dados sobre recenseamentos raciais

nas proximas decadas a percentagem deverá aumentar mais no total de população para 15-20% e nos mais jovens até 30%.

não aumenta mais porque:

1-Portugal é um país pobre e não atrai imigrantes
2- os imigrantes copiam os habitos de natalidade dos nativos e têm poucos filhos
3-As elites mesmo sento anti-nacionais não vao ser estupidas ao extremo de provocar uma guerra civil e obviamente se a situação se tornar mais problemática vão tomar medidas(como estavam a ser tomadas pelo governo PPD/PSD com Bagão Felix em 2005)

Considero que as medidas natalistas são importantes, mas temos de ser realistas e pensar que se calhar, antes disso é necessário fazer sobreviver os que ainda estão vivos

é que isto está tão mal que qualquer dia a troika sugere a redução da população portuguesa como comentou o R.pereira(ex-ministro)

só mais uma coisa, não me venham dizer que o problema demográfico Portugues é culpa deste regime, o que é totalmente falso, o regime do estado novo era muito mais "patrioteiro" e anti-racista do que o actual.A tradição do direito Portugues atribuia a nacionalidade com base no principio jus-soli e só nos anos 80'a lei foi alterada por aproveitament politico e para que Portugal estivesse em linha com as regras da época. Muitas das elites tugas são aberrações produzidas no estado novo.

Este comentário resolvi públicar como anónimo na qualidade de ex-colaborador no INE

2 de janeiro de 2012 às 18:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«aproveitament politico e para que Portugal estivesse em linha com as regras da época.»


A elite tuga é um cãozinho de fila.

2 de janeiro de 2012 às 20:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

não aumenta mais porque:

1-Portugal é um país pobre e não atrai imigrantes



os portugueses imigram... o PM ainda quer que imigrem mais.



vão tomar medidas(como estavam a ser tomadas pelo governo PPD/PSD com Bagão Felix em 2005)



?




é que isto está tão mal que qualquer dia a troika



perestroika



sugere a redução da população portuguesa como comentou o R.pereira(ex-ministro)


que nojo

2 de janeiro de 2012 às 21:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

*TERCEIRO-MUNDIZEM

2 de janeiro de 2012 às 23:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

primeiro bebe "TUGA" é um preto

CONGO NASCIDO EM PORTUGAL NÃO É TUGA..CONTINUA A SER CONGO..SÓ MUDOU DE LATITUDE, MAS CONTINUA A MESMA BOSTA DO SUB-PALEOLITICO INFERIOR..

2 de janeiro de 2012 às 23:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Muitas das elites tugas são aberrações produzidas no estado novo.

DISSO NÃO DUVIDO..SALAZAR ERA UM SUB-FRANCO E FRANCO UM SUB-MUSSOLINI..

3 de janeiro de 2012 às 00:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

1-Portugal é um país pobre e não atrai imigrantes

SE A AMADORA TA DAQUELE JEITO SENDO POBRE, IMAGINA SÓ SE FOSSE A HOLANDA..

os portugueses imigram... o PM ainda quer que imigrem mais.

É EMIGRAM..

3 de janeiro de 2012 às 00:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Suécia é um país natalista ou antinatilista?
Agradecia a vosa resposta.
É URGENTE!!!!!!!!!

21 de novembro de 2013 às 13:15:00 WET  

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