LÍDER DO PARTIDO DA LIBERDADE HOLANDÊS QUER TURQUIA FORA DA OTAN
Na Holanda, Geert Wilders, líder do Partido da Liberdade Holandês (PVV), pede ao governo, que do seu apoio parlamentar depende, que coloque seriamente a possibilidade de a pertença da Turquia à OTAN começar a ser posta em causa, devido ao facto de este país asiático abandonar os seus alegados aliados europeus, não sendo por isso confiável.
Wilders, juntamente com o seu colega partidário especialista em assuntos do Médio Oriente Wim Kortenoeven, instaram na passada semana os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa para que considerassem a proposta, depois de se constatar o distanciamento entre a Turquia e Israel, por um lado, e entre a Turquia e a França, por outro. No primeiro caso, a situação de tensão prende-se com a abordagem por parte da marinha de guerra israelita ao navio «Mavi Marmara» em Maio de 2010 e, de um modo geral, com a política israelita em Gaza e na Palestina; no segundo caso, observa-se o anúncio por parte da Turquia de sanções contra a França depois de esta ter passado a criminalizar a negação da existência histórica do genocídio cometido pelos Turcos contra os Arménios, na segunda década do século XX.
Afirma Kortenoeven que «a Turquia tem um curto mas preocupante historial de abandono dos seus aliados» e que «poderia ser um erro fatal confiar-lhe (à Turquia) a custódia de um elemento crucial do novo sistema de defesa ocidental/europeu contra Estados inimigos com capacidade nuclear, como o Irão ou o Paquistão», fazendo aqui alusão à instalação na província turca de Malatya de um sistema de radar que forma parte do escudo anti-míssil ocidental.
Isto já para não falar da atitude da Turquia para com Chipre, ilegal, e da hostilidade turca para com um país verdadeiramente europeu e também membro da OTAN, a Grécia, o que tem obrigado este último país a ser um dos que mundialmente mais gastos tem com as suas forças armadas... efectivamente, têm sido frequentes, às dezenas, as incursões de aviões de guerra turcos em espaço aéreo grego, como já aqui foi mais de uma vez noticiado, tendo até já causado a morte de um piloto de caça de combate grego:
Recentemente, o presidente turco Abdullah Gül foi convidado para se deslocar à Holanda no próximo ano, quando ambos os países celebram os seus quatrocentos anos de relações bilaterais. Há cerca de meio milhão de cidadãos holandeses de origem turca a residir em solo holandês; mais de duas mil empresas holandesas actuam na Turquia. Wilders opõe-se ao relacionamento próximo com este país da Ásia Menor, pelo que declarou, em Novembro, que «Não há nada para celebrar. O regime islamista de Gül e o membro do seu partido e primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan não é um verdadeiro amigo do Ocidente, e portanto não o é da Holanda.»
Graças à Democracia, ou seja, graças ao povinho, quem assim fala está em posição de influenciar o poder, uma vez que é dirigente do Partido da Liberdade (PVV), segunda formação partidária mais votada da Holanda, formação partidária esta cujo apoio parlamentar é necessário ao partido no poder, que não tem maioria absoluta. Esta relação de dependência tem feito com que a Holanda adopte cada vez mais medidas restritivas da imigração.
É pois graças à mais genuína opinião popular que se vai conseguindo marcar posição contra a iminvasão e, no caso desta notícia, contra a presença islâmica e islamizante no Ocidente. Não há por isso maior aliada natural do Nacionalismo do que a Democracia.
2 Comments:
É RIDICULO UM TROJAN DO INIMIGO INFILTRADO NA OTAN..
SE ELES AINDA FOSSEM OS HITITAS PRE-LIXO..MAS SABEMOS MUITO BEM QUE JA NÃO SÃO MAIS..
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