«SE CALHAR ATÉ TEMOS DE APRENDER TURCO»

Fonte: http://islamversuseurope.blogspot.com/2011/11/new-approach-to-integration-in-germany.html

Excertos de uma entrevista do jornal Heilbronner Stimmme ao psicólogo Thomas von Stosch, psicoterapeuta no ambulatório do Departamento de Psiquiatria Infantil e Adolescente e Clínica de Psicoterapia em Weissenhof:

Heilbronner Stimme: Que erros foram cometidos nos anos sessenta, numa perspectiva actual?

Von Stosch: Nessa altura, as pessoas não pensavam de facto como é que se podia arranjar a vivência conjunta e como é que os imigrantes se podiam sentir em casa aqui. Para um povo, a imigração significa abrir-se aos imigrantes. Mas até agora é notório como tem sido difícil dar as boas vindas a alguém de outra cultura e especialmente considerá-los iguais.

Sobre os imigrantes turcos, Von Stosch diz: «Não se deixam assimilar, mas esperam que o seu modo de vida, a sua língua e a sua cultura possam desenvolver-se no novo país, ou seja, na Alemanha.»

Atente-se pois na solução que Von Stosch preconiza:

Heilbronner Stimme: A sua tese provoca objecções porque normalmente espera-se que os imigrantes se adaptem um pouco. Portanto, aprender Alemão não é necessário?

Von Stosch: Essa exigência é parte do antigo modelo, que é: vão à escola, aprendam Alemão, sejam bons, e então todos os problemas estão resolvidos. Isto não leva em conta que a migração dos turcos para a Alemanha é um movimento histórico que não está de modo nenhum completo. Portanto um dia haverá escolas e universidades turcas. O processo já não pode ser revertido; pelo contrário, na Europa está só a começar. Temos de consentir este desenvolvimento. Até que isso aconteça, a compreensão não funcionará. E só quando consentirmos podemos dar forma ao processo. Estou certo de que isto irá geral algo de completamente novo.

Heilbronner Stimme: Temos nós Alemães de deixar espaço e aceitar as sociedades paralelas?

Von Stosch: A migração nunca foi discutida em termos de migração de povos, apenas em termos de imigração e ajustamento. Mas temos de nos envolver com aqueles que não querem imigrar. Talvez precisemos de começar a aprender Turco. A migração de pessoas exige muito de toda a gente envolvida. É uma questão vde coexistência com base na igualdade. E aceitar outras pessoas como iguais, deixando-os como estão e garantindo-lhes os mesmos direitos, isso é um verdadeiro desafio. Por exemplo, que um muezzin possa lançar o seu apelo de manhã do mesmo modo que os sinos das igrejas.

Um típico, absolutamente típico representante da elite, pelo à vontade com que tem a revoltante lata de dizer aos Europeus que vão ter de moldar-se ao sabor dos gostos de gente alienígena - gente alienígena essa que só foi metida pela Europa adentro precisamente por vontade dessa mesma elite. Parece provocação de quem quer incitar o Povo a alguma rebelião... ou então um sinal de confiança no eventual carácter amorfo do povinho.

O autor do blogue «Islam Versus Europe» sumariza bem a coisa: quandos alógenos começaram a chegar à Europa, dizia-se que iriam embora após alguns anos, depois de eles terem ganhado algum dinheiro para as suas famílias, que viviam nos seu países de origem; depois, quando se viu que afinal os alógenos não estavam a voltar para casa, mas em vez disso a trazer as noivas e as famílias, foi dito aos Europeus que após a primeira geração, os alógenos seriam tal e qual como os Europeus, excepto pela cor de pele... Depois, quando começou a tornar-se evidente que afinal os alógenos não iam mesmo ser como os indígenas, nessa altura a elite reinante saiu-se com a conversa do multiculturalismo e da maravilha que era haver tantas culturas diferentes na Europa... e agora começa a ser dito que afinal são os Europeus que vão ter se adaptar aos alógenos, aprendendo a língua dos ditos se preciso for e aceitar as sociedades paralelas de imigrantes, ou seja, permitir, em sua própria casa, que gente de fora estabeleça domínio e leis. Para acréscimo da ofensa, ou para tentar desmobilizar de antemão toda e qualquer resistência, ainda o iluminado tem o topete de dizer que o processo «é irreversível», que é, como se sabe, uma das armas psicológicas para atar as mãos dos ingénuos para que se quedem estes sem resistir...

Se houver Justiça no Destino, isto um dia há-de ser pago e bem pago. Com juros.