terça-feira, julho 19, 2011

ESTUDO DE UNIVERSIDADE SUIÇA DIZ QUE A COMUNIDADE IMIGRANTE DO PAÍS TEM SIDO INJUSTAMENTE DISCRIMINADA...

Na Suíça, um estudo a nível nacional sobre pluralismo religioso e conduzido por Patrik Ettinger e Kurt Imhof, docentes da Universidade de Zurique, financiado pela Fundação Nacional Suíça de Ciência, afirma que os imigrantes de países muçulmanos têm sem razão sido discriminados como grupo, pois que não há razões para o considerar fundamentalista...
Mais afirma que os ataques terroristas, as manobras políticas dos partidos de Direita e a simplificação por parte dos média explicam porque é que os muçulmanos na Suíça são vistos como uma ameaça.

Por outras palavras, a culpa é sempre do europeu, seja onde for e dê lá por onde der...

Os autores salientam que os imigrantes em questão são oriundos de uma grande diversidade de países, tais como a Turquia, a Macedónia e Marrocos, e praticam a sua fé numa grande variedade de maneiras, vendo-se a si mesmos em primeiro lugar como membros de um particular grupo étnico.

Quando o estudo começa flagrantemente a mostrar ao que vem é quando diz que a simplificação dos média é que levou à proibição dos minaretes em 2009... dando deste modo por adquirida, como facto consumado, uma arenga que muito antes deste alegado estudo já andava a ser vomitada propagandisticamente pela hoste esquerdista: que é um sinal de «medo» ou coisa similar a proibição da descaracterização do ambiente suíço, a proibição da edificação em solo suíço de símbolos de poder alógenos e fundamentalmente hostis à civilização ocidental.

A seguir, as próprias palavras de um dos autores, Ettinger, revelam talvez mais sobre as suas intenções do que o dito autor esperava, repare-se: «não foram tanto os relatórios dos média sobre os ataques de 9/11 como as bombas em Madrid e Londres, bem como as caricaturas dinamarquesas ao profeta muçulmano. O noticiamento destes eventos levou à criação da imagem de um Islão violento e de um choque de civilizações.»

Note-se - o problema, para o autor, está em que estes eventos tenham sido noticiados... negá-los não pode, nem tenta...
E esquece por outro lado que milhares, literalmente milhares, de outros eventos poderiam ter sido noticiados a reforçar descomunalmente mais essa «imagem de um Islão violento e de um choque de civilizações»... tais como por exemplo as toneladas de casos de violência islâmica na Índia, agressão em massa contra os hindus, que nada tem a ver nem com o Ocidente nem com Israel nem com as caricaturas, mas apenas com a postura muçulmana diante de uma outra religião, e que, em tendo sido noticiados no Ocidente, «talvez» fizessem o povinho pensar que «então mas afinal os gajos de Alá estão mesmo em guerra contra tudo o que não seja muçulmano»... se calhar por isso mesmo é que mal foram noticiados, precisamente para o povinho não «discriminar!!!» ainda mais os coitadinhos dos muçulmanos...

Ettinger acusa «em particular o Partido do Povo Suíço [SVP], e em escala menor, a União Democrática Federal, que pegaram na imagem dos muçulmanos num contexto internacional e a puseram no contexto nacional.» Assim, diz Ettinger, imigrantes muçulmanos tornaram-se «os muçulmanos». Antes disso, sempre segundo Ettinger, estes alógenos eram vistos à luz da sua etnicidade - turcos, bósnios, marroquinos, etc.. E acrescenta: «isso não significa que os imigrantes fossem vistos favoravelmente, mas sim que os problemas eram vistos em termos étnicos em vez de religiosos
Afirma ainda que um vasto debate sobre o papel suíço na Europa também contribuiu para esta imagem. A elite política ficou desacreditada, permitindo ao SVP tomar vantagem da situação e promover a sua própria versão do que significa ser suíço, versão esta que põe ênfase no afastamento dos estrangeiros. Ettinger compara o actual «temor» diante dos muçulmanos com os alegados temores da década de sessenta: «também havia graves receios de que as cidades protestantes da parte germanófona da Suíça se iriam tornar predominantemente católicas quando ondas de italianos imigraram nos anos sessenta - que é muito similar aos receios actuais de uma islamização da Suíça. E tal como poucos católicos de Itália e Espanha eram fundamentalistas nos seus pontos de vista, o mesmo pode ser dito da maioria dos muçulmanos que cá estão agora

Claro que houve líderes muçulmanos a concordar com as «conclusões» do estudo, mas o SVP ergueu a sua voz em sentido contrário - declarou que os resultados do estudo são de «valor questionável» e salientou o facto de que desde 1970 a população muçulmana na Suíça passou de dezasseis mil pessoas para mais de trezentos e cinquenta mil pessoas agora. O secretário-geral do partido, Martin Baltisser, mais afirmou que «a cobertura do Islão no estudo não tem correspondente com a real situação e com as percepções populares
 Acrescentou que o respeito pela lei, as atitudes perante a família, a escola e as instituições públicas eram questões que mereciam ser debatidas. Disse também que as aparições públicas da parte de expoentes da comunidade islâmica também têm o seu peso. Os autores do estudo, diz Baltisser, apresentaram um «peculiar entendimento da causalidade». A percepção pública é muito mais complexa, argumentou.

.E o problema dos Ettingers e quejandos é que na verdade são os nacionalistas, anti-imigracionistas e islamófobos que melhor entendem, e sobretudo partilham, a autêntica visão do problema por parte do povo...

Mais uma vez se constata, flagrantemente, abertamente, gritantemente, inelutavelmente,  implacavelmente, incontornavelmente, e, talvez, crescentemente, a oposição visceral entre o que a elite quer impingir ao povo e o que o povo contra isso continua de facto a pensar. E em seu auxílio, o povo tem a militância nacionalista, que deita por água abaixo o arranjinho da evangelização anti-racista e imigracionista que a elite tem tido tanto trabalhinho a montar...

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"E em seu auxílio, o povo tem a militância nacionalista, que deita por água abaixo o arranjinho da evangelização anti-racista e imigracionista que a elite tem tido tanto trabalhinho a montar..."

Mas ainda é pouco. Não se deve esperar os partidos nacionalistas chegarem ao poder. O povo deve também tomar suas atitudes.

19 de julho de 2011 às 19:46:00 WEST  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«Os autores salientam que os imigrantes em questão são oriundos de uma grande diversidade de países, tais como a Turquia, a Macedónia e Marrocos, e praticam a sua fé numa grande variedade de maneiras, vendo-se a si mesmos em primeiro lugar como membros de um particular grupo étnico.»

Então e isto não deveria constituir um enorme problema para a concretização do tão desejado multiculturalismo!? Se se vêem a si mesmos como membros de um grupo étnico à parte, então não podem ver as pessoas fora desse grupo como iguais!!!

Não é precisamente esse “crime” que é imputado aos nacionalistas sistematicamente!? O quererem a todo o custo continuar a serem brancos quando afinal “não existem raças”!?

Porque diabo continua a haver dois pesos e duas medidas quando se fala de raça/etnias/raízes? Porque diabo é que se pode ser tudo menos branco!!!

«Note-se - o problema, para o autor, está em que estes eventos tenham sido noticiados... negá-los não pode, nem tenta...»

Exacto! É a suprema das latas! É o típico modus operandi obscurantista das elites universalistas: se não serve, esconde-se. A verdade só é útil quando serve para corroborar a sua NARRATIVA. Caso contrário, terá obrigatoriamente de ser suprimida!!!

«se calhar por isso mesmo é que mal foram noticiados, precisamente para o povinho não «discriminar!!!» ainda mais os coitadinhos dos muçulmanos...»

Mas só se calhar mesmo! Aliás, se perguntarmos ao europeu médio quantos atentados terroristas foram cometidos em nome do Islão desde o 11/Set, a maioria das repostas será do género “ai, aí uma meia-dúzia, se tanto”. Ora, o site thereligionofpeace.com já registou 17 479!!!

«E em seu auxílio, o povo tem a militância nacionalista,»

Mais do que isso, o povo tem a militância nacionalista. Porque a voz do povo está completamente abafada e, neste contexto, só mesmo o Nacionalismo é solução.

19 de julho de 2011 às 21:09:00 WEST  
Blogger Anti-ex-ariano said...

Mas ainda é pouco. Não se deve esperar os partidos nacionalistas chegarem ao poder. O povo deve também tomar suas atitudes.

Como por exemplo?...

19 de julho de 2011 às 21:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Exacto! É a suprema das latas! É o típico modus operandi obscurantista das elites universalistas: se não serve, esconde-se. A verdade só é útil quando serve para corroborar a sua NARRATIVA. Caso contrário, terá obrigatoriamente de ser suprimida!!!»

Exactamente. E o mais significativo é que ao fazerem isso nem sequer acham que estejam a ser desonestos, mas simplesmente a «combater o racismo», ou seja, a impedir o povo de ser informado sobre os factos que contrariam a propaganda anti-racista e a privar os Nacionalistas de armas argumentativas para fazerem o seu trabalho - claro que é BATOTA, MAS BATOTA DA GROSSA, (e «batota» é eufemismo, porque isto se for um «jogo», é um jogo MORTAL), mas os clérigos e diáconos da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente acreditam piamente que têm o direito de aldrabar o que for preciso para imporem o seu credo anti-racista aos povos.

E é por isso que têm de ser combatidos e aniquilados (aniquilados politicamente, claro...).

19 de julho de 2011 às 21:17:00 WEST  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«E é por isso que têm de ser combatidos e aniquilados (aniquilados politicamente, claro...).»

Bem, se forem aniquilados politicamente abrir-se-á o caminho para serem aniquilados fisicamente. :)

Mas só mediante um julgamento popular justo, evidentemente. Terá sempre de ser o povo -e só o povo- a decidir a pena a aplicar aos traidores.

20 de julho de 2011 às 14:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

sempre culpa dos europeus! ainda bem que existem milhoes de estudos que provam o mal da imigração!

21 de julho de 2011 às 02:34:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home