QUANDO COMEÇA A ELITE A SOFRER NA PELE AS CONSEQUÊNCIAS DA SUA POLÍTICA? PODIA COMEÇAR EM BREVE, SEGUNDO NACIONALISTA INGLÊS...

No Parlamento Europeu, corre um relatório intitulado «Um Conto de Duas Cidades» segundo o qual a vasta maioria dos eurodeputados - noventa por cento - prefere que se feche o parlamento de Estrasburgo e se passem a realizar todas as sessões plenárias em Bruxelas. O Senado Francês, em contrapartida, quer que todas as actividades do Parlamento Europeu se realizem em Estrasburgo.

Interrogado sobre o assunto, o eurodeputado e líder do Partido Nacional Britânico, Nick Griffin, respondeu que de facto se pouparia muito dinheiro dos contribuintes se houvesse apenas um local de actividade parlamentar, e que Estrasburgo seria preferível porque «as políticas de imigração capitalistas liberais transformaram Bruxelas numa lixeira de multiculturalismo e crime». Não se esqueceu todavia de dizer o mais importante: «Mas se formos forçados a ficar em Bruxelas, proponho que o Parlamento deve comprar um bloco de apartamentos na zona da cidade mais "enriquecida" pela imigração, de modo a que os eurodeputados possam usufruir dos mesmos benefícios da imigração que usufruem tantos dos contribuintes mais pobres.»

Esta é pois mais uma farpa que dificilmente ouvireis nos mérdia dominantes, caros leitores...

Em Bruxelas, mais de trinta por cento da população nasceu no estrangeiro e está sobretudo concentrada na parte ocidental da urbe, nomeadamente nas comunas de Molenbeek, Saint-Josse e Schaerbeek, cheias de marroquinos. Mais de um quarto dos habitantes de Bruxelas é de credo muçulmano. Pois claro: em 2009 registaram-se aí tumultos de muçulmanos, tendo as forças policiais sido atacadas com cocktails Molotov e cilindros de gás; em 2010 a onda de criminalidade imigrante aumentou. O desemprego abunda; muitos dos bairros são considerados como áreas interditas à polícia e aos indígenas (que são os Belgas, não se esqueçam...). E por acaso já houve agressões a europarlamentares... (até que enfim, um pouco de justiça poética).