segunda-feira, abril 18, 2011

MÉDICOS DO TERCEIRO MUNDO COMEÇAM A TRABALHAR EM LISBOA E NO ALGARVE

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: 
Quarenta e dois médicos colombianos começam esta semana a trabalhar em centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, as áreas com "maior carência" de médicos de família, avançou à Lusa fonte do Ministério da Saúde.
Dados do Ministério da Saúde indicam que a maioria dos médicos (29) fica a exercer nos centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo: quatro em Algueirão/Rio de Mouro, três em Odivelas, três em Almada, três em Arco Ribeirinho, três em Seixal/Sesimbra, três em Setúbal/Palmela e três na Amadora.
(...)
Os restantes médicos (13) ficam no Algarve: Cinco em Lagos, três em Portimão, dois em Loulé, dois em Albufeira e um em Silves.
(...)
Estes 42 profissionais começarão a sua atividade de imediato e com um objetivo: Facilitar o acesso de portugueses que não têm médico de família a cuidados de saúde nos centros de saúde, disse Manuel Pizarro.
Adiantou ainda que os clínicos estão distribuídos pelas regiões do país "onde existe hoje uma maior carência de médicos de família".
(...)

Muito bonito, sim senhor... e já agora, onde estão os médicos portugueses? Não podiam ocupar estes postos?...

Manuel Pizarro sublinhou que a contratação destes médicos estrangeiros não representa "qualquer risco de natureza económica": "Em muitos casos, estes profissionais permitem diminuir a despesa que nós hoje realizamos com horas extraordinárias e com a contratação de prestação de serviços".
(...)

Ah... se calhar em vindo do terceiro mundo custam menos... é mais uma maneira de baixar os salários, só que desta vez atinge-se um segmento da elite, em vez de ser sempre o povo o sacrificado... quer-se dizer, não se sabe qual a real qualidade destes médicos que vêm precisamente para lidar com as classes populares mais modestas...

O contrato com os clínicos tem a duração de três anos. "É o período que nós estimamos que seja de maior dificuldade", disse, lembrando as medidas tomadas para colmatar a falta de médicos, (...)

E os médicos portugueses que se viram obrigados a ir trabalhar para Espanha, serão o quê?

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Depois dos médicos colombianos, vêm aí médicos cubanos
Rádio Renascença -
Autarquias do Médio Tejo estão a negociar a vinda de médicos de Havana para colmatar as falhas. As autarquias da região do Médio Tejo estão a negociar a vinda de médicos de Cuba e vão receber quatro colombianos, confirma o presidente da Câmara de ...
Médicos colombianos e cubanos vêm colmatar falhas nos centros de saúde

19 de abril de 2011 às 17:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"MÉDICOS DO TERCEIRO MUNDO COMEÇAM A TRABALHAR EM LISBOA E NO ALGARVE"


UMA POUCA VERGONHA!

OS JOVENS PORTUGUESES DESEMPREGADOS!

19 de abril de 2011 às 19:13:00 WEST  
Blogger menvp said...

"nos próximos dias chegarão vários médicos contratados noutros países"

Da-se, não existe protesto contra isso... quando: «Há 64 mil licenciados no desemprego em Portugal»!!!


Tal como eu disse no tópico "A REGRA DOS 3 ORDENADOS MÍNIMOS": «não dês um peixe, ensina a pescar»!


Eu repito:
- É URGENTE um grupo de trabalho da «Regra dos 3 ordenados mínimos», para 'varrer' toda a sociedade portuguesa... no sentido de se apurar: AONDE SE DEVE AUMENTAR A OFERTA... para a procura existente... - isto com total independência face aos corporativistas que pretendem limitar a formação de novos profissionais.

Os Governo e a oposição estão/são completamente manietados pelos lóbis...
A dificuldade no acesso a determinadas profissões (quando existem milhares de licenciados no desemprego em Portugal) é apenas um exemplo!



P.S.
Explicando mais uma vez, a «Regra dos 3 ordenados mínimos» não será um tecto salarial... mas sim, um indicador objectivo: se existe procura de profissionais (propondo um salário de 3 ordenados mínimos)... e não existe oferta de profissionais interessados nesses postos de trabalho... ENTÃO: há que aumentar a oferta de profissionais nessa actividade profissional - leia-se, aumentar o número de pessoas com a formação necessária para desempenhar esses trabalhos [escusado será dizer que é um escândalo estar a desviar recursos para 'cursos de formação de desempregados'].
Nota: Há que recorrer a formadores AONDE ELES EXISTAM: no (ou vindos do) estrangeiro (Cuba, República Checa, Republica Dominicana, etc)... leia-se: aonde existam formadores disponíveis para dar formação a estudantes: «não dês um peixe, ensina a pescar».

20 de abril de 2011 às 00:14:00 WEST  

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