FRANÇA NÃO QUER RECEBER (AINDA) MAIS TUNISINOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta expressiva notícia:

A Comissão Europeia criticou o controlo farncês na fronteira com Itália para travar a entrada de imigrantes tunisinos, numa altura em que milhares de imigrantes que chegaram à ilha de Lampedusa estão a ser direccionados para outras zonas do país.
A comissária europeia para a Imigração, Cécilia Malmström, considerou que «França poderia evocar uma ameaça grave à ordem pública, mas não se está perante essa situação». No entanto, lembrou que Itália e França subscreveram o Tratado de Schengen, numa alusão à livre circulação de cidadãos.
A chegada em massa a Itália de imigrantes oriundos do norte de África, sobretudo da Tunísia, já gerou controvérsia entre os habitantes de Lampedusa e levou também as autoridades francesas a controlar a fronteira com a Itália, tendo já impedido a entrada em França de 40 imigrantes tunisinos.
«As autoridades francesas não podem devolver os imigrantes a Itália», defendeu a comissária europeia, numa crítica partilhada pelas autoridades italianas.

Claro - a pouco tempo das eleições, quem é que quer receber toneladas de imigrantes oriundos do terceiro-mundo, ainda para mais muçulmanos? Com a extrema-direita a crescer em França e a deixar Sarkozy em maus lençóis, é óbvio que este último não pode dar-se ao luxo de deixar entrar catrefas de alógenos norte-africanos sem correr o sério risco de dar ainda mais votos à Frente Nacional.

Porque, de facto, a politicagem «mainstream», ou dominante, sabe muitíssimo bem, há muito tempo, que o Povo está farto da iminvasão. Parafraseando os Mão Morta, «há muito tempo que o ar nesta latrina se tornou irrespirável», como dirão muitos europeus dos bairros pobres forçados a conviver diariamente com os seus concidadãos oriundos do outro lado do Mediterrâneo.