segunda-feira, abril 11, 2011

DOIS MILITANTES DO PARTIDO NACIONAL BRITÂNICO PRESOS POR PEGAREM FOGO AO ALCORÃO

Em Gales, dois militantes do Partido Nacional Britânico, BNP, foram presos, passando um deles, Sion Owens, o fim de semana na cela, e o outro, uma senhora, namorada de Owens, Joanne Shannon, ficando uma noite inteira detida numa choldra com esterco nas paredes, sem cobertores nem tampouco acesso à sua medicação (sofre de problemas de saúde depois de um acidente no qual partiu a coluna em dois sítios), tudo isto pelo crime de terem pegado fogo a exemplares do Alcorão nos jardins caseiros de suas casas.
A elite reinante que assim o quis é a mesma que aplica tão somente uma pena de cinquenta libras (pouco mais de cinquenta euros) aos muçulmanos que em praça pública, e diante de uma parada militar, pegam fogo a símbolos dos mortos britânicos na guerra («poppies», ou «magnólias»), como já foi noticiado neste blogue...
Nick Griffin, líder do BNP, declarou já que este é um dos casos em que se verifica existir uma lei para os indígenas e outra para os alógenos; mais afirmou que não concorda que se queime o Alcorão, que o melhor a fazer com tal obra é lê-lo para ficar a saber por si mesmo o modo como o livro sagrado dos muçulmanos prega o ódio aos cristãos, aos judeus e a outros «infiéis», e como constitui na verdade um manual de instruções medieval para conquistar os países doutros Povos, mas deixou todavia claro que a queima do Alcorão constitui uma questão de liberdade de expressão. E, adiantou, o facto de um candidato de um partido ter sido preso seis meses depois do ocorrido e escassos quatro dias depois de ser anunciado como candidato pelo BNP, constitui um triste exemplo de interferência política por parte das forças de segurança do Estado. Vale a pena registar, entretanto, que, à saída da prisão onde passou a noite, Joanne Shannon foi avisada pela sargento de serviço que o caso seria publicado no jornal «Observer», e que o nome da senhora seria publicado, juntamente com a sua morada, pelo que Shannon poderia esperar que o seu domicílio fosse atacado e devia por isso manter-se atenta para chamar de imediato as autoridades se fosse necessário... Foi entretanto notificada de que Owens continuaria detido e iria comparecer num tribunal de Swansea, acusado de «incitação ao ódio racial

Resta aos Nacionalistas alimentarem-se do medo - mas alimentarem-se do medo que a elite reinante demonstra com estas atitudes, e divulgar o mais possível este tipo de comportamento discriminatório e repressor contra o indígena europeu que tem o atrevimento de na sua própria casa resistir à iminvasão orientalizante e terceiro-mundizante que a elite lhe quer impingir.