DOIS MILITANTES DO PARTIDO NACIONAL BRITÂNICO PRESOS POR PEGAREM FOGO AO ALCORÃO
Em Gales, dois militantes do Partido Nacional Britânico, BNP, foram presos, passando um deles, Sion Owens, o fim de semana na cela, e o outro, uma senhora, namorada de Owens, Joanne Shannon, ficando uma noite inteira detida numa choldra com esterco nas paredes, sem cobertores nem tampouco acesso à sua medicação (sofre de problemas de saúde depois de um acidente no qual partiu a coluna em dois sítios), tudo isto pelo crime de terem pegado fogo a exemplares do Alcorão nos jardins caseiros de suas casas.
A elite reinante que assim o quis é a mesma que aplica tão somente uma pena de cinquenta libras (pouco mais de cinquenta euros) aos muçulmanos que em praça pública, e diante de uma parada militar, pegam fogo a símbolos dos mortos britânicos na guerra («poppies», ou «magnólias»), como já foi noticiado neste blogue...
Nick Griffin, líder do BNP, declarou já que este é um dos casos em que se verifica existir uma lei para os indígenas e outra para os alógenos; mais afirmou que não concorda que se queime o Alcorão, que o melhor a fazer com tal obra é lê-lo para ficar a saber por si mesmo o modo como o livro sagrado dos muçulmanos prega o ódio aos cristãos, aos judeus e a outros «infiéis», e como constitui na verdade um manual de instruções medieval para conquistar os países doutros Povos, mas deixou todavia claro que a queima do Alcorão constitui uma questão de liberdade de expressão. E, adiantou, o facto de um candidato de um partido ter sido preso seis meses depois do ocorrido e escassos quatro dias depois de ser anunciado como candidato pelo BNP, constitui um triste exemplo de interferência política por parte das forças de segurança do Estado. Vale a pena registar, entretanto, que, à saída da prisão onde passou a noite, Joanne Shannon foi avisada pela sargento de serviço que o caso seria publicado no jornal «Observer», e que o nome da senhora seria publicado, juntamente com a sua morada, pelo que Shannon poderia esperar que o seu domicílio fosse atacado e devia por isso manter-se atenta para chamar de imediato as autoridades se fosse necessário... Foi entretanto notificada de que Owens continuaria detido e iria comparecer num tribunal de Swansea, acusado de «incitação ao ódio racial.»
Resta aos Nacionalistas alimentarem-se do medo - mas alimentarem-se do medo que a elite reinante demonstra com estas atitudes, e divulgar o mais possível este tipo de comportamento discriminatório e repressor contra o indígena europeu que tem o atrevimento de na sua própria casa resistir à iminvasão orientalizante e terceiro-mundizante que a elite lhe quer impingir.
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