MORRE ARTUR AGOSTINHO
É devida uma homenagem póstuma ao profissional de televisão Artur Agostinho, falecido hoje, aos noventa e um anos de idade. Locutor, apresentador, actor sem excessos nem peneiras que se vissem, era uma daquelas figuras que nem parecia envelhecer, transparecendo e ao mesmo tempo oferecendo sempre a mesma boa disposição tranquila. Pouco se disse, até hoje, sobre a perseguição de que foi vítima, que o levou à prisão e a seguir o obrigou a fugir para o Brasil depois da revolução de 1974, mas o próprio narrou-o na sua obra «Português Sem Portugal».
É menos um elo vivo com o passado, é mais uma perda que empobrece o presente, mas que enriquece a memória dos mortos.
É menos um elo vivo com o passado, é mais uma perda que empobrece o presente, mas que enriquece a memória dos mortos.
3 Comments:
Ele editou outro livro, nos tempos da Abrilada: "Até na prisão fui roubado".
não era fascista, nem tem culpa de ter praticamente nascido com esse regime (tinha uns 5 anos quando foi instituido)
mas...se fosse fascista, qual era o problema? já não há liberdade de pensamento? ou só existe liberdade de pensamento, quando o pensamento é comunista ou esquerdóide?
e depois a comunagem ainda diz que luta "pela democracia" e "contra o fascismo"...
enfim. quase de certeza que terem-no acusado de ser da PIDE sem provas, é obra de comunas.
aliás, acusações falsas é intrinsecamente comunista, um dos pilares do comunismo.
hoje em dia o titulo seria (ex-)"portugal" sem portugueses a serio..
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