terça-feira, março 22, 2011

MORRE ARTUR AGOSTINHO

É devida uma homenagem póstuma ao profissional de televisão Artur Agostinho, falecido hoje, aos noventa e um anos de idade. Locutor, apresentador, actor sem excessos nem peneiras que se vissem, era uma daquelas figuras que nem parecia envelhecer, transparecendo e ao mesmo tempo oferecendo sempre a mesma boa disposição tranquila. Pouco se disse, até hoje, sobre a perseguição de que foi vítima, que o levou à prisão e a seguir o obrigou a fugir para o Brasil depois da revolução de 1974, mas o próprio narrou-o na sua obra «Português Sem Portugal».

É menos um elo vivo com o passado, é mais uma perda que empobrece o presente, mas que enriquece a memória dos mortos.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ele editou outro livro, nos tempos da Abrilada: "Até na prisão fui roubado".

22 de março de 2011 às 17:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

não era fascista, nem tem culpa de ter praticamente nascido com esse regime (tinha uns 5 anos quando foi instituido)

mas...se fosse fascista, qual era o problema? já não há liberdade de pensamento? ou só existe liberdade de pensamento, quando o pensamento é comunista ou esquerdóide?
e depois a comunagem ainda diz que luta "pela democracia" e "contra o fascismo"...

enfim. quase de certeza que terem-no acusado de ser da PIDE sem provas, é obra de comunas.

aliás, acusações falsas é intrinsecamente comunista, um dos pilares do comunismo.

22 de março de 2011 às 18:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

hoje em dia o titulo seria (ex-)"portugal" sem portugueses a serio..

23 de março de 2011 às 01:28:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home