terça-feira, dezembro 28, 2010

PARLAMENTO INGLÊS TERÁ CAPELÃES DE VÁRIAS RELIGIÕES...

No Reino Unido, prepara-se na Câmara dos Comuns a criação de uma equipa de «capelães» de várias religiões, para que assim o orgão de governação do país seja mais inclusivo...
Até agora, o capelão do presidente da Câmara dos Comuns é a única pessoa que pode dizer as orações antes do início da sessão diária do parlamento; e este papel tem sido atribuído a clérigos anglicanos desde que o ofício foi criado, em 1660. Doravante, com a introdução desta equipa de capelães, as orações do início da sessão parlamentar poderão ser ditas por outros líderes religiosos, de outras religiões, sendo todavia para isso necessária uma reforma constitucional.

E de quem foi a proposta desta novidade multiculturalista?
De um parlamentar trabalhista, ou ecologista-melancia?

Não...

A ideia foi proposta pela Rev. Rose Hudson-Wilkin, a clériga que neste momento ocupa a função de capelão no parlamento, e que, por coincidência, tem andado há anos a lutar para um maior reconhecimento das minorias étnicas no seio da Igreja de Inglaterra. Hudson-Wilkin ficou contentíssima com a aceitação da sua sugestão por parte do presidente do parlamento, John Bercow.
Se o projecto for por diante, haverá então, além de um capelão anglicano, também um capelão muçulmano, um hindu, um jainista, um budista, um baha'i e um mazdeísta... O Mazdeísmo, ou Zoroastrismo, ou Zaratustrismo, ou Parsismo, é uma antiga religião de origem ariana (iraniana) cujos praticantes acreditam que o Deus Único, Ahura Mazda (ou Ormuzd) revelou a verdade ao profeta Zaratustra (ou Zoroastro).
Está presente na Grã-Bretanha desde 1723. Os três primeiros parlamentares não britânicos eleitos para a Casa dos Comuns eram, crê-se, mazdeístas; actualmente há menos de duzentos mil mazdeístas em todo o mundo. Os bahá'ís, esses então não passam de seis mil, no planeta todo, mas curiosamente têm assento permanente na O.N.U., como religião militantemente mundialista que é, porquanto afirma que Bahá-u-lláh é o mais recente profeta e veio na sequência de Jesus, Maomé e Buda.

O bispo de Londres, Rev. Richard Chartres, apoiou a iniciativa multi-fé: «o parlamento está cada vez mais diversificado na sua constituição, reflectindo a face em alteração do nosso país

E aqui é que o vigário do Judeu Morto disse tudo - confirmou o que já se tinha percebido nas palavras da capelã acima citada: trata-se de mais um avanço da politicagem correcta, como vários parlamentares disseram em crítica, uma tentativa de propagandear a alteração da face, isto é, a descaracterização identitária de um país europeu.

Não que a religião cristã, seja em versão anglicana ou noutra qualquer, corresponda verdadeiramente aos fundamentos étnicos da nação de Hengist e Horsa, longe disso, apesar de vulgarmente se assumir o contrário - mas sim porque, no contexto sócio-político, esta afirmação da «diversidade» religiosa no orgão máximo do governo mais não é do que uma tentativa de propagandear e dar por adquirida a miscigenação globalizadora como elemento constituinte do País.

Não admira que haja ao mais alto nível da Igreja local quem esteja declaradamente a favor de tamanha bastardia... ou não fosse o Cristianismo a religião do pária e do sem-raça por excelência.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

só o cristianixo..?

29 de dezembro de 2010 às 00:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Igreja Anglicana, que aos moldes cristãos era uma religião pelo a se considerar nacionalmente britânica, com a face de um povo, agora confirma a sua morte.Uma morte de dentro para fora, que há tempos já vem acontecendo.Uma instituíção que durante muito tempo estêve lado a lado daquela Inglaterra outrora vitoriosa e gloriosa, que agora morro, morre.E se assim quer, que morra, e que assim o povo britânico siga um novo caminho, que com certeza não será o de seguir a religião da boa nova do maravilhosissímo e inquestionável multicultutalismo.Sinceramente, esta proposta é dizer já diretamente à frente do cidadão britânico que a Inglaterra não é mais Inglaterra.Queria ver uma coisa destas acontecer em um país como a Arábia Saudita, que possui religião oficial e meilhões de imigrantes de outras religiões.E vale notar um detalhe, a capelã do parlamento britânico é negra.

29 de dezembro de 2010 às 02:06:00 WET  
Blogger betoquintas said...

animo, Caturo, quem sabe deixam também que hajam as religiões naturais da estirpe.

29 de dezembro de 2010 às 10:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O Mazdeísmo, ou Zoroastrismo, ou Zaratustrismo, ou Parsismo, é uma antiga religião de origem ariana (iraniana) cujos praticantes acreditam que o Deus Único, Ahura Mazda (ou Ormuzd) revelou a verdade ao profeta Zaratustra (ou Zoroastro)."


monoteismo

29 de dezembro de 2010 às 17:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"E vale notar um detalhe, a capelã do parlamento britânico é negra."

deportação!

29 de dezembro de 2010 às 17:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A droite comme à gauche, le juif et le franc-maçon ont oeuvré à la substitution ethnique des peuples autochtones d'Europe.

29 de dezembro de 2010 às 18:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

voltando aquele topico; a unica coisa de boa que a india tem é o baixo custo, e não a toa foi facil pros mercantilistas e sua meia duzia enriquecerem sem trabalhar só atravessando coisas de la sem precisar trabalhar nem produzir nada como os servos das glebas o faziam..

29 de dezembro de 2010 às 19:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Correcção: 6.000 na Grã-Bretanha, não no planeta todo.

7 de fevereiro de 2011 às 15:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O mais lógico seria todos e cada um dos Capelães fazer as suas orações, cada um para os Deputados da sua Religião.

7 de fevereiro de 2011 às 15:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Arábia Saudita não tem milhões de imigrantes, muito menos doutras Religiões.

7 de fevereiro de 2011 às 15:59:00 WET  

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