AUTORIDADES BRITÂNICAS PEDEM DESCULPA POR... VIGIAR OS BAIRROS DE MUÇULMANOS NO REINO UNIDO

No Reino Unido
, a polícia pediu muita desculpa por ter instalado um sistema de vigilância, denominado «Projecto Campeão», com mais de duzentas câmeras colocadas em dois bairros maioritariamente muçulmanos.

Isto na sequência das queixas de activistas das «liberdades cívicas» e de residentes de Sparkbrook e Washood Heath, em Birmingham, onde as câmaras foram maioritariamente instaladas.

Chovem as críticas culpabilizadoras do costume, pretendendo denunciar a «discriminação». Por exemplo, Corinna Ferguson, «legal officer» no grupo de direitos cívicos Liberty, argumentou mui judiciosamente que «o Projecto Campeão desprezou obrigações legais em relação à privacidade e à discriminação e foi falsamente vendida à comunidade muçulmana local como prevenção geral do crime quando na verdade era puramente uma medida de contra-terrorismo.»

Ah, a mentira!, a ofensa!!, a monstruosidade!!! Afinal, não era por causa da criminalidade, era por causa do terrorismo, que é coisa pouca e nem merece ser combatido...

E nem é nada verdade que os muçulmanos estão muito mais vezes envolvidos em actividades terroristas do que outros cidadãos, o que, naturalmente, leva, por uma questão de lógica, a que sejam mais vigiados pelas autoridades (ou será que neste caso já não se pode prestar atenção aos chamados «grupos de risco?»)... vigilância esta que até seria no interesse dos próprios muçulmanos «moderados», que são, como se «sabe», a «esmagadora maioria» - não apenas porque com esta vigilância podem garantir que estão fora de qualquer possibilidade de serem acusados de tal crime contra a segurança nacional, mas também porque, deste modo, ficam mais facilmente livres dos muçulmanos radicais...

Mas não. Os ditos «moderados» e os seus dimiescos amigos que actuam sob a capa de militantes dos direitos cívicos não estão sequer interessados em facilitar, ou pelo menos, pelo menos, em não dificultar, a vida a quem zela pelo bem-estar do cidadão britânico. Nada mais sintomático e esclarecedor.

O mais ofensivo é que as forças que têm por missão defender as vidas e a integridade dos seus conterrâneos, sejam obrigadas a desculpar-se por cumprir o seu dever. É preciso que mais e mais gente se aperceba que, de facto, a polícia está a pedir desculpa a alógenos pelo «crime» de zelar pelas vidas dos indígenas.

Quanto à alegada «violação de privacidade», é argumentário ridículo: o espaço da privacidade é o doméstico, ou a propriedade propriamente privada, não o espaço público, que pertence por igual a todos, logo, deve ser vigiado em nome de todos.