terça-feira, julho 27, 2010

SÉRVIOS DA BÓSNIA-HERZEGÓVINA TAMBÉM QUEREM SER INDEPENDENTES

Agradecimentos ao anónimo que aqui trouxe esta pequena mas significativa notícia:

A autónoma República Sérvia da Bósnia, parte da Bósnia-Herzegovina, estuda proclamar a sua independência unilateral, um dia após O Tribunal Internacional de Justiça declarar que a independência declarada por Kosovo, rovíncia da vizinha Sérvia, não violou o direito internacional.
A sentença do tribunal não é vinculativa, mas dá peso jurídico e político à causa kosovar e, segundo os analistas previam, impulsiona outros movimentos separatistas. O governo sérvio reunir-se esta tarde numa sessão extraordinária para analisar a situação e determinar os próximos passos.
A Bósnia-Herzegóvina é composta de dois entes com ampla autonomia, o sérvio e o comum a muçulmanos e croatas, e embora também tenha instituições de poder comuns, estas não se consolidaram totalmente 15 anos depois da guerra civil (1992-1995).


Antes de mais nada, a que se deveu a ideia de um Estado multiétnico?...

Recorde-se, e tenha-se sempre bem presente, as palavras do general norte-americano Wesley Clark, que foi um dos que negociou o acordo de Dayton e o estabelecimento de uma Bósnia-Herzegóvina multiétnica:

«Não nos esqueçamos de qual é a origem do problema. Não há lugar na Europa moderna para Estados etnicamente puros. Isso é uma ideia do século XIX e estamos a tentasr a transição para o século XXI, e vamos fazê-lo com Estados multiétnicos.»

Pois... «parece» que os «Kosovares» (albaneses? Muçulmanos, seguramente...) e os Sérvios da própria Bósnia-Herzegóvina acabaram por perceber que a ideia do general ianque não seria das melhores...

Fala o general com uma grande lata da «origem do problema». E a verdadeira origem do problema é óbvia para muitos balcânicos: a origem do problema não foi o direito de cada Povo a ter uma terra só sua, mas sim o carácter multiétnico do Estado jugoslavo, que obrigou Croatas, Sérvios e muçulmanos a coexistir no mesmo país, que é como quem diz, forçou várias famílias a viver debaixo do mesmo tecto. Claro que tinha de dar bronca, e da grossa, como de facto deu e, pelos vistos, continua a dar.

Claro que a elite reinante, de sensibilidade universalista, vê o problema ao contrário, porque tudo nesta elite é profundamente invertido - crê, genuinamente, que a solução para todas as guerras é a queda tendencial das fronteiras entre os povos e a eliminação das raças, das etnias, em suma, das identidades. Das diferenças - porque esta gente odeia verdadeiramente a diferença, embora tenha o descaramento de acusar os «racistas» de odiarem a diferença - e a elite reinante odeia a diferença porque, mercê da sua formação cosmopolita e, novamente, da sua sensibilidade (de)formada no universalismo, não aceita que possa haver distâncias entre os Povos. Sente, pelo contrário, que é preciso fazer o que Justino o Mártir, um dos maiores doutores da Igreja Católica, lovou, há quase dois milénios:


Não se pense pois que a tara é nova. E não ressurgiu «em reacção ao Nazismo», como por aí se diz - efectivamente, já em 1932 (antes da ascensão do Nacional-Socialismo ao poder na Alemanha), o português J. Andrade Saraiva escrevia, na sua magnífica obra «Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca - III: Adulteração e Eliminação da Raça Branca»:

Os que pretendem conseguir a fraternidade universal por meio da confusão das raças e destruição das nações são tão insensatos como aqueles que destruissem todos os compartimentos de um grande edifício a pretexto de manter mais unidos e solidários os seus moradores.
Os lares nacionais ou étnicos são tão necessários à vida e liberdade da Humanidade, como os lares familiares à vida dos povos.

(...)
os unificadores da humanidade (cosmopolitas, imperialistas e centralistas) são os maiores inimigos da paz universal e tranquilidade das nações. Todos os grandes conquistadores e tiranos têm procedido em nome da "unificação dos povos". Alexandre, César, Mahomet, Gengis-Khan, Napoleão e outros guerreiros destruíram e oprimiram muitos povos a pretexto de os "unificar" e "pacificar".(...)

Leia-se mais aqui, porque vale inequivocamente a pena.

Enfim, «solucionar» o problema do confronto das etnias com a mistura é o mesmo que castrar todos os homens para evitar as violações.
E, uma vez mais, constata-se que só o Nacionalismo é verdadeira solução para o bem-estar de todos, em primeiro lugar do Nós.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Porque razão ?
Era só o que faltava,ainda choro a indepencia das nossas ex-cólonias, ai sim podiamos dizer somos uma nação. Descobrimos meio mundo e entregamos tudo de mão beijada, volta Salazar.

27 de julho de 2010 às 01:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

já agora, onde posso comprar esse livro dos perigos para a raça branca?

27 de julho de 2010 às 02:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

POIS, SE A MINORIA ALBANESA PODE NA SERVIA POR QUE A MINORIA SERVIA NÃO PODERIA NA BOSNIA TAMBEM??

JA SEI, ISLAMICOS NÃO PODEM PERDER TERRITORIO MAS PODEM ARRANCAR O ALHEIO POR SEREM SUBSIDIADOS E ASSIM FACILITAR A SUA INVASÃO..!!

PS: EU JA TINHA TRAZIDO ESSA NOTICIA E VC NEM REPAROU..!!

27 de julho de 2010 às 02:53:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez esta historinha de "país multiétnico" abaixo.Como queriam os elitistas ver um exemplo "multiculturalista" bem ali nos Balcãs, onde a cultura sérvia fosse deixada cada vez mais de lado e acultura islâmica mais e mais exaltada, e conseguiram isto?Não!Nem a Rússia que por sinal em pleno século XIX era um país cheio de etnias e agora sofre com os conflitos étnicos como exemplo só põe abaixo toda esta pretensão maluca politicamente correta.Acharam mesmo que os sérvios iriam aceitar isto calados?Não!Engulam agora!

27 de julho de 2010 às 03:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Porque razão ?
Era só o que faltava,ainda choro a indepencia das nossas ex-cólonias, ai sim podiamos dizer somos uma nação. Descobrimos meio mundo e entregamos tudo de mão beijada, volta Salazar.

minho-timoristas ainda existem?

27 de julho de 2010 às 06:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

já agora, onde posso comprar esse livro dos perigos para a raça branca?

é raro; e o celsote é mão de vaca!não quer scanear pra nos repassar!lol!

27 de julho de 2010 às 06:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez esta historinha de "país multiétnico" abaixo.

só quando convem querem duas nações num mesmo estado, quando não convem ja forjam um kosovo!que sistema mais incoerente!por que os kosovos mundo afora tambem não ficam livres?por que não interessa aos lixos?a california por exemplo ja poderia ser um país..

27 de julho de 2010 às 06:29:00 WEST  
Blogger Thor said...

"Era só o que faltava,ainda choro a indepencia das nossas ex-cólonias, ai sim podiamos dizer somos uma nação. Descobrimos meio mundo e entregamos tudo de mão beijada, volta Salazar."


minho-timorense detectado!

27 de julho de 2010 às 10:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Porque razão ?
Era só o que faltava,ainda choro a indepencia das nossas ex-cólonias, ai sim podiamos dizer somos uma nação. Descobrimos meio mundo e entregamos tudo de mão beijada, volta Salazar.»

Minho-timorense imperialista e universalista detectado!

O império colonial foi a nossa grande desgraça, pá!... Morreram milhares de portugueses étnicos (há mesmo que diga que, se não fossem os descobrimentos, teríamos agora mais população do que a Holanda) e, como se não bastasse, estamos a ser invadidos por centenas de milhares de africanos, brasileiros e afins!

O colonialismo deu muito menos a Portugal do que se diz: prova disso é que, exceptuando Lisboa (e mesmo assim nem toda Lisboa), o país praticamente não se desenvolveu durante o auge do império colonial.

Se tivéssemos investido na consolidação e desenvolvimento interno do reino, provavelmente estaríamos bem melhor do que estamos com a nossa epopeia dos descobrimentos! Mas não, tínhamos que querer enriquecer à custa de terceiros… e agora arriscamo-nos a desaparecer graças à herança, isto é, a descendência dos povos que os nossos antepassados quiseram conquistar!

27 de julho de 2010 às 12:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Era só o que faltava,ainda choro a indepencia das nossas ex-cólonias, ai sim podiamos dizer somos uma nação.»

Éramos uma nação antes e continuámos a sê-lo... era só o que faltava, ficarmos dependentes de seja o que for em África para sermos uma nação europeia.

27 de julho de 2010 às 14:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«já agora, onde posso comprar esse livro dos perigos para a raça branca?»

O que tenho foi-me dado... talvez existam, este e os outros três da colecção, na Biblioteca Nacional (mas não falem muito nisso ou a escumalha arranja maneira de esconder os livros do público, nunca fiando...).

27 de julho de 2010 às 14:50:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O que tenho foi-me dado... talvez existam, este e os outros três da colecção, na Biblioteca Nacional (mas não falem muito nisso ou a escumalha arranja maneira de esconder os livros do público, nunca fiando...).

pois, é melhor fazermos um monte de reprodução dele, pois esses fdp´s são tão fundamentalistas que metem o pau na queima de livros zionistas do hitler, mas eles proprios seriam capazes de destruir todo o tipo de obra em desacordo com o cerne deles!

27 de julho de 2010 às 22:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Honrado seja o bravo povo Sérvio, escurracem o turcalhame. Se Kosovo pode os Sérvios também podem, ou precedentes do direito só valem para os muslos.

29 de julho de 2010 às 01:26:00 WEST  

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