OS LOCAIS SAGRADOS «CRISTÃOS» - RESULTADOS DA USURPAÇÃO AOS PAGÃOS

De acordo com uma nova pesquisa histórica elaborada por uma autoridade académica em História da Igreja primitiva, a Dra. Joan Taylor, os dois locais sagrados mais relevantes da Cristandade, até agora declarados pela Igreja Católica Apostólica «Romana» como os sítios de nascimento e de morte de Jesus Cristo, foram na verdade erigidos e «construídos» pela historiografia cristã como parte de uma campanha impiedosa contra o Paganismo. Na verdade, estes sítios não têm, segundo a Dra. Taylor, nenhuma verdadeira ligação aos eventos que se propõem assinalar.

O estudo, publicado pela Universidade de Oxford, indica que a famosa Igreja da Natividade em Belém foi primariamente construída para substituir um santuário pagão dedicado ao Deus da Agricultura, Tammuz-Adonis (semita). Quanto à Igreja do Santo Sepulcro, que se acredita, tradicionalmente, ser o local da crucificação e inumação de Jesus, foi na verdade construída para substituir um templo da Deusa do Sexo e da Fertilidade, Vénus (romana, talvez em sincretismo ou em identificação com uma Divindade feminina local considerada Sua equivalente).

Segundo a Dra. Taylor, nenhum destes locais foi venerado pelos cristãos antes do século IV d.c. - e ambos os locais foram usurpados aos pagãos no reino do imperador pró-cristão Constantino, precisamente no século IV.

Diz a especialista que «estes locais sagrados foram estabelecidos como parte de uma política imperial romana para destruir as religiões não cristãs na terra da Bíblia e desenvolver aí um foco para a devoção cristã. A Igreja do século IV apropriou-se sistematicamente dos santuários pagãos e de outros sítios religiosos não cristãos de modo a criar aí locais sagrados cristãos. Isto marcou a região como Terra Santa - uma zona de significado espiritual. Isto contrasta com a situação anterior ao século IV, pois que do primeiro ao terceiro séculos os cristãos rejeitaram a ideia de que locais terrenos pudessem ser considerados sagrados, considerando que tal noção era pagã.»

Vários cristãos primitivos viajaram pela região que é agora Israel por interesse histórico, mas não eram peregrinos, diz Taylor. E continua: «Foi o imperador Constantino que injectou no Cristianismo o conceito pagão de santuário.»

No local que é agora ocupado pela Igreja do Santo Sepulcro, Constantino ordenou pessoalmente a destruição do templo de Vénus e procedeu à edificação de uma igreja em honra da Cruz Santa - o seu emblema de batalha pessoal.

A maior parte das provas literárias mais antigas sugerem que o verdadeiro local da crucificação de Jesus foi a duzentos metros desta igreja. A chamada «Pedra do Calvário» era na verdade um local rochoso onde em tempos esteve uma estátua de Vénus dentro de um templo pagão.

A associação do sítio com a crucificação deriva de um sonho da mãe de Constantino, Helena, cristã devota que influenciou o filho para que este aceitasse e promovesse o Cristianismo. Helena alegadamente sonhara que o local do templo de Vénus tinha sido o local em que Cristo morrera. Inspirada pelo sonho, realizou-se uma escavação «arqueológica» imperial e alegou-se ter encontrado a verdadeira cruz.

Outro local pagão importante tomado pelos cristãos foi o templo de Afrodite (equivalente grega de Vénus) em Ein Karim, perto de Jerusalém. Foi demolido para aí se construir uma igreja dedicada ao nascimento de São João Baptista.

Quer isto dizer que o Cristianismo até no que tem de mais sagrado se pauta por uma falsificação baseada em pura intolerância totalitária e roubo.

Um dia haverá lugar para que se dê o seu a seu dono, se no Destino houver Justiça. E nesse dia, muitos «Ayodhyas» se farão por todo o Ocidente e arredores...

Honra aos verdadeiros Deuses do Ocidente