quarta-feira, junho 23, 2010

PRINCIPAL INSTITUIÇÃO MUÇULMANA EM SOLO BRITÂNICO LAMENTA QUE VERDADEIRO MENSAGEIRO DO ISLÃO NÃO TENHA PODIDO ENTRAR NO PAÍS

É soberanamente esclarecedor, e constitui mais uma daquelas notícias que deve ser guardada em arquivo de consulta rápida para utilização futura tão frequente quanto possível, que o Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha tenha condenado o impedimento de um famoso pregador muçulmano entrar no país. O Dr. Zakir Naik, que na Índia é dos muçulmanos mais influentes, sobretudo por via da televisão, não obteve permissão do Estado inglês para pôs os pés em solo britânico, onde participaria numa conferência de paz em Wembley, a Al-Khair Peace Conference na Wembley Arena.
Diz o Conselho Muçulmano que o Dr. Naik é «um renomado especialista muçulmano mainstream.» E continua: «A atitude da Secretaria de Estado serve para demonizar as vozes que estão prontas para o debate e a discussão. A digressão teria sido uma oportunidade de ouro para os jovens muçulmanos que estão ansiosos por ouvir as verdadeiras mensagens do Islão que promovem a compreensão entre as comunidades.»

Ah, a verdadeira mensagem do Islão para promover a paz e tal.
Como alguns leitores devem estar lembrados, o Dr. Zaik, que, segundo o Conselho Muçulmano da Grã-Bretanha é uma das principais vozes do Islão na Índia, e um mensageiro da verdadeira doutrina muçulmana, disse, entre outras coisas, que «as pessoas que abandonam o Islão devem ser condenadas à morte», e que «se bin Laden está a aterrorizar os terroristas, se está a aterrorizar a América... estou com ele. Todo o muçulmano deveria ser um terrorista», e que as mulheres ocidentais «fazem-se mais susceptíveis de violação» ao usarem roupa «reveladora».

Fica-se pois a saber o que é a verdadeira mensagem islâmica e de que modo é que esta promove a compreensão entre as comunidades - de facto, não há nada como compreender o que querem realmente os muçulmanos para saber como lidar com eles...

O Conselho alega que as palavras sobre o dever de ser terrorista foram «retiradas do contexto», e de um contexto que já é de há muito muito tempo, o pré-histórico ano 1996. Falta então saber que contexto foi esse, e não consta que o Conselho Muçulmano, ou o Dr. Naik, o tenham explicado...
Quanto às outras duas asserções suas, nada, ao que tudo indica...

O Conselho acusa também o Estado Britânico de duplo critério no que respeita à liberdade de expressão, porque não deixa entrar um «respeitado especialista muçulmano» mas deixou entrar um pregador de ódio como Geert Wilders.

Ora Wilders mais não faz do que, na sua terra europeia, citar partes do Alcorão e de afirmações de pregadores muçulmanos... Wilders limita-se a fazê-lo e depois a lembrar que isto é incompatível com o Ocidente e a concluir que «sendo nós Ocidentais, não queremos isto». E são estas duas últimas partes que mais incomodam os muçulmanos, é que não gostam que se dê o alarme quando eles ainda estão na fase da abordagem...

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