ANTIFARIA APELA A PROTESTO CONTRA A POLÍCIA

Elementos ligados a grupos anarquistas estão a apelar na internet a um protesto organizado contra a Polícia. A concentração está marcada para amanhã pelas 10h00 em frente ao Campus de Justiça, em Lisboa. Ao CM, fonte da Direcção Nacional da PSP diz ter conhecimento e "estar atenta a essa situação". Perante tal tensão social, susceptível de culminar em confrontos violentos, o policiamento em frente ao tribunal será reforçado.
Tudo isto se deve a um incidente violento que ocorreu na madrugada de domingo entre cinco jovens e dois polícias que se dirigiram à travessa da Boa Hora, no Bairro Alto, depois de receberem uma chamada anónima a dar conta de distúrbios. No entanto, mal chegaram ao local, os agentes foram injuriados e recebidos à pedrada e com garrafas de vidro. A PSP teve de ser reforçada com duas equipas de Intervenção Rápida (EIR). Cinco pessoas acabaram detidas. Foram levadas para a esquadra, mas depois saíram em liberdade. Deviam ser ouvidas ontem por um juiz, mas a audiência ficou marcada para amanhã, data da acção de revolta.
Os apelos contra a violência policial somam-se nos sites da internet. "Isto não pode passar impune mais uma vez", avisam. Um dos jovens detidos mostra a cara ensanguentada e explica que quando viu "uma rapariga deitada no chão, com um pé de um polícia em cima da cabeça", começou a tirar fotografias. "Agrediram-me também", diz.
Sobre as acusações de violência policial, a Direcção Nacional da PSP assegura que "os primeiros indícios recolhidos pela PSP não dão conta de qualquer brutalidade policial".
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No mês passado, o CM já tinha noticiado a investigação por parte da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Judiciária das ameaças explícitas de morte ao Presidente da República por parte de elementos de grupos radicais. Uma pessoa foi detida. Tal facto fez ainda disparar os níveis de alerta do SIS na vigilância a movimentos extremistas e anárquicos em Portugal. Em causa estava a incitação à violência contra altas figuras do Estado, mas sobretudo dirigida a Cavaco Silva, por parte de elementos do grupo Rede Libertária. O crime foi cometido por divulgação na internet e fez avançar uma equipa da PJ para buscas domiciliárias.

Entre acreditar nas forças da autoridade ou acreditar nas forças da subversão ralé, não há dúvidas... quem anda na rua sabe como é o «bananismo» geral da polícia, que raramente actua com a força que deveria usar, limitada que está pela politiquice correcta. Para cúmulo do insulto, ainda foi obrigada a deixar em liberdade gentalha violenta, como acima se lê. Claro que, perante tibiezas destas, a arrogância da antifaria só pode crescer, de costas quentes...