NOITE METÁLICA DE MAIO
Agradável foi o mega-concerto de ontem, no parque da Bela Vista, último dia do Rock in Rio, dia este que foi dedicado à música pesada. Naturalmente que cheguei deliberadamente atrasado, para não ter de gramar os brasucas SoulFly. Na verdade, fui apenas para ver os Motörhead, que, como de costume, corresponderam relativamente bem às expectativas, embora não tenham tocado algumas das suas faixas que mais me merecem recordação, como «Motörhead», que é esta, actualmente tão pouco falada pelos próprios fãs (pelo menos cá):
e também não tocaram «Iron Fist», que foi interrompida logo ao princípio devido a problemas de som, nem a vigorosa e desvairadíssima «Burner», nem a majestosa e imbuída de Romantismo (movimento cultural do século XVIII...) «Deaf Forever». Vá lá que ao menos tinham na manga um épico «Ás de Espadas», além da nova «Rock Out». Pena é que só tenham tocado uma hora, e ainda por cima de dia, o que já de si só agrava o facto, também negativo, de o concerto ser ao livre, que, a meu ver, lhe diminui a intensidade.
Depois vieram os Megadeth, que tive de gramar pela terceira vez na vida, depois de andar a dizer que até pagava para não os ver. De maneiras que aproveitei e distanciei-me do palco para ir alargar o fole com hambúrgueres, mas do pouco que ouvi até não achei mau de todo. Enfim, passou depressa, para em seguida surgirem no palco os Rammstein, que estiveram à altura do que se esperava, abrilhantando o seu poderoso som industrial-metaleiro com fogos de artifício, explosões e até «mísseis»... «mísseis» luminosos de um lado ao outro da assistência, caros leitores... Surpreendente foi constatar que havia tanta gente no público a saber cantar em Alemão que o próprio vocalista deu a vez à assistência no refrão de «Du Hast», pelo que se pôde ouvir o público a bradar, afinadamente, «Du hast mich gefragt, und ich hab nichts gesagt» (Tu perguntaste-me (odeias-me: trocadilho com hast e hasst) e eu não te disse nada»).
Depois vieram os Megadeth, que tive de gramar pela terceira vez na vida, depois de andar a dizer que até pagava para não os ver. De maneiras que aproveitei e distanciei-me do palco para ir alargar o fole com hambúrgueres, mas do pouco que ouvi até não achei mau de todo. Enfim, passou depressa, para em seguida surgirem no palco os Rammstein, que estiveram à altura do que se esperava, abrilhantando o seu poderoso som industrial-metaleiro com fogos de artifício, explosões e até «mísseis»... «mísseis» luminosos de um lado ao outro da assistência, caros leitores... Surpreendente foi constatar que havia tanta gente no público a saber cantar em Alemão que o próprio vocalista deu a vez à assistência no refrão de «Du Hast», pelo que se pôde ouvir o público a bradar, afinadamente, «Du hast mich gefragt, und ich hab nichts gesagt» (Tu perguntaste-me (odeias-me: trocadilho com hast e hasst) e eu não te disse nada»).
O preço foi excessivo, mas valeu ligeiramente a pena.
6 Comments:
porque é que motorhead usa a bandeira de Gales?
Motorhead, banda britânica, usa a bandeira do Reino Unido, que inclui a de Gales.
Anónimo disse...
porque é que motorhead usa a bandeira de Gales?
31 de Maio de 2010 22h44min00s WEST
ORA, MERO IMPERIALISMO REGIONAL - FILHOS DE CONQUISTADORES "ANGLO-SAXÕES" COM CELTIBERAS NATIVAS QUERENDO COLONIZAR OS CELTIBEROS ANTERIORES A ELES..!!
ORA, MERO IMPERIALISMO REGIONAL - FILHOS DE CONQUISTADORES "ANGLO-SAXÕES" COM CELTIBERAS NATIVAS QUERENDO COLONIZAR OS CELTIBEROS ANTERIORES A ELES..!!
Larga a droga brasileiro cafajestchi
Larga a droga brasileiro cafajestchi
MEU RED BULL NÃO..!!SÓ A MACONHA!!
Larga a droga brasileiro cafajestchi
MEU RED BULL NÃO..!!SÓ A MACONHA!!
Isso faz-te mal:o resultado está á vista...
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