«NÃO ÉS TU QUE ESCOLHES O INIMIGO, É O INIMIGO QUE TE ESCOLHE!»
Recomenda-se a leitura desta entrevista de 11 de Julho de 2007 a Guillaume Faye (em Inglês), da qual salientarei algumas passagens por dia:
P: O choque de Setembro de 2001 pareceu ter acordado a capacidade de análise de certos média. Nessa altura, muito rapidamente, Bush especificou que não estava a fazer guerra contra o Islão, e os grandes média - o Le Monde ou o Télérama em França, o Reppublica em Itália - devotaram toda a sua energia em dar-nos a conhecer o Islão como religião de tolerância e cultura, tão perto de nós e tão remota. Acha que a censura retornou?
Guillaume Faye: Este despertar foi um estremecer, um bater de asas. Quando Bush e Blair dizem que não querem fazer guerra ao Islão, é risível. Talvez não façamos guerra ao Islão, mas o Islão faz guerra contra nós! Não és tu que escolhes o teu inimigo, é o teu inimigo que te escolhe! Eles souberam muito bem que declararam guerra ao Islão, que de resto é designado em Árabe pela mesma palavra que o «Islamismo»: islamiya. Houve portanto um ligeiro acordar, mas não é muito importante. A guerra que o Islão nos faz não começou a 11 de Setembro de 2001, mas sim nos anos sessenta. O que é positivo é que os islamistas foram demasiado longe, demasiado depressa: é a mentalidade árabe que quer isso. Passaram demasiado rapidamente do tempo de paz ao tempo de guerra, quando estavam a caminho de invadir as consciências. Se tivessem sido menos apressados, ninguém teria visto nada. Sem dúvida, para que os olhos se abram a sério, será necessário um ataque gigante: mas não acredito que isto aconteça de imediato, não é do seu interesse fazer demasiado disso num futuro imediato.
É possível que haja um período de acalmia. Somos confrontados com um terrorismo que não depende de uma verdadeira organização terrorista, mas funciona de acordo com a lógica de uma guerra transnacional, em rede, e que vai para além das capacidades particulares de um grupo como a Alcaida: o Islão é uma multinacional, a guerra não é territorializada nem redutível às maldades de uma simples organização! O fim de bin Laden não irá resolver nada porque este patrocinador da jihad, apesar da sua postura de profeta, só fez com que se aplaudissem alguns asctos que ele indubitavelmente seguiu e financiou, mas certamente não organizou directamente!
Faço somente uma ressalva - a meu ver, a guerra do Islão contra o Ocidente não começou nos anos sessenta... na verdade, começou com Maomé: é a guerra contra todo o mundo não islâmico. E, desde então, não mais parou. Quando muito, houve épocas de tréguas, derivadas da impotência momentânea das forças islâmicas. Mas a paz, nunca.
P: O choque de Setembro de 2001 pareceu ter acordado a capacidade de análise de certos média. Nessa altura, muito rapidamente, Bush especificou que não estava a fazer guerra contra o Islão, e os grandes média - o Le Monde ou o Télérama em França, o Reppublica em Itália - devotaram toda a sua energia em dar-nos a conhecer o Islão como religião de tolerância e cultura, tão perto de nós e tão remota. Acha que a censura retornou?
Guillaume Faye: Este despertar foi um estremecer, um bater de asas. Quando Bush e Blair dizem que não querem fazer guerra ao Islão, é risível. Talvez não façamos guerra ao Islão, mas o Islão faz guerra contra nós! Não és tu que escolhes o teu inimigo, é o teu inimigo que te escolhe! Eles souberam muito bem que declararam guerra ao Islão, que de resto é designado em Árabe pela mesma palavra que o «Islamismo»: islamiya. Houve portanto um ligeiro acordar, mas não é muito importante. A guerra que o Islão nos faz não começou a 11 de Setembro de 2001, mas sim nos anos sessenta. O que é positivo é que os islamistas foram demasiado longe, demasiado depressa: é a mentalidade árabe que quer isso. Passaram demasiado rapidamente do tempo de paz ao tempo de guerra, quando estavam a caminho de invadir as consciências. Se tivessem sido menos apressados, ninguém teria visto nada. Sem dúvida, para que os olhos se abram a sério, será necessário um ataque gigante: mas não acredito que isto aconteça de imediato, não é do seu interesse fazer demasiado disso num futuro imediato.
É possível que haja um período de acalmia. Somos confrontados com um terrorismo que não depende de uma verdadeira organização terrorista, mas funciona de acordo com a lógica de uma guerra transnacional, em rede, e que vai para além das capacidades particulares de um grupo como a Alcaida: o Islão é uma multinacional, a guerra não é territorializada nem redutível às maldades de uma simples organização! O fim de bin Laden não irá resolver nada porque este patrocinador da jihad, apesar da sua postura de profeta, só fez com que se aplaudissem alguns asctos que ele indubitavelmente seguiu e financiou, mas certamente não organizou directamente!
Faço somente uma ressalva - a meu ver, a guerra do Islão contra o Ocidente não começou nos anos sessenta... na verdade, começou com Maomé: é a guerra contra todo o mundo não islâmico. E, desde então, não mais parou. Quando muito, houve épocas de tréguas, derivadas da impotência momentânea das forças islâmicas. Mas a paz, nunca.
1 Comments:
«Islão é uma multinacional, a guerra não é territorializada nem redutível às maldades de uma simples organização!»
Este é o cerne do problema -o Islão é global- e a incapacidade revelada pelos líderes ocidentais em identificar esta realidade é deveras preocupante...
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