segunda-feira, novembro 09, 2009

REALIZADOR DE CINEMA FILMA CENAS DE DESTRUIÇÃO FICCIONAL DE MARCOS CRISTÃOS, MAS NÃO DO GRANDE MARCO MUÇULMANO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: o realizador de cinema Roland Emmerich, que assina o recente filme «2012», obra de ficção científica que se centra na ideia da destruição do planeta de acordo com antigas profecias maias, confessou que filmou imagens de destruição ficcional de símbolos histórico-culturais cristãos, mas teve receio de fazer o mesmo com o mais sagrado símbolo material dos muçulmanos, a Caaba (espécie de cubo gigantesco de pedra negra que constitui o cerne do santuário muçulmano de Meca, objecto alegadamente enviado por Alá).
Emmerich explica porquê: «eu queria filma isso, tenho de o admitir. Mas o co-autor Harald disse que não queria ter uma fatwa sobre a cabeça por causa de um filme. E tinha razão. ... Temos todos... no mundo ocidental... de pensar sobre isto. Pode-se realmente... deixar... símbolos cristãos cair, mas se se fizer isso com um símbolo árabe, pode-se sofrer... uma fatwa, e isso mostra como é o estado do mundo actual. Portanto é simplesmente algo que eu não considerei como um elemento importante, de qualquer modo, no filme, portanto a modos que a deixei de fora.»

Note-se que a respeito da cena de «destruição» da estátua do Cristo-Rei, no Rio de Janeiro, Emmerich afirmou: «[Filmo-a] porque sou contra a religião organizada

Pois - lúcido e rebelde de todo, mas só um bocadinho, rebelde com juizinho e limitezinhos, balizado pelo chamado, antigamente, «respeitinho», aquele que afinal sempre é muito bonito...
Trata-se da domesticação do típico «artista irreverente», que acha fino e de bom gosto bater na Religião, mas que dobra a cerviz perante... alguma revelação espiritual, ou porventura algum respeito de cariz intelectual/cultural? nem pensar - dobra a cerviz perante a simples ameaça de violência. Qual espírito crítico, qual análise filosófico-cultural qual camandro, a bomba tem muito mais força do que isso tudo quando se está a lidar com boa parte da chamada elite intelectual ocidental...

O mais sintomático, neste caso em particular, é que Emmerich parece estar a lamentar-se por um apoio que não existe - a sua justificação parece um apelo a que alguém, algum governo, instituição, algo assim, possa garantir aos artistas a imunidade e segurança que deveriam ter numa sociedade livre e que afinal não têm. Que a actual situação ocidental conduza a situações destas, em que apelos desta ordem se fazem ouvir, só mostra a degradação moral a que chegou um mundo ocidental incapaz de usar a força contra a força, a intimidação contra a intimidação, para salvaguardar a liberdade de expressão, valor cardinal para o verdadeiro Ocidente. Porque a Liberdade vive-se pela pena, mas só se garante pela espada.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os filmes deste covarde são todos uma cagada em três actos (Dia da Independência, Godzilla, O Dia Depois de Amanhã, 10000 a.C.). Baseiam-se quase sempre em pressupostos apocalípticos, montes de explosões e efeitos especiais, personagens e enredos tão ridículos que parecem saídos das novelas da TVI e finais pseudo-moralistas à boa maneira do velho western americano.

Roland Emmerich representa a pior face de Hollywood, o cinema de massas acéfalo, cheio de testosterona para adolescentes imberbes e com argumentos a condizer.

Não é por isso de estranhar que Emmerich, como membro da elite "intelectual" putrefacta e invertebrada de que faz parte, faça por evitar ferir as "sensibilidades" islâmicas... é que o dinheirinho é bom, mas a ideia de ser perseguido por fundamentalistas é assustadora demais quem vive como um príncipe.

Esta situação ilustra uma triste realidade: jamais poderemos contar com as elites para a luta pela salvaguarda da estirpe. Elas farão sempre parte do problema, nunca da solução.

9 de novembro de 2009 às 12:10:00 WET  
Blogger Túsio Primeiro said...

Ainda está bem fresca na memória das pessoas mínimamente atentas o que aconteceu com Theo Van Gogh.
É triste,chegar-se a este ponto:auto restringir a liberdade criativa e artística,com medo de represálias por parte de um credo que advoga a repressão das mentes como força motriz,e que,para mais,se instalou na Europa,vindo de fora,de uma matriz cultural totalmente oposta à nossa,e que insiste em impor a sua forma dentro do mundo europeu.
Esta intrusão já chegou a muitos níveis da vida europeia,até mesmo às artes.Se o nativo não pactua com os termos do muçulmano,pode-se preparar para muitos sarilhos.
Estava bem arranjado,o Emmerich,se mostrasse uma mesquita a ir pelos ares...
Sabendo-se como funciona a mente dos extremistas islâmicos,nada já me surpreende,com muita pena minha.
Ao que isto chegou!

9 de novembro de 2009 às 14:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mais lavagem cerebral e demagogia imigracionista:

http://jornal.publico.clix.pt/noticia/08-11-2009/em-portugal-nao-ha-dinheiro-mas-ha-sentimentos-18165348.htm


http://jornal.publico.clix.pt/noticia/08-11-2009/o-preconceito-contra--os-imigrantes-ainda-e-lei-entre-os-portugueses-18174949.htm

9 de novembro de 2009 às 14:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Os filmes deste covarde são todos uma cagada em três actos (Dia da Independência, Godzilla, O Dia Depois de Amanhã, 10000 a.C.). Baseiam-se quase sempre em pressupostos apocalípticos, montes de explosões e efeitos especiais, personagens e enredos tão ridículos que parecem saídos das novelas da TVI e finais pseudo-moralistas à boa maneira do velho western americano."

É estilo Dostoyesvksy, deve ter uma personalidade obsessiva, sempre a bater nos mesmos temas!

9 de novembro de 2009 às 21:20:00 WET  

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