PRESIDENTE CHARLES DE GAULLE - UM DEMOCRATA RACIALISTA
Antes que DuxBellorum apagasse no seu Forum Pátria mais um tópico no qual se revelavam factos sobre a Identidade Nacional cujo conhecimento não agrada à hoste minho-timorense, consegui sacar este interessante artigo dado a conhecer pelo ciberforista Rambo - um texto que evidencia uma marcada consciência racial por parte de um dos mais famosos líderes de França (a tradução tem falhas):
Qual era a intenção de De Gaulle relativa à Argélia aquando do seu regresso aos negócios, em 1958? Cinquenta anos após o discurso que fez aos Franceses, a 16 de Setembro de 1959, onde, pela primeira vez, evocou a autodeterminação dos Argelinos, a pergunta continua a ser posta. O historiador Benjamin Stora aborda agora o «Mistério de Gaulle», título do seu último livro. Entre o momento em que de Gaulle lança o seu “Compreendi-vos” aos «pied-noire» (literalmente, «pés-pretos», designação que se aplicava aos norte-africanos em França) que o aclamaram em Argel a 4 de Junho de 1958, e da sua escolha de uma Argélia argelina, Stora tenta libertar o fio de uma política sinuosa sobre a qual tem pairado um grave equívoco.
(...) alguns fizeram de De Gaulle um campeão do terceiro-mundismo. O historiador desfaz este mito retrospectivo. Se, no desenrolar dos acontecimentos, de Gaulle escolheu a opção da independência, após ter aderido, durante algum tempo, à ideia de uma associação entre a Argélia e a França à imagem do modelo da Commonwealth, parece que afinal de Gaulle queria enraizar a França na Europa libertando-a da carga colonial. Sobretudo, de Gaulle nunca acreditou na possibilidade de integrar as massas muçulmanas argelinas na República. “Tem sobre o Islão o olhar de um homem para quem a história da nação francesa é o produto da civilização cristã. A civilização muçulmana aparece-lhe como um corpo estrangeiro, inassimilável”, escreve Stora. Uma concepção da qual testemunhará Peyrefitte em C' era de Gaulle, que evoca longamente o historiador, que afirma, além disso, que este debate argelino é significativo da concepção que de Gaulle faz da identidade francesa. Recorda que em 1945 o General tinha dado à guarda selos das directivas sobre as prioridades a atribuir em matéria de naturalização: “No plano étnico, convém que limite o afluxo de Mediterrânicos e de Orientais, que, desde há meio século, alteraram profundamente a composição da população francesa. Sem estar ao ponto de utilizar, como os Estados Unidos, o sistema rígido das quotas, é desejável que a prioridade seja atribuída às naturalizações nórdicas (de Belgas, Alemães, Luxemburgueses, Suíços, Ingleses, Dinamarqueses, etc.)”, escrevia de Gaulle. Duas lógicas irredutíveis. Assim se criou um curioso equívoco: foi em nome de uma concepção muito eurocêntrica da França que de Gaulle escolheu dar a Argélia aos Argelinos quando certos partidários da Argélia francesa (desaguaram) rapidamente no campo do colonialismo, como o ex-gaulista Jacques Soustelle, que militava pela integração dos muçulmanos. “O paradoxo surpreendente, escreve Stora, é que (…) são os partidários da Argélia francesa que invocam os princípios republicanos de 1789, a igualdade para todos, sem discriminação (…) enquanto que os que são favoráveis à descolonização defendem a diferença, a separação em nome do respeito da cultura de cada um.” Neste livro que evita ver o mundo a preto e branco, Stora recorda que a tragédia argelina foi tornada inevitável pelo choque de duas lógicas irredutíveis. A de um povo nascente que deseja emancipar-se da tutela francesa diante de uma população europeia traumatisada pela perda de um país ao qual deu forma.
(...)
O Mistério de Gaulle. A sua escolha para a Argélia de Benjamin Stora Robert Laffont, 266 p., 20 €. Nas livrarias a 3 de Setembro.
Qual era a intenção de De Gaulle relativa à Argélia aquando do seu regresso aos negócios, em 1958? Cinquenta anos após o discurso que fez aos Franceses, a 16 de Setembro de 1959, onde, pela primeira vez, evocou a autodeterminação dos Argelinos, a pergunta continua a ser posta. O historiador Benjamin Stora aborda agora o «Mistério de Gaulle», título do seu último livro. Entre o momento em que de Gaulle lança o seu “Compreendi-vos” aos «pied-noire» (literalmente, «pés-pretos», designação que se aplicava aos norte-africanos em França) que o aclamaram em Argel a 4 de Junho de 1958, e da sua escolha de uma Argélia argelina, Stora tenta libertar o fio de uma política sinuosa sobre a qual tem pairado um grave equívoco.
(...) alguns fizeram de De Gaulle um campeão do terceiro-mundismo. O historiador desfaz este mito retrospectivo. Se, no desenrolar dos acontecimentos, de Gaulle escolheu a opção da independência, após ter aderido, durante algum tempo, à ideia de uma associação entre a Argélia e a França à imagem do modelo da Commonwealth, parece que afinal de Gaulle queria enraizar a França na Europa libertando-a da carga colonial. Sobretudo, de Gaulle nunca acreditou na possibilidade de integrar as massas muçulmanas argelinas na República. “Tem sobre o Islão o olhar de um homem para quem a história da nação francesa é o produto da civilização cristã. A civilização muçulmana aparece-lhe como um corpo estrangeiro, inassimilável”, escreve Stora. Uma concepção da qual testemunhará Peyrefitte em C' era de Gaulle, que evoca longamente o historiador, que afirma, além disso, que este debate argelino é significativo da concepção que de Gaulle faz da identidade francesa. Recorda que em 1945 o General tinha dado à guarda selos das directivas sobre as prioridades a atribuir em matéria de naturalização: “No plano étnico, convém que limite o afluxo de Mediterrânicos e de Orientais, que, desde há meio século, alteraram profundamente a composição da população francesa. Sem estar ao ponto de utilizar, como os Estados Unidos, o sistema rígido das quotas, é desejável que a prioridade seja atribuída às naturalizações nórdicas (de Belgas, Alemães, Luxemburgueses, Suíços, Ingleses, Dinamarqueses, etc.)”, escrevia de Gaulle. Duas lógicas irredutíveis. Assim se criou um curioso equívoco: foi em nome de uma concepção muito eurocêntrica da França que de Gaulle escolheu dar a Argélia aos Argelinos quando certos partidários da Argélia francesa (desaguaram) rapidamente no campo do colonialismo, como o ex-gaulista Jacques Soustelle, que militava pela integração dos muçulmanos. “O paradoxo surpreendente, escreve Stora, é que (…) são os partidários da Argélia francesa que invocam os princípios republicanos de 1789, a igualdade para todos, sem discriminação (…) enquanto que os que são favoráveis à descolonização defendem a diferença, a separação em nome do respeito da cultura de cada um.” Neste livro que evita ver o mundo a preto e branco, Stora recorda que a tragédia argelina foi tornada inevitável pelo choque de duas lógicas irredutíveis. A de um povo nascente que deseja emancipar-se da tutela francesa diante de uma população europeia traumatisada pela perda de um país ao qual deu forma.
(...)
O Mistério de Gaulle. A sua escolha para a Argélia de Benjamin Stora Robert Laffont, 266 p., 20 €. Nas livrarias a 3 de Setembro.
Pode pois acontecer que adeptos de ideologias incompatíveis entre si pensem estar do mesmo lado - tarde ou cedo, acabam por ter de descobrir o equívoco quando os rumos que seguiam, que a dada altura pareciam correr paralelos para um mesmo objectivo, acabam todavia por se interceptarem, isto é, entrarem em rota de colisão. Foi o que começou a acontecer por exemplo no Movimento Nacionalista Português quando os racialistas começaram a perceber que afinal não havia mesmo maneira nenhuma de terem ao seu lado a patriotagem minho-timorista...
15 Comments:
Há, de resto, um escrito de DeGaulle em que este expressa horror ante a ideia de um dia a sua aldeia natal deixar de se chamar «Colombey-les-Deux-Églises» e passar a designar-se «Colombey-les-Deux-Mosquées». Mal sabia o homem...
http://noticias.sapo.cv/info/artigo/1016063.html
Epá, deve ser tão estranho ver um preto a falar russo...
O General De Gaulle fez, por várias vezes ao longo da sua carreira, afirmações sobre estas matérias que seriam hoje em dia imediatamente classificadas de neo nazis, ou coisa parecida.
Algumas dessas afirmações são referidas neste blog monarquico francês, de nome "O Trono e o Altar"....
http://mickaelus.blogspot.com/2007/02/de-gaulle-et-lidentit-de-la-france.html
http://www.fdesouche.com/images/cdg.jpg
Antes que DuxBellorum apagasse no seu Forum Pátria mais um tópico..
LOL
patriotagem minho-timorista...
IMPERIALISTAS GENOCIDAS DA METROPOLE E COLONIAS..
"«pied-noire» (literalmente, «pés-pretos», designação que se aplicava aos norte-africanos em França)"
Designação que se aplica aos repatriados da Argélia após a independência. Inclui todos os cidadãos, em especial os europeus e judeus berberes.
Os árabes argelinos de nacionalidade francesa estão incluídos, mas o termo mais usado para estes é harkis, todos estes defendiam a unificação Argélia/França. Por isto tiverem que partir do país após a independência.
CENSURADO DE NOVO..
Sobretudo, de Gaulle nunca acreditou na possibilidade de integrar as massas muçulmanas argelinas na República. “Tem sobre o Islão o olhar de um homem para quem a história da nação francesa é o produto da civilização cristã.
Que pena ter dito que a nação francesa tenha sido produto da civilização cristã... ;-)
«Que pena ter dito que a nação francesa tenha sido produto da civilização cristã... ;-)»
Sim, só é pena essa parte. Enfim, não há bela sem senão, não há ninguém tão bom que seja perfeito nem ninguém tão mau que não valha nada...
"Que pena ter dito que a nação francesa tenha sido produto da civilização cristã... ;-)"
E para ti é uma pena a nação francesa não ter sido produto duma civilização multi-religiosa. :)
Que pena ter dito que a nação francesa tenha sido produto da civilização cristã 2.0...
POPULIXO RED-MAÇONICO-LIBERAL DAS SOCIAIS = CRISTIANIXO 2.0 E JUDEUS ATEUS KE RECEBERAM INFLUENCIA DO DISGENO-POPULIXO CRISTÃO E ANTI-NATURAL..
E para ti é uma pena a 'nação' francesa não ter sido produto duma civilização multi-religiosa.
E MUITO MENOS LAICA; VIDE A RELIGIÃO OFICIAL DO ESTADO 2.0, O JURAMENTO SOBRE A BIBLIA NO JUDICIARIO..
CiscoKid disse...
Sobretudo, de Gaulle nunca acreditou na possibilidade de integrar as massas muçulmanas argelinas na República. “Tem sobre o Islão o olhar de um homem para quem a história da nação francesa é o produto da civilização cristã.
Que pena ter dito que a nação francesa tenha sido produto da civilização cristã... ;-)
7 de Setembro de 2009 9:08:00 WEST
TU ESTÁS É TODO FODIDO QUE O DE GAULLE NÃO GRAMAVA O PROJECTO DE MERDA QUE TU APOIAS MUSLO!
Duarte disse...
Há, de resto, um escrito de DeGaulle em que este expressa horror ante a ideia de um dia a sua aldeia natal deixar de se chamar «Colombey-les-Deux-Églises» e passar a designar-se «Colombey-les-Deux-Mosquées». Mal sabia o homem...
4 de Setembro de 2009 21:36:00 WEST
DUAS MESQUITAS... HÁ DEZENAS DE MESQUITAS EM FRANÇA DEVIDO ÀS MERDAS À LA CISCU!
DUAS MESQUITAS... HÁ DEZENAS DE MESQUITAS EM FRANÇA DEVIDO ÀS MERDAS À LA CISCU!
DEGENERADOS INTERNOS, SÓ COM F.S..
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