PARTIDO DA LIBERDADE HOLANDÊS ALCANÇA RESULTADO HISTÓRICO

Agradecimentos ao camarada Matos por ter trazido aqui esta notícia:

Uma formação de extrema-direita, o Partido para a Liberdade do Povo Holandês (PVV), foi o segundo mais votado nas eleições para o Parlamento Europeu na Holanda, marcadas por uma abstenção alta e por uma forte penalização dos partidos no Governo.
O PVV, dirigido pelo deputado Geert de Wilders, obteve 15,3 por cento dos votos, de acordo com sondagens à boca das urnas. Ficou apenas a 4,3 pontos do Partido Democrata-Cristão (PDA), do primeiro-ministro Jab Balkenende, que perdeu 4,8 pontos percentuais em relação às eleições europeias de 2004. Os trabalhistas, no poder com os democratas-cristãos, perderam quase dez pontos e ficaram com apenas 13,9 por cento dos votos, atrás do PVV.
Geert de Wilders, 45 anos, fez campanha contra a adesão da Turquia à UE, atacando o que considera ser uma “islamização catastrófica” da Europa. Diz pretender “destruir a partir do interior” o Parlamento Europeu, onde vai ter quatro dos 25 deputados eleitos pelos holandeses.
O deputado, que não esconde as suas ambições a ser primeiro-ministro, realizou um filme de 17 minutos denominado Fitna, em Março do ano passado, onde comparava o Corão ao Mein Kampf de Hitler e falava no carácter “fascista” do livro sagrado do islão. O filme foi proibido pelo Governo holandês, receoso de uma repetição do escândalo das caricaturas de Maomé, na Dinamarca, e só foi visto na Internet.
Fundado em 2006, o PVV nunca tinha participado em eleições para o Parlamento Europeu e, de acordo com várias sondagens , poderá vir a ser o partido mais votado nas próximas legislativas na Holanda, previstas para 2011. Algumas sondagens das últimas semanas davam o partido como potencial vencedor da eleição de ontem.
Nas eleições legislativas de 2006, foi o quinto partido mais votado, com seis por cento dos votos e nove deputados em 150.
“Quanto maiores formos, mais influência teremos e mais difícil será para os outros partidos excluírem-nos de uma coligação de Governo”, disse Wilders, que é perseguido pela justiça por incitamento ao ódio e à discriminação.
As eleições ficaram ainda marcadas por uma forte abstenção, na ordem dos 40 por cento, ligeiramente inferior à registada em 2004. Os baixo índices de participação são considerados uma circunstância favorável para o crescimento dos partidos de extrema-direita e anti-europeus, nomeadamente na Áustria, no Leste europeu ou mesmo no Reino Unido.
A Holanda e o Reino Unido elegeram hoje os seus deputados ao Parlamento Europeu, mas os resultados só foram divulgados no primeiro destes país, violando uma determinação da União Europeia no sentido de o desfecho de todos os actos eleitorais só ser divulgado no domingo. A comissão não especificou se a Holanda será punida por esta infracção.

Parabéns pois ao Partido da Liberdade, que faz jus ao seu nome, mesmo não sendo perfeito, parabéns também ao seu hábil e corajoso líder, Geert Wilders - e, acima de tudo, parabéns ao Povo Holandês, que começa efectivamente a acordar, votando cada vez mais em quem o quer realmente defender e valorizar, fazendo a mais democrática e, neste caso, legítima das justiças: a Justiça das urnas de voto, que compensa a «Justiça» corrupta e degradada da elite, que tenta censurar e intimidar Wilders pelo crime de dizer verdades que a elite não quer que o Povo oiça.