O ISLÃO E A GRÉCIA
Eis um artigo do blogueiro escandinavo Fjordman sobre a real relação histórica e filosófica do Islão com a Grécia que deve ser lido, relido com atenção e guardado para futura referência.
Começa por, contrariando a crença politicamente correcta de que o mundo islâmico aceitou e desenvolveu a cultura clássica, deixar claro, por meio de vários testemunhos de diferentes autores, que os cientistas e cultores em geral da erudição greco-romana eram genericamente marginalizados na nação islâmica, olhados com desconfiança, quando não duramente castigados. Citando o reformista sírio-alemão Bassam Tibi, Fjordman recorda que os pensadores muçulmanos que desenvolveram o racionalismo grego são hoje frequentemente desprezados pela sua própria civilização. E mesmo nos tempos medievais, época que a politicagem correcta ocidental costuma considerar como intelectualmente brilhante, as ciências racionais gregas eram tidas como «ciências estrangeiras» e por vezes como heréticas.
Acresce que mesmo algumas das traduções árabes de textos científicos antigos, foram passadas para o Árabe por não muçulmanos; não muito longe deste facto está o de que a maioria dos cientistas do chamado «mundo islâmico» serem persas - tão grande concentração de sábios numa região específica de tão vasta área ajuda a perceber que tal acervo de estudiosos se deve, não à cultura muçulmana, mas sim a culturas pré-muçulmanas politicamente dominadas pelas forças militares do Islão.
Conforme diz Tibi, novamente citado pelo «homem dos fiordes», verifica-se que «nas sociedades muçulmanas (...) os versos do Alcorão são aprendidos pelo coração porque são infalíveis e não podem ser questionados. As "Críticas" de Immanuel Kant ou o «Inquérito» de David Hume, recentemente traduzidos para Árabe, são aprendidos por coração de maneira similar e não concebidos nos termos da sua natureza como problemas racionais para resolver. Em contraste com o modelo ocidental, os estudantes educados numa instituição tradicional islâmica não têm nem a Bildung (educação, cultura geral) nem a Ausbildung (treino intelectual)". »
Este é, adiciona Fjordman, um problema que os muçulmanos transportam consigo para a Europa. Na Dinamarca, por exemplo, o vereador Ali Nuur, da cidade de Århus, queixou-se de que um dos desafios que certos grupos de imigrantes enfrentam no sistema educacional europeu é a sua falta de familiaridade com testes enraizados num modo de pensar crítico e racional.
Em tempos idos, a Grécia atingiu níveis científicos, artísticos, literários, sem precedentes; a sua influência cultural, juntamente com a sua dispersão populacional pelo Mediterrâneo Oriental, levaram o génio helénico a edificar os grandes centros intelectuais do mundo antigo.
Mas depois veio o Cristianismo (esta é a parte que o Fjordman não diz, pudera, é cristão...). E, a seguir, o Islão - primeiro com os Árabes, que obtiveram limitado sucesso militar contra os Gregos; depois, com os Turcos, que estes sim, tomaram Constantinopla e reduziram os Gregos da Ásia Menor a uma minoria oprimida, continuamente sujeita a violências de vários tipos - vandalismo, violações, actos de intimidação variados.
As invasões bárbaras medievais desestabilizaram grandemente todo o oeste antigo, do Egipto à Britânia, da Ásia Menor à Ibéria, é verdade - mas enquanto os bárbaros Germanos, e posteriormente Eslavos, puderam integrar-se na cultura clássica ocidental e, a seu tempo, dar-lhe continuidade, os invasores muçulmanos - Árabes e Turcos - pelo contrário, destruíram voluntariamente muito do saber científico e ancestral helénico. O incêndio da biblioteca de Alexandria em 642 foi a este título deveras significativo: o comandante muçulmano que ordenou tal destruição maciça de livros, Amr ibn al 'Aas, raciocionou à maneira muçulmana - se os livros da Biblioteca dizem o mesmo que o Alcorão diz, então são supérfluos; mas se dizem coisas diferentes do que diz o Alcorão, então são falsos e devem ser destruídos...
Começa por, contrariando a crença politicamente correcta de que o mundo islâmico aceitou e desenvolveu a cultura clássica, deixar claro, por meio de vários testemunhos de diferentes autores, que os cientistas e cultores em geral da erudição greco-romana eram genericamente marginalizados na nação islâmica, olhados com desconfiança, quando não duramente castigados. Citando o reformista sírio-alemão Bassam Tibi, Fjordman recorda que os pensadores muçulmanos que desenvolveram o racionalismo grego são hoje frequentemente desprezados pela sua própria civilização. E mesmo nos tempos medievais, época que a politicagem correcta ocidental costuma considerar como intelectualmente brilhante, as ciências racionais gregas eram tidas como «ciências estrangeiras» e por vezes como heréticas.
Acresce que mesmo algumas das traduções árabes de textos científicos antigos, foram passadas para o Árabe por não muçulmanos; não muito longe deste facto está o de que a maioria dos cientistas do chamado «mundo islâmico» serem persas - tão grande concentração de sábios numa região específica de tão vasta área ajuda a perceber que tal acervo de estudiosos se deve, não à cultura muçulmana, mas sim a culturas pré-muçulmanas politicamente dominadas pelas forças militares do Islão.
Conforme diz Tibi, novamente citado pelo «homem dos fiordes», verifica-se que «nas sociedades muçulmanas (...) os versos do Alcorão são aprendidos pelo coração porque são infalíveis e não podem ser questionados. As "Críticas" de Immanuel Kant ou o «Inquérito» de David Hume, recentemente traduzidos para Árabe, são aprendidos por coração de maneira similar e não concebidos nos termos da sua natureza como problemas racionais para resolver. Em contraste com o modelo ocidental, os estudantes educados numa instituição tradicional islâmica não têm nem a Bildung (educação, cultura geral) nem a Ausbildung (treino intelectual)". »
Este é, adiciona Fjordman, um problema que os muçulmanos transportam consigo para a Europa. Na Dinamarca, por exemplo, o vereador Ali Nuur, da cidade de Århus, queixou-se de que um dos desafios que certos grupos de imigrantes enfrentam no sistema educacional europeu é a sua falta de familiaridade com testes enraizados num modo de pensar crítico e racional.
Em tempos idos, a Grécia atingiu níveis científicos, artísticos, literários, sem precedentes; a sua influência cultural, juntamente com a sua dispersão populacional pelo Mediterrâneo Oriental, levaram o génio helénico a edificar os grandes centros intelectuais do mundo antigo.
Mas depois veio o Cristianismo (esta é a parte que o Fjordman não diz, pudera, é cristão...). E, a seguir, o Islão - primeiro com os Árabes, que obtiveram limitado sucesso militar contra os Gregos; depois, com os Turcos, que estes sim, tomaram Constantinopla e reduziram os Gregos da Ásia Menor a uma minoria oprimida, continuamente sujeita a violências de vários tipos - vandalismo, violações, actos de intimidação variados.
As invasões bárbaras medievais desestabilizaram grandemente todo o oeste antigo, do Egipto à Britânia, da Ásia Menor à Ibéria, é verdade - mas enquanto os bárbaros Germanos, e posteriormente Eslavos, puderam integrar-se na cultura clássica ocidental e, a seu tempo, dar-lhe continuidade, os invasores muçulmanos - Árabes e Turcos - pelo contrário, destruíram voluntariamente muito do saber científico e ancestral helénico. O incêndio da biblioteca de Alexandria em 642 foi a este título deveras significativo: o comandante muçulmano que ordenou tal destruição maciça de livros, Amr ibn al 'Aas, raciocionou à maneira muçulmana - se os livros da Biblioteca dizem o mesmo que o Alcorão diz, então são supérfluos; mas se dizem coisas diferentes do que diz o Alcorão, então são falsos e devem ser destruídos...
24 Comments:
"O incêndio da biblioteca de Alexandria em 642 foi a este título deveras significativo: o comandante muçulmano que ordenou tal destruição maciça de livros, Amr ibn al 'Aas, raciocionou à maneira muçulmana - se os livros da Biblioteca dizem o mesmo que o Alcorão diz, então são supérfluos; mas se dizem coisas diferentes do que diz o Alcorão, então são falsos e devem ser destruídos..."
LOL
Grande Grécia bastião cristão branco e anti turcalhada extra-europeia!
http://cache.daylife.com/imageserve/01BegHe6Az4eX/610x.jpg
Não foram os muçulmanos quem destruíram a biblioteca.
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/museu/fimbiblioteca.htm
CONFUNDIR CIENCIA COM FILOSOFIA É COISA DE TAPADO MESMO(LOL)!!
Anónimo disse...
Grande Grécia bastião cristão branco e anti turcalhada extra-europeia!
http://cache.daylife.com/imageserve/01BegHe6Az4eX/610x.jpg
Sexta-feira, Junho 05, 2009 10:27:00 PM
O SANGUE TURCO DEVE TER ACABADO COM A HELLAS ORIGINAL..(ARGH)!!
IGUAL AO MOURO ACABOU COM A IBERIA VISIGOTICA!!
O PROPRIO CUTURO DISSE QUE FORAM CRISTÃOS FUNDAMENTALISTAS DA EPOCA DE HYPATIA E JÁ COLOCA A CULPA NOS MUSLOS(LOL)!!
Não, imbecil. A biblioteca de Alexandria foi destruída mais do que uma vez - e uma delas foi por obra de muçulmanos.
De resto, eu até neste artigo referi a parte da culpa que os cristãos tiveram na destruição do mundo antigo, por isso o brasucagay continua sem nada de jeito para dizer.
"O SANGUE TURCO DEVE TER ACABADO COM A HELLAS ORIGINAL..(ARGH)!!"
exactamente.
"IGUAL AO MOURO ACABOU COM A IBERIA VISIGOTICA!!"
Já cá faltava o macaco complexado.
O sangue mouro não acabou com nada... e na iberia é pouco e nada alterou da nossa estirpe.
a ibéria nunca foi grande coisa, com ou sem os mouros, diga-se de passagem.
"a ibéria nunca foi grande coisa, com ou sem os mouros, diga-se de passagem."
Não foi para ti, que és germanófilo logo um faccioso.
"a ibéria nunca foi grande coisa, com ou sem os mouros, diga-se de passagem."
Oh Tyr vai te po caralho desaparece de Portugal escumalha.
Orgulhosamnete nóSS
«A Ibéria nunca foi grande coisa», ahahahhahah, que complexo de novo-rico ignaro...
A Ibéria foi só uma das regiões do mundo onde as estirpes do centro, norte e ocidente foram das que mais resistiram aos Romanos em todo o mundo conhecido, derrotaram uma invasão germânica, geraram um dos maiores senão o maior líder bárbaro da Europa antiga; a Ibéria gerou civilizações refinadas como a dos Tartessos e a dos Iberos, a Ibéria foi a primeira região da Europa a derrotar e repelir os maiores inimigos externos da Europa (o Islão), a Ibéria gerou mais tarde dois dos maiores impérios do mundo, um dos quais celebrizado pelos Descobrimentos que fez...
E depois vêm complexados dizer que «a Ibéria nunca foi grande coisa». Mete nojo aos porcos.
O Tyr não se distingue muito da merda esquerdista. Todos deitam a baixo o próprio país para vangloriar estrangeiros! Assim está ele...e depois ainda fala dos outros!
"O Tyr não se distingue muito da merda esquerdista. Todos deitam a baixo o próprio país para vangloriar estrangeiros! Assim está ele...e depois ainda fala dos outros!"
É triste mas é verdade.
Viva Portugal!!
a ibéria nunca foi grande coisa, com ou sem os mouros, diga-se de passagem.
BASTA COMPARAR O MERDITERRANEO ORIENTAL COM O OCIDENTAL..!!
A UNICA COISA RELEVANTE ANTES DE OS DO LAZIO "CIVILIZAREM" OS "BARBAROS" CELTIBEROIDIZADOS FOI A CHEGADA DOS CELTAS DA EUROPA CENTRAL E INSTALAÇÃO DOS MESMOS NO NO PENINSULAR, POR QUE FORA ISTO..!!
NO MEDITERRANEO ORIENTAL ERA UMA CIVILIZAÇÃO MAIS FABULOSA QUE A OUTRA; EM CIMA ANATOLICOS E GREGOS, DO LADO FENICIOS E CIA, EMBAIXO NORTE-EGIPCIOS!!
E TODAS CIVILIZAÇÕES MUITO ORIGINAIS!!
JÁ AS DO OESTE ERAM CARTAGINESES(COPIA MAL FEITA DOS FENICIOS), ROMANOS(PLAGIO MAL FEITO DOS GREGOS) E..., SÓ!!
E NA VERDADE ROMANOS FICAVAM NO MERD CENTRAL DO MESMO MODO QUE CARTAGO!!
A CIRENAICA JÁ É LESTE, C/ OS LIBIOS ANTIGOS!!
JÁ O OESTE SÓ TINHA BARBAROS NO MARROCOS SETENTRIONAL E NA IBERIA DO SUL..!!
OU SEJA, O CENTRO-OESTE DO MERD PERTO DO LESTE ERA UMA MERD!!(LOL)!!
a Ibéria gerou civilizações refinadas como a dos Tartessos e a dos Iberos
UM BANDO DE PEDRA EMPILHADA FEITO AS DO ZIMBABWE NA IDADE MEDIA(LOL)!!
ALIÁS, MUITAS VEZES NEM ISSO - AS VEZES PEDRAS ISOLADAS!!
MONOLITOS DE UMA CULTURA QUE VINHA DA ASIA PELO MERD E COSTA NORTE DE AFRICA..!!
"Ibéria gerou civilizações refinadas como a dos Tartessos e a dos Iberos,"
ou seja, africanos LOL
era disso que falava, do aspecto racial.
e estava a dizer que, nem foi preciso virem para cá os mouros para f*d*r esta merda toda.
os mouros deixaram as suas marcas (evidentes) mas antes deles, a ibéria já deixava muito a desejar racialmente.
aos outros não respondo. o discurso do "traidor!!" já não cola, nem comove ninguém.
"A UNICA COISA RELEVANTE ANTES DE OS DO LAZIO "CIVILIZAREM" OS "BARBAROS" CELTIBEROIDIZADOS FOI A CHEGADA DOS CELTAS DA EUROPA CENTRAL E INSTALAÇÃO DOS MESMOS NO NO PENINSULAR, POR QUE FORA ISTO..!!"
sim, no aspecto racial, concordo.
e também, mais tarde, a vinda de elites germânicas, pequenas tribos, etc, etc
tudo o resto...
"ou seja, africanos LOL"
Eram pretos, os tartessos e os ibéricos?
E és uma besta, brasuca ressabiado!
eram caucasianos, mas africanos na mesma.
ok, os iberos não eram bem africanos, utilizaram o N de Àfrica como uma via para chegar à Europa, vindos do Cáucaso (numa leva muito, muito mais recente que os indo-europeus).
todavia, não sendo africanos, também não eram indo-europeus.
Este comentário foi removido pelo autor.
"eram caucasianos, mas africanos na mesma."
Isso de serem africanos era só a localização geográfica deles.
"todavia, não sendo africanos, também não eram indo-europeus."
Pois, não eram nem carne nem peixe, deviam ser vegetais.
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