NOS EUA: RELIGIÃO ORGANIZADA PERDE TERRENO, CRISTIANISMO EM PARTICULAR, PAGANISMO AUMENTA

Observa-se, de acordo com recente estatística de larga escala, que na maior potência do globo diminui o número de cristãos, mas aumenta notoriamente o número de pessoas sem religião, por um lado, e de pagãos, por outro.

O Cristianismo perde terreno - o Paganismo avança.

Numa só geração, a hoste cristã perdeu cerca de onze por cento de adeptos. Diminui também significativamente o número de judeus. O número de muçulmanos, pelo contrário, duplicou. (Veja-se a tabela no fundo desta página).

Aparentemente, a maioria dos pagãos norte-americanos são do tipo wiccano e/ou naturalista e matriarcal em geral, em muitos casos definíveis como uma espécie de neo-hippies, com posturas por vezes pouco recomendáveis ao fortalecimento do Ocidente. Todavia, o essencial está lá, presente, cada vez mais activo, porque Deus, ou aliás os Deuses, escrevem certo por linhas tortas. O suporte pelo qual a verdade do Ocidente se revela paulatinamente é o possível - de resto, a paganidade dos grupos e indivíduos ligados a um modo de pensar não universalista, nacionalista, etnicista, tribalista até, não tem nem teria o devido tempo de antena. Assim, o ideal religioso gentio precisa de se disseminar de algum modo, interessando acima de tudo que se divulgue a ideia que mais valor tem e que constitui o eixo central da Restauração do Ocidente: a intenção de

renunciar aos credos dogmáticos orientais para aderir ao culto das Forças Divinas que Se revelam na Natureza e que já eram adoradas pelos Ancestrais dos quais herdamos a Identidade.

Este é o princípio essencial, cujas correntes concretas e particulares espelham de modo mais ou menos imperfeito, mas, no cômputo geral, mais útil do que prejudicial.