VITÓRIA TALIBÃ NO PAÍS ISLÂMICO QUE TEM ARMAS NUCLEARES - GENTE DO NOROESTE À MERCÊ DA CHARIA

Perante a incessante e combativa violência dos Talibãs no Paquistão, o governo paquistanês resolveu ceder às exigências talibãs e instaurou a lei islâmica ou charia em Malakand, vasta região do noroeste. Em contrapartida, os talibãs do vale de Swat declararam um cessar-fogo.
Os críticos acusam a fraqueza do Estado paquistanês e denunciam o que lhes parece ser uma rendição perante os extremistas; alertam para o facto de que, doravante, será ainda mais difícil travar os extremistas doutras partes do país que exijam a implementação da charia no seu território. Um juiz retirado do activo disse até que «isto significa que não há uma só lei no país. O país irá desintegrar-se desta maneira. Se há cedência nisto, continuará a haver cedências.»
Até o presidente paquistanês, Asif Zardari, alertou para a tentativa talibã de «tentar tomar conta do Estado».

Note-se que o Paquistão possui armas nucleares.

Entretanto, o que será desta gente (vídeo com música), o povo Kalash, estirpe pagã de raiz indo-europeia, que vive há milénios precisamente na região noroeste do Paquistão, aquela que neste momento está sob ataque cerrado da tropa talibã? Como aqui se pode ler, os Kalash têm conseguido, ao longo das últimas três décadas, travar a sua queda demográfica em direcção à extinção, pelo que se encontravam recentemente, em ascensão; todavia, aumentou entretanto a pressão islâmica para que a população kalash se submeta às palavras de Mafoma - o movimento Tablighi Jamaat , estreitamente ligado aos Talibãs, tem sido responsável por numerosos ataques contra a grei kalash. Se nada for feito para impedir este autêntico genocídio etno-religioso, é um dos mais preciosos bastiões da cultura plenamente indo-europeia que morre perante a versão mais suja e violenta do fanatismo universalista de origem semita.