FINLÂNDIA OBSERVA COM PREOCUPAÇÃO ISLAMIZAÇÃO DO GIGANTESCO VIZINHO ESLAVO
Percebendo porventura o perigo de ter um país islâmico como vizinho, o Ministério Finlandês da Defesa publicou um relatório disponível em Inglês que versa sobre os problemas do horizonte russo. Um dos assuntos abordados é o do Islão na Rússia, e chega-se aí ao ponto de considerar a eventualidade de o gigante eslavo vir a tornar-se maioritariamente muçulmano.
Após o colapso da União Soviética, cresceu a auto-estima e sentido de identidade dos vinte milhões de muçulmanos a viver na Rússia (cuja população total é de cento e quarenta milhões, note-se). Em 1991 havia neste país cerca de trezentas mesquitas; actualmente, há aproximadamente oito mil. Metade das novas mesquitas foi financiada por poderes estrangeiros, nomeadamente turcos, iranianos e sauditas. Em 1991 não havia escolas islâmicas na Federação Russa; agora, há aproximadamente sessenta madrassas, frequentadas por cinquenta mil estudantes.
As mais vastas populações muçulmanas vivem na região do Volga-Urais, no Bashkorstan, no Tatarstan, no norte do Cáucaso e a República da Carélia, registando-se nesta última cerca de vinte mil muçulmanos (totalizando três por cento da população).
Acresce que enquanto a população genuinamente russa está neste momento a braços com uma acentuada crise demográfica, perdendo cerca de quatrocentas mil pessoas por ano, a população das áreas maioritariamente muçulmanas - Tchetchénia, Daguestão e Inguchétia, sitas na região norte do Cáucaso - aumentou desde 2005. Como se não bastasse, a esperança média de vida dos homens muçulmanos é muito mais elevada do que a dos homens russos. Há até quem afirme que por volta de 2015 a maioria dos recrutas militares do exército russo serão muçulmanos. Em 2020, vinte por cento dos cidadãos poderão ser muçulmanos, se a actual tendência demográfica se mantiver. Neste ritmo, a maioria da população da Federação Russa será muçulmana dentro de trinta anos.
A parte muçulmana da população é entretanto etnicamente diversificada, abrangendo os Tártaros do Volga, os Tchetchenos, bem como novos imigrantes vindos de antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central. Partilham todavia um mesmo denominador comum para além da religião: todos se reproduzem a alta velocidade.
Num quadro político-social-religioso destes, é pouco provável que a política interna e externa não seja afectada. Não é impossível de resto que já o esteja a fazer, visto que o Estado russo tem o estatuto de observador no Congresso da Organização Islâmica e adopta uma política obviamente pró-iraniana no teatro internacional. Observa-se todavia algum conflito interno a este respeito, pois que a Rússia, embora procure parceria com o mundo islâmico, considera-se, por outro lado, como um país europeu e está alerta contra a ameaça islâmica.
Para a percepção desta ameaça muito contribuiu a guerra na Tchetchénia, que fez com que a maioria dos Russos considere o Islão como sinónimo de terrorismo, o que se acrescenta à galopante desconfiança e repulsa que marca a população etnicamente russa perante a minoria muçulmana, que enfrenta sérias dificuldades nas áreas maioritariamente russas, com as tensões étnicas cada vez mais acirradas.
Após o colapso da União Soviética, cresceu a auto-estima e sentido de identidade dos vinte milhões de muçulmanos a viver na Rússia (cuja população total é de cento e quarenta milhões, note-se). Em 1991 havia neste país cerca de trezentas mesquitas; actualmente, há aproximadamente oito mil. Metade das novas mesquitas foi financiada por poderes estrangeiros, nomeadamente turcos, iranianos e sauditas. Em 1991 não havia escolas islâmicas na Federação Russa; agora, há aproximadamente sessenta madrassas, frequentadas por cinquenta mil estudantes.
As mais vastas populações muçulmanas vivem na região do Volga-Urais, no Bashkorstan, no Tatarstan, no norte do Cáucaso e a República da Carélia, registando-se nesta última cerca de vinte mil muçulmanos (totalizando três por cento da população).
Acresce que enquanto a população genuinamente russa está neste momento a braços com uma acentuada crise demográfica, perdendo cerca de quatrocentas mil pessoas por ano, a população das áreas maioritariamente muçulmanas - Tchetchénia, Daguestão e Inguchétia, sitas na região norte do Cáucaso - aumentou desde 2005. Como se não bastasse, a esperança média de vida dos homens muçulmanos é muito mais elevada do que a dos homens russos. Há até quem afirme que por volta de 2015 a maioria dos recrutas militares do exército russo serão muçulmanos. Em 2020, vinte por cento dos cidadãos poderão ser muçulmanos, se a actual tendência demográfica se mantiver. Neste ritmo, a maioria da população da Federação Russa será muçulmana dentro de trinta anos.
A parte muçulmana da população é entretanto etnicamente diversificada, abrangendo os Tártaros do Volga, os Tchetchenos, bem como novos imigrantes vindos de antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central. Partilham todavia um mesmo denominador comum para além da religião: todos se reproduzem a alta velocidade.
Num quadro político-social-religioso destes, é pouco provável que a política interna e externa não seja afectada. Não é impossível de resto que já o esteja a fazer, visto que o Estado russo tem o estatuto de observador no Congresso da Organização Islâmica e adopta uma política obviamente pró-iraniana no teatro internacional. Observa-se todavia algum conflito interno a este respeito, pois que a Rússia, embora procure parceria com o mundo islâmico, considera-se, por outro lado, como um país europeu e está alerta contra a ameaça islâmica.
Para a percepção desta ameaça muito contribuiu a guerra na Tchetchénia, que fez com que a maioria dos Russos considere o Islão como sinónimo de terrorismo, o que se acrescenta à galopante desconfiança e repulsa que marca a população etnicamente russa perante a minoria muçulmana, que enfrenta sérias dificuldades nas áreas maioritariamente russas, com as tensões étnicas cada vez mais acirradas.
11 Comments:
Não publicaste, recentemente, um texto em que se mostrava que a Rússia votou ao lado do mundo islâmico contra um dispositivo qualquer das Nações Unidas que condenava o terrorismo islâmico?
PS - Faço notar que a Rússia é um dos apoiantes fácticos mais importantes do Irão e que ambos pertencem à Organização da Conferência de Xangai (a Rússia como membro permanente, o Irão como observador), balão de ensaio de uma aliança militar sino-russa, com a participação de diversos países centro-asiáticos dantes sob dominação soviética.
Sim, o futuro é negro. Ou pior, o futuro é verde.
ao mesmo tempo que diz lutar contra os terrorostas no caucaso, Putin apóia o Irão...vá entender.
Caro Duarte, publiquei sim esse texto que referiste, mas também publiquei um texto em que o embaixador russo junto da OTAN apelava à união da raça branca contra os terceiro-mundistas do Sul que nos odeiam e que ganham terreno no continente europeu (colori estas palavras a verde na tradução porque me fizeram lembrar um certo credo meridional-oriental):
http://gladio.blogspot.com/2009/01/embaixador-russo-apela-uniao-da-raca.html
Como diz este tópico em cuja caixa de comentários agora falamos, na Rússia há estas duas tendência opostas, mas pode ser que uma triunfe sobre a outra, especialmente se soubermos dar uma ajuda: quanto maior for a aproximação russa ao Ocidente, mais poderosa será provavelmente a facção europeísta na vida interna da mais vasta das nações europeias.
A Russia é um país de mil nações
mongois, turcos, arabes, enfim..
é por isso que sao ridiculos aqueles mapas raciais da europa unida que metem toda a russia, do sul turco e arabico ao leste mongolico ou semi-europeu semi-mongolico.
Se a Russia se dividisse por nações e desse independencia às nações muçulmanas que são também racialmente diferentes e ao mesmo tempo fechasse as fronteiras impedindo estes de entrarem e fazerem a sua vida dentro da Rússia ou das várias naçoes Europeias Russas, este problema seria solucionado.
E a Russia tem a vantagem de nao ter dentro de si instalada a mentaliade e os media multiraciais, portanto conseguiria de facto impedir a imigração vinda dessas nações muçulmanas.
Basta dar independencia e fazer finalmente uma Russia racialmente europeia.
"é por isso que sao ridiculos aqueles mapas raciais da europa unida que metem toda a russia, do sul turco e arabico ao leste mongolico ou semi-europeu semi-mongolico."
concordo. a Rússia deve estar dividida.
já sei que vão dizer que "a divisão é fraqueza" e bla bla bla.
mas a verdade é que etnias não-europeias, não podem ter lugar numa nação que se quer Europeia.
Caturo, vá lá. Não insultes a cor verde, sujando-a com tais espécimes.
Lembra-te que é também a cor dos Celtas, bem Europeus e com uma cultura brilhante.
Saudações
Pois, caro camarada - o verde é a cor do pior mas também do melhor. :)
De facto, a Rússia devia ficar-se pelo território até aos Urais (e por acaso continuava a ser o maior país da Europa, e o mais populoso também, com noventa milhões de pessoas).
O problema é o mesmo que a Espanha e o Reino Unido têm - é que não se aceita perder território facilmente.
"concordo. a Rússia deve estar dividida.
já sei que vão dizer que "a divisão é fraqueza" e bla bla bla.
mas a verdade é que etnias não-europeias, não podem ter lugar numa nação que se quer Europeia"
a divisão é fraqueza?
continuar com todo o território parece que também é fraqueza e irá traduzir-se na morte da Russia. Este post prova-o.
Enviar um comentário
<< Home