segunda-feira, fevereiro 09, 2009

BLOGUISTAS «ISLAMÓFOBOS» DEFENDEM LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA NORUEGA

Na Noruega, o governo acabou com a lei que punia a blasfémia. A imprensa do país deu grande destaque a esta aparente liberalização expressão pública.
Todavia, o mesmo governo resolveu estender o âmbito de uma lei que «protege contra expressões odiosas», de modo a poder proibir os ataques contra religiões, facto que a referida imprensa pouco ou nada noticiou...

É o que se chama dar com uma mão e roubar a dobrar com outra. E a imprensa «livre» em silêncio... a chamada imprensa «livre» que tanto grita contra tudo o que lhe parecer uma limitação à liberdade de expressão...

Certo é que a Noruega constitui um pequeno país do norte europeu - pequeno mas, note-se, dos mais prósperos do mundo, tendo por exemplo o melhor nível de vida do planeta... - mas não é menos certo que se a alteração legal em causa protegesse por exemplo o discurso «racista», já toda a imprensa «livre!!!!!» do mundo estava a cair em cima dos viquingues nazis...

E porquê? Porque se está mesmo a ver que a nova alteração legal iria beneficiar a «sensibilidade» de certos imigrantes, adeptos de uma certa religião (qual seria?...)...

Os mérdia dominantes ficaram pois caladíssimos a respeito disto, mas vários blogues deram o alerta. Por estas e por outras é que há tanta gentinha merdiática incomodada com os blogues, é que estes escapam aos donos da grande imprensa e se calhar às vezes dão notícias que não eram para ser divulgadas, porque a sua divulgação «incita ao ódio!» e assim...

Toda a imprensa mundial escusou-se então a comentar o sucedido?
Toda não... a de uma pequena mas verdadeiramente livre nação europeia continua a resistir agora e sempre à censura inquisitorial: na Dinamarca, os jornais descreveram a medida como um ataque à Democracia.

Uma série de bloguistas noruegueses «islamófobos» uniu-se então para realizar um abaixo-assinado, a ser entregue no governo. Reuniram-se 4.485 assinaturas. Pela primeira vez, os blogues fizeram política na Noruega, pois que o governo acabou por deitar abaixo a sua proposta legislativa.