ANTI-RACISTAS ACUSAM POLÍCIA BELGA DE RACISMO CONTRA ÁRABES

Na Bélgica, o movimento francófono contra o racismo, o anti-semitismo e a xenofobia (MRAX) apresentou queixa contra a polícia de Bruxelas por racismo. Segundo o MRAX, a polícia inspeccionou indivíduos com aspecto árabe durante uma manifestação pró-palestiniana; e impediu indivíduos com aspecto árabe de entrarem no bairro Schuman (habitado por judeus). «Alguns até foram presos, enquanto pessoas de pele branca podiam passar sem problemas», alega o MRAX, que considera tal procedimento como uma humilhação e uma violação à lei anti-discriminatória.

Claro que perante uma situação em que pessoas de um determinado aspecto ou proveniência são objectivamente culpadas de cometerem um determinado crime, é perfeitamente natural, e usualmente aconselhável, que a polícia vigie em particular todos aqueles de aspecto ou proveniência afim. Se eu por exemplo fosse inspeccionado num aeroporto porque a polícia andava atrás de algum terrorista português, não poderia levar a mal fosse a quem fosse a não ser ao terrorista português em questão - e, evidentemente, não esperaria que houvesse escândalo pelo facto de eu ser particularmente vigiado pelas forças de segurança. Mas para a súcia antirra os privilégios do escurinho nem se discutem, são para cumprir e acabou-se...