sexta-feira, janeiro 30, 2009

MEMBRO MUÇULMANO DA CÂMARA DOS LORDES AMEAÇOU MOBILIZAR DEZ MIL MUÇULMANOS NA RUA CONTRA WILDERS

Noticiou-se aqui há dias que, no Reino Unido, um membro muçulmano da Câmara dos Lordes, Lorde Ahmed, tinha conseguido que se cancelasse aí a agendada exibição do filme «Fitna», do holandês Geert Wilders. Posteriormente, Ahmed declarou que se alcançado deste modo uma «vitória para a comunidade muçulmana».

O que não se sabia era em que termos é que Lorde Ahmed impôs a sua vontade islâmica: o muçulmano exigiu que se cancelasse não apenas a exibição de «Fitna», mas até mesmo o encontro privado na sala de conferências entre membros da Câmara dos Lordes e o próprio Wilders; para o efeito, Ahmed ameaçou mobilizar dez mil muçulmanos para impedir o político holandês de entrar no edifício e ameaçou também levar a tribunal a colega da Câmara dos Lordes que estava a organizar o evento.

Ora cá está um produto típico do multiculturalismo e da presença forte dessa gente tão civilizada e tolerante que é a hoste de Mafoma - aquilo que o dimiesco Ângelo Correia já anunciara como uma inevitabilidade: a limitação da liberdade de expressão dos Europeus.

E note-se, com especial atenção, que este lorde Ahmed é tido como um muçulmano moderado.

Um moderado.

O sujeito, de origem paquistanesa, era militante do Partido Trabalhista e entrou em 1998 na Câmara dos Lordes por intervenção do então primeiro-ministro Tony Blair. Ahmed prestou juramento sobre o Alcorão. Foi, repare-se, um dos fundadores do Forum Mundial, organização cuja missão seria «promover a paz mundial na sequência do ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001 com um esforço para construir pontes e entendimento entre o mundo muçulmano e o Ocidente, revivendo a tradição do diálogo entre as pessoas, as culturas e as civilizações, baseado na tolerância.»

Tome-se bem nota disto, para se perceber o que é de facto um muçulmano que a politicagem correcta considera «moderado».
É isto que a súcia anti-racista e mundialista idolatra como modelo de virtude.
É isto que a escumalha militantemente cosmopolita quase sacraliza.
É um muçulmano integrado com sucesso na sociedade que o acolheu, um muçulmano que é activo no apelo à paz e à compreensão e ao diálogo entre os Povos e que, entretanto, recorre à ameaça de força física para esmagar a liberdade de expressão.
Porque de facto o muslo não se dá bem com a liberdade de expressão - quando em 2007 a coroa britânica armou cavaleiro o escritor indiano Salman Rushdie (autor da polémica obra «Os Versículos Satânicos», que lhe valeu ter de passar o resto da vida escondido para não ser assassinado por muçulmanos), Ahmed comentou que o autor «tinha sangue nas mãos». Repare-se: tinha sangue sem ter matado ninguém, tinha sangue só porque criticou o profeta Maomé, o que significa que do ponto de vista de Ahmed é tão moralmente condenável como quem mata... a seu ver, não é o provocado que tem de saber controlar a raiva que a provocação lhe causa...
E claro que o caso passa completamente em silêncio no seio dos mérdia tugas, dominados por gentinha que se diz muito amante da liberdade de expressão, porque no tempo da outra senhora não havia e agora há e tal...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

cuja missão seria «promover a paz mundial na sequência do ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001 com um esforço para construir pontes e entendimento entre o mundo muçulmano e o Ocidente, revivendo a tradição do diálogo entre as pessoas, as culturas e as civilizações, baseado na tolerância.»


É a técnica do «policia bom» e do «policia mau».

O objectivo é impôr a charia.

30 de janeiro de 2009 às 16:18:00 WET  

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